Pitbull
Pitbull Narrando:
Meu vulgo é Pitbull, aqui no morro o que falo é lei, e se não gostar é vala e pronto, os moradores do morro me respeitam, eu não tenho mais os meus pais, apenas um irmão novo, ele tem doze anos, a p***a do meu pai antes de morrer engravidou uma p**a, e assim que ele morreu, ela largou o moleque comigo e se mandou no mundo.
Tudo que faço é pensando nele, quero um futuro para Neném, é assim que chamamos Tony aqui no morro, como trato ele como um bebê, o vulgo pegou, crio ele desde cinco anos, a pu.ta da mãe dele nunca voltou, ou nem quis noticias de Tony, um dia se ela voltar ao morro, vou mostrar para ela o que Pitbull faz quando mexe com seus filhotes.
Não tenho fiel no morro, aqui todas me conhece, tenho uma lista de novinhas, mas apenas fico com elas uma vez, a saio fora, e detalhe p**o a noite de todas elas. Não quero enrosco do lado, tenho o meu braço direito no morro, o nome dele é Lucas, mas chamamos ele de Taz, sabe aquele desenho do Taz d***o da tasmânia é como ele fica quando perde a paciência.
Taz é o meu sub do morro, e confio a minha vida a ele, sempre teve ao meu lado, ele tem uma fiel, que não vale o prato que comi, mas ele é louco por ela, e do ligado que tem até chifre, mas não diz que coloca a mão no fogo por ela. Mas to com uns rolos aí, e vou mostrar quem a miserável é de verdade.
Vamos lá, tenho trinta e dois anos, sou muito cuidado com a minha aparência, acordo cedo todos os dias para malhar o corpo, e depois faço a minha rotina, acordar o meu maninho, e levar ele para a escola dos playboy no asfalto, tenho a minha ficha limpa, graças os lucros do morro, e a minha paciência com os vermes do asfalto, tudo mando de cuzão, querendo levar um pedaço do lucro do trampo dos outros. Na real p**o eles para não ter invasão no morro, não quero morador e vapores meus levando tiro de graça para sem vergonhas.
Tenho diploma em administração, o pai aqui é estudado, falo fluente inglês e espanhol. Mas isso não foi graças ao meu pai não viu, e sim ao meu padrinho, ele era o dono do morro, e assim que ele morreu deixou o morro para mim como herança, mas isso aqui tá mais para carga de vida, vivo cada momento como se fosse o último, pois não sei se no final do dia ainda vou estar vivo.
Tony é a minha dor de cabeça, ele gosta da vida do morro, e acha que não precisa de estudo, que é só ter uma arma na mão e ser dono do morro, que tudo vem fácil, principalmente as mulheres, o moleque m*l saiu das fraldas e só quer comer.
Já passei a visão para ele varias vezes, mas ele acha que só to colocando medo nele, ele não quer abrir o olho e ver a verdade, responsabilidade e peso que é ser dono do morro.
Po.rra só quero o melhor para meu maninho, queria que fosse esses nerds da vida, e gostasse de fazer alguma coisa, tenho grana, e vontade de investir nele, mas a única coisa que ele quer é roupas de marca, e dinheiro para role.
Já falei com Taz que vou dar um susto de verdade nele, para ver se abre o olho e fica esperto, os inimigos não dormi, e Tony tem que ser esperto, se Deus me livre morrer, ele vai ter que se virar sozinho, assim como o meu pai me deixou jogado no morro.
Meu padrinho me adotou quando só tinha cinco anos, estava andando pela rua do morro com fome, e a roupa suja, tentando achar o meu pai nas bocas, bar, ou em um beco. Quando meu padrinho me achou, me levou para casa dele, e foi me fazendo várias peguntas, respondi todas com honestidade, ele gostou disso em mim, e depois daquele dia, ele virou um pai para mim, mas nunca deixou eu chamar ele de pai, pois ele disse que sempre deveria lembrar de onde eu vim, para olhar bem o passado, e querer o melhor para mim no futuro, e assim foi crescendo ao lado dele, e me esforçando para dar orgulho para ele.
Lembro de quando me formei na faculdade, o meu padrinho fez uma semana de festa no morro, bailes todas as noites, e claro muito mulher para comemorar. Meu padrinho era macaca velho, sempre me ensinou, usa a po.rra da c*******a, e não fica mais de uma vez com a mesma mulher, assim não pega apego, e seu coração sempre vai ser blindado contra a feitiçarias das buce.tas das pu.tas.
Levo a minha vida leve e solto, e claro que com adrenalina do morro, até um dia meu coração me trair, conheci uma ruiva no baile, e por mais que tentei pegar ela, não consegui, preciso ter ela nos meus braços, vou descobrir quem ela é, e fazer ela ter uma única noite comigo, para ela lembrar o resto a vida quem é o Pitbull, e quando quero, sempre consigo.