Na manhã seguinte acordo e vou direto para a sala do meu padrinho e o vejo fazendo as mala
-olá querida- diz ele e o encaro como se ele tivesse olhos nas costas- vi você chegando- e aponta para o mapa
-está bem?- pergunto a ele
-já estive pior, acredite- diz ele guardando as coisas
-você foi demitido?- pergunto
-não, eu pedi demissão- diz ele
-pediu demissão? Por que ?- pergunto
-parece que alguém deixou escapar a natureza da minha condição- diz ele embalando suas coisas- e os pais não irão querer um... bem, alguém como eu dando aula a seus filhos.
-Não pode rem, não pode me deixar- digo indo para sua mesa
-não vou deixar querida, vou estar em casa com sirius esperando você e Harry, iremos todos morar juntos agora- diz ele vindo me abraçar
-promete?- pergunto a ele
-prometo- diz ele- daremos um jeito de libertamos sirius e fazer Pedro pagar. Agora vá tomar café que vi que a senhorita não comeu ainda
-invasão de privacidade- digo rindo- eu vou ficar com isso, sabe... só por garantia- digo pegando o mapa de sua mesa
-ficou a cara de Lilian com o jeito de James misturado com sirius- diz ele rindo- tchau querida, te espero em casa- diz e vai saindo
(...)
Chego no salão principal e vejo uma euforia gigantesca até que me encontro co meu irmão
-Aurora, olhe, olhe o que chegou para harry- diz rony eufórico r quando vejo uma Firebolt
-quem deu?- pergunto rindo- os Potter's estão equipados uh-uh
-estava sem assinatura, apenas isto- diz me mostrando a pena de bicuço me fazendo rir e sentar na mesa junto com eles para fazer minha refeição
(...)
Hoje era nosso penúltimo dia em hogwarts, estava sentada na torre de astronomia sozinha apenas tentando advinhar as constelações
-sozinha Potter fêmea- diz aquela voz
-está vendo mais alguém aqui Malfoy?- digo sem encara-ló.
O mesmo se senta do meu lado e eu o encaro com uma cara de tipo "sai daqui encosto"
-o animal foi salvo então?- ele me pergunta
-sim, graças a Merlin a tentativa de m***r o bicuço de você e seu pai foi para o ralo- digo o encarando e vejo o mesmo encher os olhos de lágrima
-me chamou de assassino?- perguntou ele incrédulo e eu dou de ombro
-você compactuou com isso, pode não ter colocado a mão, mas por conta da sua infantilidade de querer ultrapassar meu irmão em tudo, fez com que o hipogrifo quase fosse morto- digo encarando o céu
-eu não sou um assassino- diz ele com a voz trêmula
-porque é assim Malfoy? Porque é tão asqueroso com as pessoas? O que você ganha humilhando os outros ?- digo o encarando
-você não entenderia- diz ele
-então me explica que eu quero entender, eu quero entender por você ser tão desprezível,
Por você ser r**m assim- digo o fitando
-me acha desprezível?- pergunta com dor na voz
-suas atitudes o torna assim- digo olhando para o céu novamente
-você tem tanta sorte Potter- diz ele me encarando
-se você acha que ter sorte é perder seus pais com meses de vida por um bruxo que quer brincar de Hittler, todos ficarem dando títulos que você não quer e esperando o melhor de você a todo o momento como se você nunca pudesse errar- digo rindo baixo- sou muito sortuda mesmo
-não me refiro a isso Aurora- diz ele pegando meu queixo e o fazendo olhar em seus olhos azuis acizentados que me fazem me perder- querendo ou não, você ainda tem suas escolhas, ainda pode escolher querer fazer o bem e mudar
-e você não?- pergunto ao mesmo
-não!- diz cansado
-sabe, você não é seu pai e nunca vai ser... ele pode ser seu herói, mas é você quem decide o caminho da sua vida. Ninguém pode mandar no rumo que sua vida vai tomar além de você mesmo- digo o encarando- se você quer fazer o certo, faça, mesmo que receba críticas, seja reconhecido por quem você é e não por um bonequinho manipulável
O mesmo me encara por tanto tempo com um olhar indiscritível e vai se aproximando de mim fazendo nossas respirações baterem e quando ia me beijar eu me afasto rapidamente
-se precisar de alguém para desabafar me escreva nas férias- digo o olhando- vou adorar infernizar você
-não sei seu endereço- diz ele
-você é um Malfoy, você consegue - digo piscando e saindo da torre o deixando só.