PAOLLA - Oi... - sussurrei abrindo uma pequena parte da porta do escritório de Hugo. Ele pareceu surpreso ao me ver invadindo sua sala no galpão. Eu raramente ia ali. - Obrigada por ontem. Eu precisava falar com Hugo, eu estava me engasgando em meus segredos e o assunto do jantar havia mexido comigo, muito mais do que eu gostaria. Eu passei a noite em claro, pensando em tudo. Pensando em mim, pensando em Hugo, pensando em nós... pensando em nosso passado. Pensando no futuro que eu joguei fora. - Não vou entregar minha filha para aqueles malditos - ele disse entre dentes, mas, voltou aos seus documentos em seguida, parecia estar cheio de cosias pra fazer, obviamente sem tempo para os meus dramas, mesmo assim, eu continuei no lugar, esperando coragem para continuar. - Mesmo se eu tivess