Tel-Aviv, Paraíso A viagem não foi tão longa quanto imaginei que seria. Não havia muitas pessoas no ônibus, então o silêncio era presente e permitiu-me dormir um pouco. Esperei sonhar, mas isso não aconteceu como acontecia quando estava vivo. Assim que o ônibus parou no terminal, descemos. O Terminal de Ônibus Central, onde estávamos, era tão moderno quanto qualquer outro – até mais do que o terminal Barra Funda, em São Paulo. Com seis andares, era repleto de lojas de roupas e lanchonetes limpas e modernas. Resolvemos parar em uma para comer. O pacote de doritos que comemos no ônibus era nada além de uma lembrança agradável. O lugar era pequeno, com apenas três ou quatro mesas. Sobre a porta o nome Aapo Abbney’s chamava a atenção pela letra intrínseca e bela. Eu sabia que estava escrit