O DONO DA PO**A TODA 2° A REDENÇÃO

CAPÍTULO 27

Júlia

Eu e as meninas terminamos de nos arrumar já era por volta das 23:45, o Bruno já estáva impaciente na sala, veio até o quarto umas cinco vezes pra saber se tínhamos terminado.

Meu ogro não sabe que pra ficar bonita não é fácil. Saímos do quarto e eu passei no quarto da Vitória pra dar uma beijo na minha bebê, dona Maria já havia chegado e iria dormir no quarto ao lado.

Jéssica: Vocês não vão ficar mesmo n**a? - pergunta ainda sem acreditar

Júlia: Não, pelo menos eu não.

Jéssica: E se o Bruno não quiser sair do tráfico?

Júlia: Daí não sei. Ele precisa escolher

Solto um suspiro pensando nessa possibilidade, mas vou deixar pra lá, hoje é noite de diversão. Olho pro Bruno sentado no sofá e ele ergue a cabeça com o olhar encontrando meu olhar. Eu conheço o Bruno e sei que algo ta pegando aí.

Mas enfim, deve ser o tal problema que ele veio resolver.

Júlia: Bora xuxu!

Ele levanta do sofá e desliga a TV, vem até a mim e me dá um beijo, e nos quatro saímos de encontro ao carro.

O Bruno sai e me dá um aperto no peito, não sei explicar mas é como se eu tivesse prevendo algo. Sacudi minha cabeça a fim de espantar esses pensamentos, assim que chegamos na quadra já é possível ouvir o Bin Laden cantando a música "malandro quer"

"Depois de um fim de semana, repleto de Zuera

Sabe o que malandro quer em plena segunda-feira?

E contar o torro e comer várias bucetas"

Entramos e subimos direto pro camarote, o povo tava agitado, as novinhas subiam e desciam, desesperadas. No camarote já estava o Rael, Menor e mais uns trinta caras. No camarote não fica muita gente não, aqui é só os patrão, pra subir tem que conhecer alguém. p**a não tem, bom pelo menos não se atirando toda, por que ter tem, isso aí tem.

Elas tentam mas não conseguem esconder não. O Bruno foi até uma mesa onde estavam os meninos e sentou com eles já nós ficamos na barra olhando o movimento lá em baixo, e tomando uma Skol Beats.

Eu estava tensa com aquele precentimento, mas aos poucos fui me soltando e a Skol foi me ajudando nisso. Olhei várias vezes pro Bruno, claro disfarçadamente e vi ele apenas fumando maconha e cigarro normal, ele bebia também mas quanto a isso não me importo se não for virar rotina beleza. Minha preocupação é com as drogas, tenho medo que ele caia de novo. Depois de muito dançar nós fomos pra mesa com eles, o Menor é Amanda descerem pra pista então só a Jéssica ficou comigo.

Jéssica: Vamo tirar uma fotinho amiga! - pega o celular e tira uma foto nossa.

Júlia: Ficou boa

Jéssica: Bora jogar no face!

Sorrio pra ela e faço sinal que sim com a cabeça, o Bruno levanta de onde tá e senta no meu lado, e me puxa pra um beijo. Eu sinto um enjôo muito grande e logo me afasto.

Bruno: Que foi amor?

Júlia: Aí vida, não sei meu estômago virou. É esse cheiro!

O Bruno cheira sua camiseta e faz uma carinha estranha tetando se desculpar.

Bruno: Eu nem sinto, foi mal

Júlia: Tudo bem, eu vou no banheiro.

Levanto e o Bruno vem até mim e pega na minha mão. Nossa esse cheiro de maconha tá acabando comigo, eu não quero dizer nada tenho medo de magoar meu ogro, mas que negócio fedido jamais vou me acostumar com isso. Depois de fazer xixi nós voltamos pro camarote, e dessa vez a Amanda já estava de volta.

Jéssica: Já postei confere aí

Como não trouxe o meu celular tenho que pegar o do Bruno. Abro meu face e vejo que fui marcada em uma foto.

Tô bem tranquila com as meninas quando eu vejo um menino entrar correndo no camarote com uma fuzil nas mãos. Ele é vapor do Bruno eu sei disso já vi ele por aí, na hora o Bruno e os meninos levantam da cadeira.

O guri fala algo pro Bruno que me olha, um olhar triste mas ao mesmo tempo furioso.

Minhas mãos suam e o coração acelera parecendo que vai sair pela boca a qualquer momento. Eu sei que algo r**m aconteceu e meu pensamento corre direto pra minha filha. Um frio passa pelo meu corpo e a na hora tudo gira, fica tudo escuro e respiro fundo, não é hora de surtar,

é hora de saber o que aconteceu e rezar pra não ser nada com a Vic