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Tudo Bem: O Mundo Deve Acabar

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Blurb

E se o mundo podesse acabar agora com apenas uma decisão sua? Se tudo pudesse ser evitado ou conquistado por causa de sonhos que afetam a entropia do universo. Viver livre e feliz e destruir o mundo ou mantê-lo e ser infeliz?

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Preliminar
Sou Artur Bragança Silva, ou Artur Castiel Bragança Silva. Meu pai quis nomear-me como Castiel e minha mãe como Artur. Pode ser louco, mas decidiram qual entre ambos viria primeiro em uma moeda: Cara seria Artur, Coroa seria Castiel. Mamãe ganhou, obviamente! Mas creio que essa é só mais uma parte de uma vida estranhamente... mística? Misteriosa? Não sei! Desde então, estou desfrutando de todos imprevistos que provém dos meus planos previstos e calculado milimetricamente. O tempo, pessoas, clima e inúmeras situações que desfaz repentina e rapidamente tudo aquilo que programamos, acho isso frustrante e proporcionalmente empolgante. Acho que vocês me entendem, não é? Ou vocês despencam em um buraco sem fim de amargura e frustração por um trabalho dedicado que desmoronou em segundos? Sério, às vezes, são segundos! (Sou louco, como podemos ver, pois debato comigo em meus pensamentos, no diário, em meus textos como se ganhasse respostas do outro lado. Isso serve pra inspirar-me). Desculpe, de fato perco facilmente o foco de tudo! Retomando o que estava dizendo, não desdenho da peculiaridade de todos. Todo mundo encara tudo de acordo com o mundo constrói. Para ser o honesto, quando penso em mundo, imagino fatores químicos, físicos e biológicos: fenômenos naturais que nos estimulam através do ambiente (realidade). Entretanto, nossa sociedade também transmite informações com base na experiência dantes. As inúmeras experimentações e interpretações da realidade nos levaram a construir o que hoje chamamos de civilização. Não quero resumir muito sobre civilização e suas gerações por achar mais controverso que a liberdade. Quando afirmo que “você é tudo aquilo que o mundo/sociedade constrói”, automaticamente digo que nossa liberdade está restrita às condições sociais, que é corretamente reconhecido como coesão social, (sim, corretamente! Para não ficar tão abstrato, já que condições têm dois significados). Não sei dizer se condições e coesão são totalmente opostas ou complementares, mas dá credibilidade citar estudos de um sociólogo, como Durkheim. Aliás, pessoas só levam a sério se tiver coisas interessantes, coisas intrigantes, alguma peculiaridade chamativa, ou você dirá que “agente nós ama muito bastante” é uma peculiaridade chamativa suficiente a se considerar como legível? Não o julgo, claro, esse é mais um dos rótulos que coexiste nas demais ideologia padronizada, e no que chamamos de civilização. Você querer entender algo ilegível faz parte de umas das nossas naturezas, que são duas: ou você é curioso no que lhe convém ou é curioso até experimentar. Puxa vida, é difícil destacar o que quero dizer e acabo evitando transmitir uma ideia boa! O que quero dizer é: você é curioso até quando? Onde sua mente fecha? Quais seus limites? Talvez, antes de indagar isso, a sociedade já respondeu com antecedência, mesmo que inconscientemente. Tudo que sabemos é graças a gerações de estudos. E puxa vida, já me perdi em meias-palavras! Não desistam de mim, mas sou assim. Nada do que estou falando é desdém, mas segundo suas interpretações semeadas pela sua liberdade não impedem de julgar isso, e tampouco eu. O que quero dizer é que todos estão restritos entre certo e errado, não importa o que você diga agora, pois é conveniente acreditar nisso e só comprovaria o que quero dizer. Você pode se basear em qualquer coisa para concordar ou discordar, mas isso significa que é diferente do que estou afirmando? Não mesmo! Seus valores, tudo o que sabe e não sabe, faz você julgar se isso é certo ou errado. Tudo eclode do princípio do “errado/certo”, tudo que desabrocha a seguir é consequência, inevitável e intrinsicamente consequência. Me perdi de novo, não é? Enfim, por favor, não consigo evitar! Abordamos um assunto vasto como liberdade, sociedade e mundo (lembra do que estou me referindo quando menciono mundo, certo? Ah, e sim! Quaisquer seres vivos estão inclusos também, óbvio). Respondendo sua curiosidade sobre minha ideia do desespero dos planos destorcidos por esta realidade: acho normal, mas a sociedade talvez tenha filtrado coisas também entre comum e incomum, só talvez, TALVEZ! (sarcasmo), e isso partiu do princípio de certo/errado também. Não deixei claro, eu acho, mas a sociedade diminuiu ou filtrou várias escolhas; dando somente duas, entende? É importante evitar uma 3º ou 4º possibilidade, pois isso seria bestializado ou não: dependendo de como você usaria esse conhecimento. A partir de que princípio este renegado agiria? Seria um princípio de dentre certo/errado? Ou fora desses dois? Enfim, enfim. Esta realidade acolhe somente quem está dopado por alguma coisa e impulsionado com adrenalina para agir, não é? O que vos dopa e o que é sua adrenalina? Enfim, retomando; nos decepcionar faz parte de uma cadeia emocional interligada com coisas desenvolvidas por um sistema mais abrangente do que pensamos. Nossas vidas! Inúmeras gerações venderam inúmeras vezes nossa liberdade e hoje ela está restrita. Não irei citar nada de beleza, pois lembre: certo/errado! Só isso basta para compreender a profundidade do que quero dizer. Enfim! Minha nossa, olha onde estamos..., perdidos em palavras vagas e vazias se contrapondo a ideias, ou destacando, ou apoiando: isso fica a seu critério, mas o meu é simplesmente observar. Não é meu estilo abraçar causas do que é certo e errado, não ligo para isso, não ligo para notícias corriqueiras, lutas por ideologias e se fosse por mim, tudo seria decidido nos jogos e afins (e ainda teríamos problemas). Entretanto, fico fascinado pelas causas que as pessoas abraçam e lutam fervorosamente, e até ajudaria. Podem me chamar de ingrato, dizer que meu caráter é desviado ou alguém desinformado, mas isso importa? Não me preocupo com isso, sério mesmo! E é isso que fez eu escrever esse diário e cada fenômeno. Vamos parar de falar sobre meus achismos, valorização e desvalorização em forma “telespectador”, o tal do “em cima do muro” sobre tudo ou quase tudo, ou pelo menos o mínimo. Vim relatar sobre minhas experiências narradas de uma forma não tão exaltada. Minha vida é comum: meu pai faleceu em um acidente de moto; ele estava voltando do trabalho e uns jovens bêbados os atropelou. Foi terrível! Não direi os detalhes, mas foi horripilante. Não odiei ninguém e nem fiquei tão triste. Li sobre algumas coisas na infância que sempre fizeram eu questionar certas coisas, inclusive o motivo de ir à igreja e ouvir pessoas berrando e estirando-se aos chãos como se incorporasse alguma entidade (mano, pelo amor, isso é...). Certa vez – vou contar essa –, estávamos no culto rotineiro de domingo, e lá, o pastor declamava poeticamente – poesia deturpada por palavras cautelosas de um ser, senão ameaçadora – sobre pecado, sobre Adão e Eva, sei lá..., isso não é relevante. Naquele tempo, papai estava vivo. Depois de um certo tempo, o pastor falou bastante sobre pescar: arremessar e recuperar a rede ainda vazia. Ótima parábola para dizer “jogue a p***a da rede no mesmo canto e perca seu tempo que poderia ter ganho apenas explorando atirando-a em outros locais”, foi o que pensei, na verdade, mas a parábola quer dizer “não desista” e naquele momento, desisti até de viver ali. Enfim, o pastor deve ter notado meu cochilo, minha cara de super interessado e me chamou para falar o que eu achava dessa ideia de perseverança. Como uma criança comum, completamente normal e totalmente interessada nisso, “respondi que ele foi muito burro de ter arremessado a rede incansavelmente no mesmo local. Paciência ou burrice?” E foi isso... isso é o que eu disse. Acho que todo mundo ficou abismado, mas mamãe se segurou para não ri e pude ver isso. Papai colocou a mão no rosto como se estivesse envergonhado, e eu não sabia se tinha que falar algo mais ou ficar calado. O pastor orou por mim e empurrou minha cabeça com as mãos, e nem sei o porquê e até hoje penso “será que ele pensou que eu estava endemoniado?” De qualquer forma, ri bastante depois. Quando chegamos em casa, meu pai me deu uma bronca e mamãe riu tanto que, durante um milésimo de segundo, acreditei que ela iria urinar na sala. Mas puxa vida! Na época, não entendi; ele falava: - Filho, não pode falar aquelas coisas! Você está sendo pessimista. Iria desistir tão fácil das coisas assim? Se ele tivesse saído de lá, de onde estava pescando, ele não teria perdido os peixes? Sua impaciência lhe custaria o alimento, fora que Jesus estava guiando-o – disse meu velho, enquanto estava apontando seu dedo indicador para o teto, como se estivesse mostrando Jesus, embora estivesse com uma expressão séria, ainda estava calmo. Então só fiquei em silêncio e concordei, já que na época, não faria sentido debater aquilo (nem hoje faz), então tracei meu destino. Depois daquele momento, algumas pessoas não gostavam de manter tanto contato comigo na igreja, e eu sentia o peso de seus julgamentos e seus temores. Até mesmo a tia que era uma doçura, me entorpeceu com amargura em certos momentos (quando digo peso, não quero dizer que me atinge emocionalmente, mas sim que aquilo era notavelmente impertinente! Suas lições estavam sempre repletas com moral bíblica e até crucificação indireta sobre o que citei dias atrás). Até meu amiguinho que sabia da minha vida otaku/gamer não ficou satisfeito com a situação e zombou de mim com a tia sobre o eu fazia. Isso serviu suficientemente para decretar quão desviado eu estava. Então disse ao meus pais que não queria mais ir e eles entenderam, embora papai demonstrasse estar relutante quanto a minha decisão, ele também entendia muito bem a ideia de liberdade e só compreendeu. (Fora que ele não estava disposto em me mudar só porque uns filhos da p**a se achavam mais f**a por crer em um deus). Novamente, retomando sobre o falecimento dele; fomos ao funeral e mamãe estava bem abatida. Ah! E tenho um irmão, eu esqueci de citar. Ele é deficiente, mas esqueci o que era..., enfim, ele estava conosco. Papai foi enterrado com a mesma citação de perseverança bíblica, o que fez eu indagar “ué, mas ele não perseverou o suficiente, no final” eu sei, eu sei, soa bem desumano, mas eu tinha uns 10 anos? Por aí..., enfim, não achei que fosse algo tão simbólico, achei algo bem paradoxo ao seu fim, mas depois, vi que era uma parábola quando mamãe teve uma crise de riso no enterro (ela realmente não se segurou e tirou aquele clima tenso e triste), todos olharam e iniciaram seus murmúrios de blá blá blá. De certa forma, aquilo não era só uma parábola, mas também nosso simbolismo. Mamãe era julgada como pagã pela família do meu pai, e depois disso: creio que tenha piorado, mas nunca quis saber sobre o que aquele pessoal do papai estava pensando, não me importava com eles ou com quaisquer coisas suficientemente para dizer “isso está certo ou não errado”. De qualquer forma, fiquei contente por aquele simbolismo existir. Mamãe saiu tranquila do enterro empurrando meu irmão na cadeira de rodas cantarolando. Depois, disse com um sorriso descarado e aquele brilho no olhar que nem o sol equipara-se:

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