Dália Narrando:
Por onde começo a me apresentar, sou Dália, filha do Doutor Juiz Lázaro, o maior do Rio de Janeiro, ele coloca todos os criminosos atrás das grades, e não tem dó e piedade de ninguém, a não ser de uma pessoa eu. Meu pai sempre me tratou como a filhinha dele, mas como cresci observando o meu pai, a ser o melhor e a conquistar os seus sonhos.
Meu pai começou como um policial, ele e a minha mãe tinha avida perfeita sabe, até o dia que dois caras em uma moto encurralou meu pai, ele estava indo no cinema com a minha mãe, eu fiquei com a minha vovozinha, meu pai levou vários tiros, mas graças a Deus ele resistiu, mas não foi fácil, ele teve que passar por muita fisioterapia, e se esforçar ao máximo, seu único objetivo era, se vingar do homem que mandou m***r ele e a minha mãe.
Minha mãe Laura, ela era incrível, sempre tenho saudades dela, ela morreu no carro mesmo, o enterro estava cheio, tinha muitos amigos, e familiares, a minha mãe era especial, professora infantil, e sempre cuidou de todas as crianças de comunidade, ela não se importava que o meu pai era policial, ela nunca ligou para o perigo, quando aparecia alguém pedindo ajuda, ela sempre estava lá.
Depois que a minha mãe morreu, o meu pai me mandou para fora do país, estudei nos Estados Unidos, por anos, morando com a minha avó, ela não é aquelas mulheres velhas não viu, ela teve o meu pai com quinze anos, os pais dela expulsaram ela de casa, mas ela saiu com o meu pai nos braços, e cuidou dele, hoje em dia o meu pai é tão grato a ela, por ter criado ele como pode, mas ter zelado por ele, que ela é a rainha dele, e eu sou a princesa.
Cursei direito na faculdade, do exterior, mas não sou normal, tenho o QI muito alto, e terminei a escola três anos antes, logo a faculdade não foi diferente, tenho vinte anos agora, e estou entrando em um curso para ser a juíza no Rio de Janeiro, o meu pai ainda não sabe de nada, ele acha que vou ficar aqui, mas amanha estou voltando ao Brasil, a minha avó vai ficar, pois ela arrumou um namorado, e está louca por ele.
Arrumei as minhas coisas e me despedi de todos os meus amigos aqui, e a saudade que vou ficar da minha vó, vai me deixar sem chão, mas sei que preciso evoluir e fazer a minha vida, está na hora de criar as minhas asas e voar.
Bem, nesse tempo eu não consegui namorar muito, só conheci idiotas aqui, eles se acham o filho do papai, e que podia fazer o que quiser comigo, mas comigo não meu amor, o primeiro que tentou me forçar a t*****r com ele, peguei ele pelo p*u, e quase arranquei as bolas dele com as minhas unhas, ele foi para no hospital, mas claro que não disse o que aconteceu, depois dele a faculdade toda ficou longe de mim, sai com outros, mas nada comparada ao que ele fez, o homem tentou me beijar a força, só mordi a língua dele, e só não arranquei porque estávamos com muitas testemunhas. Se o meu pai fez uma coisa certa nesse mundo, foi me ensinar a me defender e que ninguém pode me obrigar a nada.
Depois disso fiquei conhecida na faculdade como a intocável, nenhum homem se aproximava de mim com segunda intenção, eu sou tão inteligente que nunca liguei, eu sei que o dia que achar a pessoa certa vai rolar, e não com um i****a, mas não vou mentir, eu amo o desafio e a adrenalina de quando eles me provocavam.
Aluguei um apartamento na praia do rio, quero um lugar só meu e não morar com o Juiz, se não ele nunca vai deixar eu fazer nada, e nem sair de casa sem os seguranças dele, e o que eu quero é tudo ao contrário disso. Quero a minha liberdade, quero ter as minhas experiências e o melhor ter um s**o gostoso algum dia com um homem de verdade, e não um moleque que pensa apenas que sou um objeto, será que esse homem ainda existe?
Quando estava no voo, estava vendo as notícias do Rio de Janeiro, parece que os conflitos entre os morros esta a todo o vapor, e com isso muitos inocentes morrerem, é uma das minhas prioridades, acabar com todos esses bandidos.
Mandei mensagem para a minha melhor amiga, mesmo quando eu fui embora ela manteve contato comigo, ela sempre me deu apoio, e todos os dias conversamos via video, ela que vai me buscar no aeroporto, estou com tanta saudade da minha cidade, lembro de como as praias eram, e povo tudo dançando, as crianças correndo e brincando, lá fora as coisas não são assim, as regras de boa vizinhança são outras.
Quando cheguei ao aeroporto do Rio de Janeiro, ela estava me esperando, com uma placa enorme e balões com luzes, ela sem me surpreende, sai correndo ate ela, e abracei…
_Amiga, quanto tempo, que saudades, você está tão linda._ Disse a para ela correndo quase caindo com a mala pesada.
_Gata está você meu amor, olha só, dá uma voltinha, olha esses cachos ruivos, e tomei fermento para crescer o peito e a b***a? _ Betina me olhou sorrindo e gritando como sempre.
_Não amore, isso é esforço na academia, e muita dieta, estamos maravilhosas.
_Vamos que estacionei em lugar proibido, e vou levar multa, e se acontecer isso meus pais vão me m***r. _ Ela foi me puxando.
_Você como sempre é louca, que saudade estava de você. _ Peguei os balões e sai correndo com ela, as malas estavam quase indo sozinhas com a corrida, e os guardas gritando que não podia correr, chegamos no carro, e adivinha já tinha o papel com a multa em cima.
_ Mer.da! Meus pais vão me m***r, mais uma... Vou acabar perdendo a minha habilitação. _ Olhei para ela gargalhando da situação...
_Se voce respeitasse mais as leis meu amor, nada disso teria acontecido. Agora vamos quero conhecer o meu apartamento novo, e toma um longo banho depois desse voo, e ver o meu pai.
_ Não mesmo, seu pai vai ver só amanha, hoje é a noite das mulheres e vou te levar em um Baile, o mais fo.da do Rio de Janeiro. _ Betina me olhou estranho, mas do que essa louca tá falando, Baile?