Perséfone - Livro 2

1 - Perséfone

Ah papai do céu, aquele homem era um colírio para os meus olhos. Só de imaginar o suor escorrendo dentro daquele terno me dava água na boca, uma pena mesmo que ele nunca olhou para mim e viu nada além da garotinha de Axel Devenuto.

Claro que entendia sua posição ao lado do meu pai, a p***a do homem me viu crescer! E eu cresci me apaixonando por ele... Sabia que Cosmo era um homem maduro e mais velho, já estava na faixa dos 40 anos, mas era um homão da p***a! E eu, que ainda não tinha tido minha primeira relação s****l, estava com os hormônios a flor da pele.

Não foi fácil crescer na família Devenuto, mas também não podia ter pedido por família melhor, meu pai era o homem mais amoroso e gato desse mundo e minha mãe era linda e perfeita aos olhos de qualquer pessoa, chegou aos quarenta anos irradiando beleza, era uma mulher mais pacifista, porém aqueles olhos doces enganavam a todos, mamãe colocava o terror quando mexiam com a família dela.

Meu irmão mais novo, Azazel, ficava trancado no quarto praticamente o dia inteiro, entendia que ele só tinha 13 anos e prefere ficar no quarto jogando vídeo game e batendo punheta “sua mais nova descoberta”, e me ressentia um pouco disso, meu pai era incrível, mas sempre pegou muito no meu pé, compreendia que iria liderar um dia toda a Southward Angel, mas poxa! Ele podia dar um trabalho para o meu irmão também.

Faz nem dois meses que terminei o terceiro grau e ele já está enchendo meu saco para fazer faculdade, sendo que nem sei ainda o que quero fazer da vida! Sei que vou assumir seu lugar um dia e a escolha do curso da faculdade deveria ser voltada para algo que pudesse me ajudar no futuro, porém estava de mãos atadas. A verdade é que queria relaxar um pouco e deixar a faculdade para decidir depois, queria aproveitar a vida e sair um pouco, mesmo sabendo que seria impossível, a não ser que os seguranças me sigam, e eles delatam tudo para o meu.

Papai era um homem neurótico em relação a segurança dos filhos e entendia mesmo seu medo, hoje teria um irmão chamado Caim que seria o primeiro filho, contudo ele foi morto por causa da minha tinha que nesse momento estava descansando nos braços de Hades.

Mas o fato é que queria sair sozinha nem que seja na esquina de casa, até hoje nunca havia transado e estava morrendo de vontade, m*l dei um beijo em um menino na festa de uma das ONG’s que minha mãe administra no ano passado e o pobre coitado foi jogado no olho da rua, ainda fiquei com o peso na consciência por fazê-lo perder o trabalho. Só queria dar uns beijinhos... Mas SEMPRE tinha alguém me vigiando, na maioria das vezes era Cosmo, e quando não era ele, era outro segurança.

Me levanto da espreguiçadeira e olho para a piscina, pensando se entro ou não. Percebo Cosmo observando meus movimentos e aproveito para arrumar a calcinha do biquini pensando em provocá-lo. Se tinha uma coisa que não gostava no meu corpo, era da minha “perseguida” que ainda não era perseguida por ninguém, ela sempre marcava os biquinis e as calças ou shorts mais apertados, tinha raiva dela, por que apesar de ainda não ter feito sexo, tinha certeza que os homens adoravam aquelas v*****s lisinhas, a da minha mãe era perfeita, então por que não nasci com a v****a parecida com a dela?

Olho para baixo e dito e feito! Ela estava mascando minha calcinha!

Enfio minha mão dentro do tecido e tento ajeitá-lo de uma forma que não marque tanto, não importa quantos biquinis de diversos tecido compre, a mesma merda acontece.

Consigo fazê-la se comportar dentro da calcinha do biquini e olho para cima buscando o olhar de Cosmo, ele parece ter levado um choque e move o olhar para longe de mim, olhando para o jardim da minha mãe.

Aquela foi a primeira reação que consegui tirar dele desde que me descobri uma adolescente cheia de hormônios, agora já tinha feito 18 anos e era “tecnicamente” uma adulta, mas sabia que havia 27 anos separando nós dois e a lealdade ao meu pai.

Já estava prevendo o grande trabalho que teria para laçar aquele pedaço de homem.

Cosmo tinha 45 anos, mas parecia que tinha parado no tempo, qualquer um percebia que ele se cuidava muito bem, não daria mais de 30 para ele se não o conhecesse, os cabelos e a baba loira me eriçavam toda, os músculos bem distribuídos queimavam algo lá dentro da minha v****a e me deixava toda molhada, Cosmo parecia aqueles homens gostosos do estilho lenhador que eu via no i********:.

Apesar de não gostar da minha perseguida, sabia que era muita bonita, puxei os ótimos genes do meu pai e minha mãe, tinha um corpo bastante curvilíneo para quem não gostava de fazer muitos exercícios físicos, treinava na academia de casa, fazia pilates de vez em quando, todavia não era com frequência, acho que não engordava de r**m mesmo. Minha b***a não era do mesmo tamanho da minha mãe, mas ainda tenho uma b***a bonita, bem bonita e durinha. E claro, puxei a cor dos olhos e dos cabelos da minha mãe, porém minha mãe aderiu a um corte mais moderno, o meu cabelo já estava no meio das minhas costas ondulado e com um brilho de invejar.

Confesso que havia me tornado uma mulher bonita e usaria isso ao meu favor para arrancar algumas reações de Cosmo. Sinceramente? O homem precisava relaxar. Ele sempre esteve à disposição do meu pai, nunca se casou e nunca ouvi falar de uma namorada, acho que esse era o destino intercedendo para as minhas artimanhas.

Ajeito a parte de cima do biquini elevando meus s***s que não eram enormes, eram médios, mas bem redondos e sem nenhuma estria, sabia que Cosmo não estava olhando diretamente para mim, mas sabia que pelo menos estaria olhando de canto, sempre me observando.

Ouço seu celular tocar e ele prontamente atende, fala breves palavras e desliga caminhando imediatamente em minha direção.

— Perséfone, seu pai necessita da sua presença agora — suspiro me sentindo um pouco derrotada por ter perdido minha tarde, entretanto essa era a minha vida desde que nasci e já estava acostumada.

— Vou me arrumar — saio sem olhar para trás rebolando a b***a discretamente.

O que eu não fazia para arrancar uma reação daquele homem...