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A Princesa Perdida

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Blurb

Desde pequena coisas estranhas acontecem ao redor de Heloísa, os desejos de sua mente se tornam realidade, desde ganhar determinados brinquedos ou até mesmo desejar que outra criança se machuque.

Era apenas uma criança e não entendia que existiam coisas além de seu pequeno mundinho.

Aos 7 ao se deparar com uma criatura n***a e de olhos cristalinos memórias de uma vida que não era dela surgem aos montes...

Anos depois, ela deixa o local onde cresceu e parte para o mundo, onde encontra coisas com a qual nunca sonhou... Um mundo onde fadas, dragões, vampiros, lobisomens e muitos outros seres existem e estão espreitando nas sombras.

Um homem no corpo de uma fera, um amor praticamente impossível...

Bem e m*l batalhando mais uma vez.

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Prólogo
Um passeio costumeiro, um lindo final de semana. O lugar? Um parque de diversões. Para uma criança abandonada pelos pais em um colégio interno, estar naquele lugar era melhor que Natal + chocolate quente. Antes que conte essa história, permita que me apresente, sou Heloísa Gross Lane, hoje completo 18 anos, cresci em um colégio interno em Londres e não tenho amigos. A única pessoa que torna meus dias suportáveis se chama Cher, ela é a diretora do colégio. Apresentações feitas, vamos voltar ao dia em que conheci uma bela fera. Posso afirmar sem qualquer dúvida o exato momento em que tudo passou de sonho a pesadelo. Vi uma pequena borboleta, fiquei encantada, comecei a seguir a coisinha, estávamos caminhando, na verdade, eu caminhava enquanto a criaturinha voava em direção à floresta, só quando parou e cheguei perto o suficiente pude absorver sua beleza, mas também notei que não era uma borboleta e sim uma mulher em miniatura, ela tinha asas! Você deve estar imaginando que sou louca! Afinal de contas não existem mini mulheres voando por aí com belas asas, mas aos 7 anos aquilo era a coisa mais linda que já vi! Então de repente ela se tornou insignificante diante do animal n***o que surgiu a apenas alguns passos de distância, perfeito, lembro ter pensado, seu pelo reluzia diante da luz do sol, impossível não querer tocar pelagem de aparência tão macia, meus dedos doeram de necessidade, mesmo nesse momento sinto essa necessidade, apenas a memória da fera é suficiente para me fazer arrepiar. Naquele momento foi como se ela estivesse me chamando, inevitável e imprudentemente me aproximei, com calma. Quando estava perto o suficiente notei seus belos olhos azuis, eles pareciam guardar o oceano. Sua pelagem era n***a, o animal era enorme. E quando digo enorme quero dizer enorme mesmo, tipo gigantesco! Poderia acabar comigo em um piscar de olhos. Me aproximei curiosa, querendo tocá-lo, levantei a mão e em resposta ele levantou a pata enorme, não tive medo, ele estava me chamando, pedindo que o seguisse, sua pata parecia estar mudando de forma, se tornando algo mais humano e foi nesse momento que alguém apareceu gritando para que me afastasse do animal h******l, tenho certeza de que ele não queria me machucar, mas em um movimento rápido demais para um animal tão grande a marca de suas garras foram impressas em minha barriga, e então ele desapareceu na mata com um pedido de desculpas nos olhos… Um pedido silencioso. […] — Isa? — Cher chama. — Pode entrar. — Largo a bolsa que estava arrumando. — Podemos conversar? — pergunta simpática e já imagino qual é o tema da conversa. — Claro, fique à vontade. — Indico a cadeira enquanto me arrumo na cama. — Quer explicar o que aconteceu mais cedo? — ela é paciente como sempre. — A culpa não foi minha. — Ganho um olhar de repreensão. — Desculpe, apenas coloque a culpa em mim, só não me pergunte como ela foi parar na fonte, juro que não sei. — É a pura verdade, não faço ideia de como aconteceu. — Então vocês discutem e no momento seguinte ela está na fonte? — observo seu sorriso de deboche. — Exatamente, só pensei que ela deveria tomar um banho e esfriar a cabeça. — Sou sincera. — Mas não encostei nela, se é o que está perguntando. — Isa… — seu tom é algo que imagino que as mães usam para repreender filhos malcriados. — Nunca menti para você, e não estou mentindo agora. — Respiro fundo. — Não podem me culpar por todas as coisas estranhas que acontecem por aqui! Odeio isso, odeio que seja sempre culpa minha… — engulo as lágrimas, não vou chorar. — Heloísa. — Seu tom é gentil. — Não estou te acusando de nada, mas precisa se controlar, quando desejamos coisas, elas podem acabar se tornando realidade. — Fala calma, como só ela consegue ser. — Não é assim que funciona, sempre desejei conhecer meus pais e nunca aconteceu. — Me arrependo, sempre acontece quando digo essas coisas, preciso ser forte, meus pais não merecem minha tristeza. — Estou cansada… — Entendo, você fará uma longa viagem amanhã. — Se levanta e caminha em minha direção. — Não sei se vou suportar que vá embora! — olho para a senhora que estica os braços e pega meu rosto entre as mãos. Ela poderia ser minha avó, queria que fosse, com aparência angelical e os olhos mais lindos que já vi, seus cabelos brancos, sempre soltos, não sei como aguentarei estar longe dela. — Vou ficar bem, não se preocupe. — Minto. — Vamos conversar amanhã, antes que parta. — Ganho um beijo na testa, então ela sai. Minha noite é cheia de pesadelos, mas não como os de sempre, onde um único ser reina com seus belos olhos azuis. Estou diante de pessoas estranhas, elas gritam e trocam acusações, dizem entre ofensas que são meus pais, que vieram me buscar, o cenário muda para um lugar em chamas onde coisas monstruosas e grotescas brigam, corpos estão caídos no chão, o cheiro de sangue me faz engasgar e então tudo se esvai em caos e fumaça. […] Acordo às 06:00 da manhã, coberta de suor e ofegante, o que não é novidade. Me levanto e tomo banho frio, volto para o quarto e sem perceber me vejo parada em frente ao espelho, os dedos na cicatriz que carrego na barriga, sinto uma necessidade sobrepujante de reencontrar aquela criatura. […] Já estou pronta quando me chamam. Hoje vou para os EUA, para uma faculdade em Washington, propriamente dito em Seattle. Cher está triste e claro, preocupada, sinto o mesmo, afinal de contas são cerca de 5.898,53 km de distância. — Tenho dois presentes para você. — Volto ao agora e a encaro. — Não precisa, você sabe… — ela não me deixa falar. — Tome. — Coloca um colar lindo na minha mão, ele é de ouro com um pingente em forma de meia-lua. — É lindo! — realmente é. — Use-o sempre, vai nos manter unidas. — Não irei tirá-lo por nada, me ajuda? — viro de costas. — Também gostaria que ficasse com isso. — Olho o que é e nem sei como reagir, meus olhos se arregalam de surpresa. — Isso é uma varinha? A senhora está me dando uma varinha, de ouro? — é claro que estou perplexa. — Só fique com ela, será de grande ajuda quando precisar… — pego o objeto e coloco na bota de cano longo, não posso perguntar se está louca ou vai pegar de volta e usar para me bater. — Amo você. — Meus olhos estão cheios de lágrimas. — Também amo você, minha pequena blue. — Ao ouvir meu apelido de criança, lágrimas caem, ela me abraça apertado. Pouco tempo depois já estou a caminho de Seattle. Rumo ao um mundo do qual jamais quis fazer parte, o mundo que me mostrou meu grande amor e meu maior carrasco! Tola fui eu pensado que a saudade seria meu maior problema!

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