Capítulo 9 Sofia

1183 Words
Por mais que eu tente segurar essa barra, fica difícil, pois eu estou completamente apaixonada pelo Pedro e após nosso momento intimo, eu tenho a certeza de que nós dois não podemos ficar sozinhos nem por um segundo, eu preciso dele e ele de mim para sermos felizes. Voltei para casa mesmo querendo ficar ao lado do meu amor, eu sabia que o meu irmão era assustador e se eu continuasse tentando algo que não era para ser, isso geraria uma confusão desnecessária, por isso, eu decidir seguir minha vida e agir como se nada tivesse acontecido, pois teremos mesmo que ter o relacionamento escondido de todos. — Sofia, você ta caladona, mas eu to ligada na sua e se eu perceber que está fazendo alguma merda eu vou matar o Polegar, entendeu? Quero que me diga o que ta acontecendo entre vocês, não sou i****a — disse firme. — O que você quer saber? Não existe nada entre mim e o Pedro, ele apenas teve pena de mim, pois você brigou com a Michelle, ela te deixou e desde então, eu seguir sendo a sua caixa de pancadas — fui sincera. — Quem te falou que a Michelle tem importância para mim? b****a é que não falta nessa favela para eu comer — disse firme. — Então, vai comer uma e me deixa em paz, não me culpa por nada, arranja uma mulher, Henrique — pedi. — Já tem a Vivi, eu to comendo ela — falou firme. — Ela? Não ouse colocar essa p**a na minha casa, se fizer isso, eu juro por Deus que vou embora, entendeu? — perguntei nervosa. — Eu nunca vou me apaixonar, para de questionar as porras e vai lá cozinhar — pediu e eu obedeci. Eu não queria ficar procurando problema com o Henrique, meu irmão era um homem complicado demais e eu não queria ficar desafiando ele. Sabia que ele iria matar o Polegar se sonhasse que eu estou me relacionando com ele e portanto, estou tentando ser calma e não demonstrar nada. Após preparar a comida do meu irmão, eu subi as escadas apresada, queria tomar um banho e me deitar para pensar no que aconteceu entre o Polegar e eu. Deitei-me na cama e peguei o celular, mandei uma foto para o meu namorado e digitei: Eu: Amor, eu estou feliz que tenha sido meu primeiro, queria ficar contigo agora, mas o meu irmão é i****a e tenta separar a gente. Polegar: Isso é maldade, amor! Eu não paro de pensar em você nem por um segundo, queria te roubar para mim, pois você é minha mulher e nada, nem ninguém pode mudar isso. Eu: Quando vamos poder ficar juntos novamente? Temos que ter cuidado com meu irmão, porém, se eu pudesse, já tinha gritado para os quatro canto do mundo que você é meu marido. Polegar: Vamos dar um jeito, eu prometo que vai dar tudo certo para nós dois, pois eu te amo mais que tudo nesse mundo. Só precisamos fazer o seu irmão se apaixonar, se ele se apaixonar, as coisas vão ser mais fáceis. Eu: Sei disso. Amanhã, ele vai para o Vidigal resolver alguma coisa, eu vou aproveitar esse momento para te visitar na boca, vamos aproveitar os tempos que ele estiver na rua. Amor, eu estou feliz, fiquei tanto tempo escondendo o que sinto por você, com medo de nunca dar certo e agora, nós dois estamos juntos. Polegar: Eu sempre te amei, apenas demorei um pouco para falar, por lealdade ao seu irmão, mas nada, nem ninguém pode mudar o que sinto por você, minha garota de Ipanema Eu: Estou cansada, vou dormi. Sonhe comigo, amor. Desliguei o telefone e me virei abraçando o travesseiro, estava exausta e feliz, pois o Pedro era meu sonho de criança e saber que ele estava ao meu lado. Fechei meus olhos cansada. No dia seguinte despertei sentindo uma dor na minha i********e, peguei meu celular para ver o horário e me surpreendi ao ver que já era 10 horas do dia. Me levantei apresada, fui até o banheiro, fiz as minhas necessidades e logo em seguida vesti uma camiseta e um shortinho. Após isso, desci as escadas apresada, eu queria ver se o meu irmão estava por ali. Se ele não tivesse, eu iria correr para passar tempo com o amor da minha vida. Eu precisava aproveitar o máximo de tempo com o meu amor. Abrir a porta de casa, fui até o PP para questionar onde estava o meu irmão, pois eu tinha que ser muito cautelosa para ele não perceber. — PP, vem aqui — chamei por ele. — Fala patroa — ele se aproximou. — Ta cheirosa, hein? — procurou graça. — Deixa só o Henrique saber do seu frete para meu lado — brinquei sorrindo. — O que tem? Eu enfrentaria seu irmão para ficar contigo, mas você ta sempre me dando um fora e isso é complicado, pois eu fico de coração partido — ele alegou. — Para com isso, PP. Apenas quero saber se o meu irmão está no morro — disse ruborizada. — Ele saiu cedo, seu irmão ta de rolo com uma mina, o nome dela é Ingrid. Eu acho que ela é da vida — ele disse sorrindo. — O que? Mais uma vagabunda querendo o meu irmão? — perguntei sem jeito. — Sim, ela e a Vivi vão se estapear, não sei como estão as coisas atualmente, mas ele disse que iria no Vidigal e ela deve ter ido com ele, na verdade, foi ela e a Viviane — ele explicou. — ótimo, que elas sirvam para ocupar ele e me fazer ficar em paz, assim ele esquece de mim e eu vivo a minha vida em paz — abrir um sorriso. — Estou indo — falei, mas ele segurou meu braço. — Vai, não! Seu irmão deu a ordem para que eu ficasse e tomasse conta de você, princesa — ele disse sorrindo, me prendeu na parede e eu fiquei sem reação. — Qual é, PP? Ta ficando maluco — Polegar apareceu de repente, o empurrando para longe de mim, eu me assustei, não sabia que ele estava por perto. — Polegar... Senhor, Polegar — falou sem graça. — Está assediando a Sofia? Se você continuar fazendo isso, eu vou lhe dar um tiro que isso fique bem claro — rosnou meu namorado me surpreendendo. — Desculpa, por favor, não me denunciei para o Barão — PP pediu com medo do meu irmão. — Eu não vou te denunciar para o Barão, eu vou pessoalmente resolver o c*****o da situação e tenha mais medo de mim do que dele. Agora saia — rosnou e o PP saiu correndo. — Nossa, meu herói — toquei nele toda emocionada. — O que? Aquele filho da p**a tem interesse em você e eu vou matar ele, portanto, se mantenha longe desse cuzão e de qualquer homem, pois você é minha, entendeu? — perguntou. — Entendi, meu amor. Não briga comigo, pois eu te amo — aleguei tocando o rosto dele.
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