Sopro de vida

1293 Words
O dia parecia triste, a casa parecia vazia por mais que Alessandra vivesse presa, os empregados comentava uns com os outros sobre a morte de Alessandra para eles a jovem se matou por sofrer tanto a notícia se espalhava que o chefe da família Messima tinha ficado viúvo, Matteo não acreditava ele balançava Alessandra ainda no seu leito, seus pais foram avisados da Morte da filha, todos ficaram sabendo, Esma por sua vez manteve o sigilo total pois sabia que 24h depois Alessandra ia acordar do sonho profundo, Matteo questionava o que tinha acontecido. Ele esbraveja no corredor do hospital assim como soqueou o rosto do médico por não saber o que aconteceu com Alessandra, tudo ali se transformou em puro luto, e o começo da loucura de homem, Esma foi encarregada de preparar o corpo de Alessandra onde a mesma escolheu um vestido branco, penteou os cabelos de Alessandra em meio ao choro de Matteo, inconformado ele negava com a cabeça ele parecia louco! Sua mãe tentou lhe acalmar mais aumentava mais e mais o desespero e a dor da perda, os lábios de Alessandra se tornaram roxos assim como sua pele gelada a mesma foi colocada no caixão e com um véu cobriram seu corpo. - Tão bela, morrer desta forma deixando o Homem que Ama- Cassia dizia para suas amigas ao lado do caixão fingindo choro perante o corpo de Alessandra. - Coitado do Matteo! Dar para ver que ele ama ela- outra senhora falou soluçando sem ao menos conhecer Alessandra. - Cunhada!- o choro falso de Ângela tomava conta do Salão sendo amparada pelos seguranças da família. - Eu não acredito! Eu não acredito, Amor volta pra mim, sou eu Matteo! abre os olhos- Matteo tocava no rosto de Alessandra em prantos. - Calma meu filho!- Cassia tentava consolar Matteo até que um grito ecoa dentro do Salão. Assassino! Miserável, você levou de mim minha filha. O pai de Alessandra aparece aos gritos e ao lado estava sua esposa que ao ver Alessandra desmaia no meu do salão enquanto o pai de Alessandra apontava uma arma para Matteo. - O que faz aqui? Saia da minha casa agora!- Matteo disse em um tom ameaçador enquanto todos apontavam as armas para o pai de Alessandra. - Não vou sair! Tu me disseste que ia cuidar da minha menina como uma pedra preciosa, e hoje vejo ela morta. - Você a entregou para mim, não tem nenhum direito de falar nada, saia da minha casa ou eu mesmo vou ti tirar daqui seu verme- Matteo dizia trincando o maxilar de raiva assim como fechava seus punhos. - Ela é minha filha!- o Pai de Alessandra diz vermelho de tanto chorar. - Ela não é mais!- Matteo diz e os seguranças levaram o mesmo dali aos gritos se debatendo o choro tomou conta dali no mesmo instante que todos olharam também a Família Capone toda reunida para prestar suas condolências, dentre eles estava Oto Capone. - Nós sentimos muito sua perda. As palavras não saiam da boca de Matteo para ele tudo passaria de um sonho e logo logo Alessandra voltaria para ele, Oto admirava a beleza de Alessandra no Caixão enquanto todos estavam distraídos o mesmo estão colocou uma correntista nas mãos de Alessandra. - Não dar para acreditar! Espero um dia te ver na próxima vida- ele dizia como se algo faltasse nele e o mesmo pensava: Como posso sentir tal dor se não a conhecia? Oto se fazia essa pergunta, a madrugada era marcada por silêncio o escândalo da morte da jovem percorria as ruas da Itália e a fama de Matteo se elevou pois todos ficaram sabendo da crueldade do mesmo, mas tudo passou despercebido pelo luto. Esma sabia que o efeito do remédio duraria 24h então começou apressar a família Messima dizendo que Alessandra já estava roxa que os perfumes que a mesma tinha colocado no corpo de Alessandra não ia fazer mais efeito, sobre o desespero de Matteo fecharam o Caixão e a levaram para o cemitério da família Messima, mais Alessandra seria posta em um jazigo e não seria enterrada, todos foram e por fim Alessandra foi sepultada.. Esma andava de um lado para o outro esperando com que todos saíssem dali, as horas se passava e cada movimento do ponteiro daquele relógio a fazia suar, a madrugada estava fria pois nevava, Esma então saiu da mansão até o cemitério, abriu a porta do jazigo o frio ecoava Esma abriu o Caixão, tirou o véu e tocou no rosto de Alessandra, esma dava leve batidinhas no rosto de Alessandra e a mesma não correspondia... Alessandra Narrando. Estava em um sonho! Nele eu corria sem rumo pelas ruas, descalça e desnorteada parecia que algo corria atrás de mim e eu corria desesperada tentando me refugiar nas casas todas estavam fechada eu corria até me ver a beira de um precipício eu sentia que eu ia cair até sentir alguém segurar minha mão quando viro para ver quem era uma voz sussurrou ao meu ouvido. - Alessandra? Tá na hora acorda... Alessandra desperta! Um grito tomou conta de mim e eu me levantei, e vi que estava sentada no caixão e ao meu lado estava Esma. - Esma? O que aconteceu?- perguntei meia confusa. - Você voltou, vamos menina você não tem tempo- ela disse me ajudando a descer do caixão, quando vi que na minha mão tinha uma correntinha de quem será? De qualquer forma vou por ela no meu pescoço vai simbolizar um novo começo- Esse papel foi o papel que seu irmão me entregou pega!- ela me entregou. - Esma obrigada!- digo abraçando a mesma. - Seja feliz menina! Ela disse com os olhos lacrimejando e eu chorava mais ainda, calcei os sapatos que ela me entregou até ouvir pessoas chamando a Esma. - Vai menina, vai- ela disse e eu corri em meio aquela neve, estava forte fui rumo a floresta eu corria como nunca aquele vestido não estava ajudando eu via que o dia ia amanhecer e pude ver de perto a neve. - É neve?- digo estendendo a palma da mão e vendo cada floco cair sobre mim- Tanto tempo presa, não via isso há anos me sentei no chão e fiquei acariciando a neve, levanto alegre vendo o dia nascer. - Estou livre! Estou livre- digo pulando e saltitando no meio de uma estrada, quando um carro frea em cima de mim, assustada eu cair, até que desce uma mulher - Você está bem?- ela pergunta mas ao me ver ela se assusta- Você?- ela perguntou me olhando Sério. - Eu?! Não sou ninguém, estou bem obrigada- levanto saindo. - Moça! Ela grita e eu corro dali e ele estava atrás de mim. - Não me siga! Deixe-me em paz- continuo correndo. - Moça espera- ela disse e eu corria mais. - Não sei para onde vai, mas deixa eu te dar uma carona, está nevando muito pode adoecer. - Eu já falei me deixa em paz- eu disse parando. - Teimosa! Vamos eu te levo para qualquer lugar. - Não confio em você- digo. - Eu dou a minha palavra- ela se aproximou mais de mim, e eu dei um passo para trás ela estendeu a mão e eu olhei para os lados. - Se ficar muito tempo assim pode ter uma hiportemia, não chegará a cidade , você não tem escolha- ela disse e eu suspirei pegando na mão dela, eu tinha que arriscar não podia voltar para lá. - Aeroporto!- digo - Tudo bem!- ela diz me olhando a toda hora. - Não me faça perguntas- digo de cabeça baixa e ela continuou calada, olhava pelas janelas e via o quanto era lindo tudo aquilo estou livre...
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