O sono da morte

1202 Words
Continuação: Eu chorava todos os dias pensando no meu irmão e que a culpa foi minha, e que podia ser diferente se eu tivesse não aceitado a fugir com ele, ele estaria vivo até agora, eu estava tão magra, não comia e nem bebia, presa eu ficava escutando ainda por cima o insultos da minha sogra, todos os dias Esma vinha com a bandeja de comida. - Estou novamente aqui! Essa é a sua comida- ela coloca a bandeja no criado-mudo - Não estou com fome!- digo já chorando. - Tão nova menina, você quer morrer? - Seria o fim do meu sofrimento e agora eu perdi meu irmão, aquele desgraçado matou ele- Nem que eu morra eu vou continuar tentando sair desse inferno, meu irmão Morreu por isso- eu disse. - Menina, eu entendo seu sofrimento. - Entende hahaha, você me vestiu para que ele me usasse, e agora vem dizer que me entende? Tá querendo brincar comigo- digo furiosa. - Não!- ela fala- Eu quero ajudar você. - Ele te mandou aqui não foi? Ele quer me testar para me ferir mais ainda não é?- pego no colarinho da roupa dela. - Não, não estou menina calma- ela me segura. - Calma? Você quer para mim ter calma- estava desesperada a dor e o luto ainda me consumia. - Eu vou te ajudar a sair daqui, e o chefe nunca vai saber, até porque você vai estar morta- ela disse fazendo-me sentar na cama - Quê? - Eu sei de um remédio que vai parar todo o seu corpo, inclusive seu coração, mas acordará horas depois. - Você está louca?- pergunto - Preciso fazer algo bom nessa vida, menina eu trabalhei aqui anos da minha vida vendo as mulheres dessa família sofrer, eu não posso mais ver isso. - Eu não confio! - Eu estou falando a verdade, é a única chance de você fugir sem que ele te ache menina- vi preocupação e sinceridade nos olhos daquela senhora. - Você vai me ajudar mesmo?- pergunto chorando. - Eu vou te ajudar! E você pode ser livre menina- ela disse rindo até ele aparecer na porta. - O que faz aqui?- ele pergunta. - Estava tentando fazer a menina comer- ela se levantou rápido. - Continua com esse luto? Se vista hoje vou me deitar contigo- ele disse e a repulsa e o ódio tomou conta de mim. - Já estou saindo- Esma disse saindo me olhando e eu me levantei e fui me vestir, naquela noite eu sentir o pior dentro de mim ele apertava meu pescoço no ato, eu vou aceitar a ajuda de esma nem que eu morra, não é a primeira tentativa eu nunca mais vou sofrer com esse homem. Sentir um pouco de esperança ao ver a luz do sol naquele quarto obscuro, levantei da cama e me sentei próximo da janela imaginando o dia que eu vou ser livre, ele já tinha ido embora do meu quarto, então fui para o banheiro esfregar meu corpo tentando apagar o toque dele em mim, sentada no chão eu chorava como nunca, até escutar 3 batidas na porta levanto enrolada na toalha e era Esma. - Tudo bem com você? Ele te machucou. - Mais do que estou machucada? Não tem mais nada que me feri- digo. - Eu vou te ajudar! Pelo menos tenho que cumpri a promessa. - Promessa?- pergunto. - Seu irmão! - Meu irmão? Como sabe. - Ele implorou para que eu ajudasse você caso o pior acontecesse e eu prometi no seu leito- ela disse. - No seu leito?- pergunto. - Sim! Ele ainda foi trago para cá, e aqui ele foi morto com seu amigo, antes que ele morresse ele foi levado para os fundos da casa jogado ao vento frio, me compadeci e fui até ele e ele me fez prometer- ela disse chorando. A dor era grande, e eu não podia me conter só de imaginar. - Hoje a noite vou buscar o remédio! Você tem que está preparada- ela disse tocando no meu rosto e eu confirmei com a cabeça, as horas se passava e eu estava ansiosa e nervosa, mas não sentia medo, ao decair da noite eu ficava apreensiva todos os dias ele vinha para meu quarto na, hora do jantar Esma apareceu no meu quarto com a bandeja. - Senhora! Vim trazer seu jantar- ela falou toda desconfiada, pois ele estava no quarto. - Eu já disse Esma, eu não estou com fome- digo disfarçando. - Vou sair daqui para não amassar a cara dessa mulher assim como eu fiz com o amante dela- ele disse saindo furioso. - Não temos tempo Menina! Beba este remédio- ela fala me entregando uma cápsula pequena e preta. - Seja o que Deus quiser- digo tomando. - Agora venha minha menina, deite- se aqui, você vai sentir um sono e adormecer, o que para você pode parecer um sono, para seu corpo será parada total como se todos os seus órgãos entrassem em sono profundo com você e nenhum médico achará a causa da sua morte, pois este remédio não deixa vestígios- ela disse e eu levemente comecei a sentir um sono até que apago. Esma Narrando. Trabalhei anos para essa família e sempre via o sofrimento das moças que se casavam, umas eram por amor, mais outras não, quando vi essa menina de cara fiquei com dó, afinal seu Matteo é o mais c***l de todas da família quando ela tentou fugir pela penúltima vez eu vi ele trazer o tal amante e atirar no peito dele e na cabeça do Amigo, eu vi ele deixar o homem dar seus últimos suspiros no fundo da casa como um animal, fui até ele e o mesmo quando me viu se pôs a chorar. - Ajuda ela- ele disse suspirando. - Ela quem? Não fale meu jovem- digo chorando. - Minha irmã! Esma ajuda ela a fugir- ele disse apertando minha mão. - Não posso fazer isso- digo. - Promete Esma?- ele falou tossindo- Por favor promete- ele disse chorando e eu não pude negar. - Eu prometo- digo chorando mais ainda vendo o mesmo ficar com o olhar vago, e depois soltar minha mão assim como seus últimos suspiro. - Porque está aqui Esma?- Matteo perguntou e só assim pude ver o quanto este homem é c***l. - Estava rezando pela alma dele- digo de cabeça baixa. - Saia que vou mandar levá-lo daqui. Eles levaram ele e eu fiquei com aquilo na minha cabeça por dois dias, eu não conseguia dormir, até falar com Alessandra ela estava muito abatida, não comia e nem bebia, então resolvi ajudar ela, dei um jeito de conseguir esse remédio antigo era somente da minha família, todos tinham esse remédio foi aí que dei a ela e fiz com que ela deitasse na cama e minutos depois sentir ela parar de respirar. - Alguém ajuda!- gritei. - O que foi?- Matteo chegou com seus seguranças. - Vim buscar a bandeja e a encontrei, assim ela não respira- finjo meu desespero, ele ficou transtornado a pegou no colo e saiu descendo as escadas gritando, o resultado eu vou ver depois no funeral dela.
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