Carol Narrando
Depois de tantas horas acordada o meu corpo não aguentou e eu acabei me entregando ao sono que eu estava sentindo. Parecia que o m*l tinha fechado os olhos para dormir e ouvi uma voz lá no fundo me chamando e como eu já estava bastante assustada, eu pulei do colchão abrindo os olhos e vi um dos homens encapuzados parado na minha frente.
Ele me disse que trouxe comida para mim e eu tentei mais uma vez ver se ele queria dinheiro para poder me deixar ir embora. Ele disse que não queria dinheiro e logo saiu dali me deixando mais uma vez sozinha. Como já faz algumas horas desde a última vez que eu comi, o meu estômago acabou roncando com o cheiro da comida que ele trouxe e não vai ter jeito, eu vou precisar comer.
Abrir a sacola e vi uma quentinha de isopor e uma garrafa com um refrigerante de 600 ml. Eu nem tomo refrigerante, mas nesse caso não vai ter jeito e eu vou precisar beber porque estou com muita sede. Abrir a marmita e peguei os talheres de plástico que veio nela e comecei a comer a comida que estava uma delícia ou então não sei se sou eu que estou com fome.
Eu queria muito poder tirar esse tênis e tomar um banho, meu corpo está tão cansado depois de tanto tempo que passei no hospital e tudo que eu queria era poder me jogar na minha cama e acordar só amanhã. O pior de tudo isso é que eu passo tanto tempo no hospital, que vai demorar um pouco para o meu pai descobrir que eu sumi.
Depois que terminei de comer a comida, eu coloquei a embalagem dentro da sacola e amarrei já que aqui não tem o lixo e para não atrair bicho. Fui até o banheiro e tinha um chuveiro aqui, o problema é que não tem roupas para mim vestir. Ouvir barulho na porta e saí do banheiro vendo o mesmo rapaz entrar com uma sacolas na mão e ele me entrega.
Xxx: uma roupa para você poder tomar banho. - ele fala e eu pego a sacola com medo.- é o seguinte, no sábado você vai com a gente dar um pião e chegando lá você vai fazer tudo que eu mandar e não é para falar para ninguém sobre quem você é entendeu? Você vai entrar e sair e nada vai te acontecer E se fizer exatamente tudo como eu falar ninguém vai se machucar, inclusive seu pai.
Carol: tudo bem Eu faço o que você está mandando, só me promete que não vão tocar no meu pai.
Xxx: isso aí só vai depender de você.- ele fala e eu confirmo.
Carol: pode deixar que eu não vou falar nada para ninguém e vou fazer tudo que você está mandando.- eu falo para ele e ele confirma.
Xxx: no sábado você vai saber o que é que você tem que fazer e para onde você vai.- ele fala e vai saindo do porão.
Carol: será que você pode me trazer um pouco de água por favor?.- eu pergunto para ele que confirma e sai
Entrei no chuveiro e tranquei a porta para o lado de dentro. Tirei a minha roupa e olhei dentro da sacola para ver o que trouxeram e tinha um vestido, lingerie, chinelo e alguns produtos de higiene. Tomei um banho sentindo o cansaço tomar conta do meu corpo, e logo que terminei eu me vesti e saí do banheiro colocando as roupas que eu estava dentro da sacola.
Do lado do colchão tinha várias garrafas de água que eu pedi e eu fui até lá pegando uma garrafa e bebi sentindo um alívio na garganta. Deitei no colchão e peguei o meu jaleco que eu estava vestida e joguei por cima das minhas pernas para poder cobrir caso alguém entre aqui eu não ficar exposta já que estou de vestido.
Acordei sentindo alguém passando a mão em mim e eu já levantei correndo me afastando de um cara que estava de capuz, mas percebi que ele tinha uma cobra na mão tatuada.
Carol: o que você pensa que tá fazendo? Fica longe de mim.- eu falo para ele.
Xxx: achei que patricinha igual a você, amava sentar para um traficante.- ele fala e tenta se aproximar de mim e passar a mão no meu rosto
Carol: achou errado, agora eu fico longe de mim ou eu vou começar a gritar.- eu falo para ele que se afasta e levanta as mãos em sinal de rendição.
Carol: calma gata, eu vim só trazer algumas coisas para você e já estou indo embora mas caso mude de ideia é só me avisar.- ele fala e na mesma hora eu sinto um imenso nojo dele.
Depois disso fiquei com medo de dormir e não consegui mais pregar os olhos mesmo estando exausta. O pior de tudo é que não consegui ver o rosto dele, na verdade ainda não vi o rosto de nenhum deles.
Acho que já deve ser de dia, o r**m de não ter nenhuma janela aqui é que estou perdida sem saber se já é dia noite ou se ainda é madrugada. Ouvi um barulho na porta e fiquei com medo de ser aquele homem de novo.
Xxx: trouxe a sua merenda, na hora do almoço eu volto com comida para você poder comer.- ele fala que eu vejo que é o mesmo de ontem, acho que ele é o chefe já que ele quem tem me passado às ordens.
Carol: pode me dizer quando vou poder sair daqui?- ele que já estava saindo para na porta e se vira.
Xxx: quando o seu pai fazer o que nós precisamos.- ele fala e sai fechando a porta.
Peguei a merenda que ele trouxe e abrir vendo que tinha dois misto quente e um suco de laranja. Pelo menos dessa vez não foi refrigerante.