09 - O Reencontro dos amantes parte 01
Graziella, então, acabou concordando e foi para o banho. Sua cabeça não parava de pensar nas palavras de Matteo. Era inevitável que agora, morando na Itália, o encontro acontecesse. Mas como ele reagiria? Como ficaria a situação entre eles? O Matteo não poderia, jamais, sair machucado disso. Os pensamentos se tornavam cada vez mais altos e ela sentia a ansiedade tomar seu peito. — Preciso me recompor. — pensou. — Respirou fundo e decidiu deixar que as águas levassem embora todos os seus medos.
Após longos minutos no chuveiro, Graziella começou a se arrumar. Usava um vestido preto colado ao corpo que ia até acima dos joelhos, com um decote generoso no b***o. Seus cabelos estavam soltos e de maquiagem, usava apenas um batom vermelho carmesim. Saiu do seu quarto e foi ao do seu filho. Chegando lá, ele estava vestindo o seu pijama de sapinho, já deitado na cama e conversava com a sua avó, animado.
— Sério, vovó? Eu tô tão feliz! — Matteo pulou para abraçar a avó que sorria de orelha a orelha. Graziella, então, parou por um momento e se aproximou devagar tentando entender o que conversavam, mas Patrícia, foi mais rápida e desviou o assunto.
— Nossa filha, você está linda!
— Está sim mamãe, uma princesa!
Graziella beijou seu filho, se despedindo, e retomou seu olhar para a mãe com curiosidade. Patricia sorriu e acenou para a filha, sem dizer mais nada. Graziella, então, saiu e foi ao encontro de suas amigas.
Carina usava um vestido azul curto, deixando suas pernas torneadas à mostra, e Mia, um vestido vermelho soltinho, com um decote que ressalta seus s***s, a deixando sensual e elegante. As três saíram do apartamento rumo à boate.
— Meninas, já vou avisando que o Henrico tem uma cara meio fechada, um jeitão de mafioso, mas só é tímido. Vocês vão gostar dele... Sem contar que ele sabe muito bem como usar a língua, se é que vocês me entendem. — Carina sorri maliciosa.
— Carina, por favor, menos. Não quero saber sobre suas aventuras sexuais. Dessa vez, estou afim de conhecer alguém e ter as minhas próprias para contar. — Disse Mia, com um sorriso confiante.
— Vocês não existem… Já vou logo dizendo, não vou pegar ninguém só porque vocês querem. Se acontecer, ótimo, mas se eu não sentir uma química, não insistam, por favor. — falou Graziella.
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Campo de Fiori, Roma
Boate Caligula
Quando elas chegam na boate, entram logo para a área VIP, graças aos contatos de Carina. Não tinha como negar, as mulheres eram lindas e por onde passavam chamavam a atenção. Carina, ainda de longe, reconhece a cabeleira ruiva e sorri, indo ao encontro do mesmo. Um moreno que estava ao lado do ruivo, chamou a atenção de Mia, e ela não sabia dizer o que a atraiu mais: seus olhos negros ou o ar de mistério que pairava sobre ele. A mulher sempre foi uma mulher decidida e com os pés no chão. Deixou para trás uma família disfuncional, um passado de abusos e tinha planejado toda a sua vida nos mínimos detalhes, considerando todas as circunstâncias e seus objetivos. Odiava contratempos, e por isso se livrou de todos eles. Mia, gostava da sensação de controle, mas estava, neste exato momento, querendo flertar com aquele imprevisto sedutor e atraente.
Já Graziella, quando viu aqueles cabelos loiros, sob pequenos flashes de luz no salão, foi invadida por uma sensação familiar, um pressentimento estranho. E assim que aquela silhueta se virou para olhá-la, todo o seu mundo parou de girar, constatando o que ela mais temia: era ele.
Piettro estava sentado com os seus amigos e a sua mente estava longe. Por algum motivo, na noite anterior, ele teve um sonho com ela, e não conseguiu tirar a sua imagem da mente durante o dia inteiro. Por um momento, quis desistir de sair, mas quando pensou em ir para casa, mudou de ideia. Não queria mais motivos para se aborrecer, muito menos dar de cara com a mulher raivosa que o esperava todas as noites. Quando Henrico fez sinal de que as mulheres tinham chegado, ele foi tirado dos seus devaneios e virou-se, para encontrá-las, mas logo sentiu o seu peito gelar ao reconhecer aquele par de olhos azuis, quase perolados, o observando com atenção. Olhos azuis encaram os perolados e ficam presos por uns segundos, no seu próprio transe.
Luiggi reconheceu Graziella, e sorriu ao vê-la novamente. O moreno a cumprimentou, educado, e se deparou com um par de olhos esverdeados o encarando, com curiosidade, e se sentiu fisgado. Um sorriso quase escapou por seus lábios, mas ele conseguiu se recompor a tempo, e a encarou de volta, retribuindo a intensidade. Era como se os dois estivessem numa disputa para ver quem perderia a postura primeiro… porém, m*l sabiam, que compartilhavam do mesmo gênio teimoso. Henrico, por sua vez, ficou sem entender as investidas dos amigos, mas retomou a atenção à sua belíssima acompanhante.
— Luiggi, Pietro, essa é a minha loirinha, Carina Rossi. — Ela sorriu e acenou para os rapazes. Mia sorriu divertida, sem cortar o contato visual, arrancando um sorriso do moreno, e Graziella olhava para Piettro, mas não consegue falar nada.
— Essas são minhas melhores amigas, Mia Fontana e Graziella Lombardi. Henrico, de imediato, arregalou os olhos e entendeu a reação do amigo. Era ela… a morena do amigo. Percebendo o clima, Henrico puxou Carina para dançar e Luiggi entendeu o recado convidando Mia, deixando os dois frente a frente apenas se olhando.
— Pensei que nunca mais fosse te ver…. Falou o Piettro olhando nos olhos. — Se eu te disser que sonhei com você ontem a noite, você acreditaria? — sussurrou se aproximando da morena, que estava ainda parada sem conseguir se mexer. — Você está linda, como sempre… — falou se aproximando dela. Graziella fechou os olhos e suspirou, não podia negar a ligação que eles tinham… era algo que não tinha controle. Abriu os olhos e o fitou respondendo:
— Você também está lindo. — respondeu com as bochechas coradas.
Isso foi demais para a sanidade do loiro, que se aproximou, reduzindo ainda mais a distância entre eles, segurou na sua cintura puxando o seu corpo para próximo de si, roubando-lhe um beijo. Um beijo tão inesperado, que ela não soube como reagir, Piettro pressionou o corpo pequeno contra a parede, enfiando a sua língua selvagem na sua boca. No primeiro momento, o seu instinto foi empurrá-lo, mas o homem a segurou forte nos seus braços, e ela foi traída pelo próprio corpo, se rendendo por completo, quando ele aprofundou o beijo. Graziella passou os braços ao redor do seu pescoço e o puxou para mais perto. Ao perceber que estava entregue, ele levantou-a, e foi enlaçado pelas pernas da morena ao redor da sua cintura, e a levou até a mesa mais próxima, jogando tudo o que estava em cima no chão. Ele colocou-a sentada, e se encaixou entre as suas pernas. Graziella sentiu a mão grande do loiro, puxar a sua nuca e os seus cabelos, e passou a controlar o ritmo do beijo caloroso que a castigava da melhor maneira possível.
Piettro apertou a cintura fina da mulher com a mão livre, e logo depois tateou o seu corpo até chegar aos seus s***s. Quando os apertou, por cima do vestido, foi impossível conter o gemido. Os lábios da morena foram novamente invadidos pela língua quente do homem, e Graziella sentiu o seu corpo arrepiar. A sua mente estava nublada e não pensava em outra coisa a não ser desfrutar de cada segundo daquele momento.
Graziella Lombardi
Meu corpo se entregou por completo às suas carícias. A minha pele incendeia a cada toque, e é como se tudo de mim gritasse por ele. Assim que percebo que ele já estáva querendo passar dos limites, sinto toda a ansiedade e a euforia da excitação percorrer o meu corpo ao mesmo tempo. Ele desce o beijo até o meu pescoço chegando ao meu ouvido e com o meu lóbulo entre os dentes, sussurrou:
— Senti saudade de beijar esses lábios, do seu cheiro… de tocar o seu corpo.
Piettro voltou a beijar meu pescoço, apertando minha cintura e esfregando seu m****o inchado na minha i********e, me deixando ainda mais excitada.
— Não podemos Piettro…— gemi. — mordeu o meu pescoço e eu deixei escapar um gemido. — Ahhh… isso é tão errado…
Voltou a beijar-me mais uma vez, como se quisesse gravar cada canto da minha boca. Quando os nossos lábios se separaram, ele segurou o meu queixo com força, me fazendo encará-lo.
— Tão errado, mas ao mesmo tempo tão certo… eu preciso de você, você não imagina o quanto.
Piettro me beijou novamente, dessa vez, com volúpia. Suas mãos adentraram o meu vestido subindo até a minha cintura. Ainda me beijando, me deitou sob a mesa e desceu as carícias para o meu colo e a minha barriga, e sorriu ao ver a minha minúscula calcinha molhada. Beijou a minha i********e por cima do tecido, me fazendo arfar…
— Ann… Piettro…