História entre o justo e a justiça, ganância e o capricho. Um mundo de guerra e desespero pelo melhor que fez muitos optarem por outras alternativas que custariam vidas. Um mundo onde a morte e a vida podem acontecer com um único canto do corvo.
E se o mundo podesse acabar agora com apenas uma decisão sua? Se tudo pudesse ser evitado ou conquistado por causa de sonhos que afetam a entropia do universo. Viver livre e feliz e destruir o mundo ou mantê-lo e ser infeliz?
Este vazio que a cada dia transborda mais que a vida, que supre toda vontade de saudade de algo ou alguém e exauriu minhas aspirações e inspirações que outrora tive com tanta vivacidade e ardor. Se um dia tive vida, hoje as roubo como vampiro que extrai tudo que há de mais vivo em você e suga como uma flecha envenenada que mata aos poucos.
Meus olhos insignes que ofuscaram e preencheram corações desesperados, arromba e preenche, com meus olhos mortos, o vazio que te faltava e rouba a vida que usava.
Deixe-me, deixe-me entrar!
Antes que obscureza o consuma dantes de mim - que implorar pela sua misericórdia para banhar-me com sua vida e reascenda o que me falta.
Os Olhos Mortos
O amor pode ser trágico e proporcionalmente lindo, a vida pode ser boa fúnebre, mas essas oscilações jamais devem afetar nosso ânimo. Até mesmo alguém como eu, que sonha em escutar música mesmo sendo surdo, me contentei com poemas e imaginação. Alguém que sempre lidou com a falta de amizade, me tornando o meu melhor amigo desfrutando da própria companhia. Se eu sou infeliz? Não! Sou mais destemido que muitos que me excluíram.
Um escravo que pôde provar seu valor ao duque das terras escandinavas, que soube usar sua perspicácia subir na hierarquia sem pertencer a linhagem. O bardo nunca saiu do que fez ou foi enquanto julgado como bobo que declamaria eternamente seus poemas, contos ou músicas. Da escravidão a rei de toda Noruega que perpetuou seu legado através do respeito, união e prole.