Cap 21

1040 Words
Marcos Lógico que eu fiquei ali, de bituca, vendo o que o chefe ia fazer enquanto estivesse do lado daquele cuzão, eu queria estudar a situação, sentir o que o Arqueiro esperava daquela cria da Rocinha Só não deixei ninguém perceber que o meu objetivo era ficar de olho no desgraçado. Mas assim, eu vi o jeito que ele olhou pra Emma e aquilo ali me acendeu uma luz, ninguém olha assim pra outra pessoa se não sente algo dentro do peito Eu tinha que me aproximar dela, achar alguma brecha pra ficar colado na minha, na maciota, porque no caso, eu era só um menor tentando meter o louco pra cima do genro do dono do morro Naquele momento eu não consegui fazer nada só ficar de longe, observando... ela estava linda como sempre e eu ali, pensando como que o cara teve tanta sorte, a mina era simplesmente uma deusa Menor – O que você esta fazendo? Marcos – Brincando de casinha. Não tá vendo não? Menor- p***a, falei com educação carai Marcos – Eu sei, desculpa ae, mas p***a, eu tenho que fazer alguma coisa, olha lá a cara de emocionado do moleque olhando pra minha mina Menor – A mina é dele né Marcos – Por pouco tempo, de eh não acreditar que ela vai ser minha e que algum tempinho está no meio entre o nosso encontro de corpo, então quem vau acreditar? Menor – É isso aí, o importante éter confiança Eu estava bosta, isso sim, naquele momento, nem mesmo ser dono do morro me passou pela cabeça, mas eu sabia que tinha que conseguir esse posto pra ficar com ela, ou era isso, ou eu teria que, além de ver ela sendo mina de outro macho, eu mesmo teria que viver falando amém pra esse macho No dia seguinte, como quem não quer nada, eu fiquei de longe, fingindo olhar pra quantidade de pássaro no céu, ela não desconfiou que eu só estava era jogando a vigilância pra cima dela e sabe por que? Por que pra ela, eu era só mais um menor no movimento do morro, ela já estava acostumada Uma semana e eu tive duas alegrias, a primeira foi que eu vi a mina voltando a sua rotina, ela saia de manhã cedo pra ir pra academia da comunidade, que diga-se de passagem era de mó responsa, a Emma estava voltando de volta a vida Só que a parte r**m foi pensar que, se ela está a colocando um sorriso no seu rosto. Então o negócio estava ficando bom lá com ela e a cria da Rocinha e isso eu não podia deixar, eu tinha que dar um jeito e sabia muito bem o que fazer Marcos – Ae Mano, eu acho que eu não medi o tom das palavras porque a mina levou um p**a susto quando eu abri a boca e quase caiu pra trás Marcos – Não se assusta não, eu só queria falar contigo Emma – Pelo amor de Deus, se puder falar sem me matar, eu agradeço Eu dei um sorriso de canto de boca, ela era ainda mais linda quando se olhava com cuidado Emma – O que você quer? Marcos – É que teu pai pediu pra gente fazer a tua segurança e me escolheu pro serviço. Pra onde tu tá indo? Ela me olhou como se não quisesse responder e eu tive que justificar melhor a parada Marcos – Fica de boa, eu sou só um menor, já estou acostumado a ficar fazendo escolta. Perguntei onde você estava indo só pra saber pra que direção olhar Acho que as minhas poucas palavras conseguiram convencer ela, mas ainda, antes de me responder, ela deu uma olhada meio que na direção da casa dela, desconfiei se ela pra ver se o tal esposo conseguia fitar ela de longe. Cuzão do caralho... mas logo eu ia mostrar pra ela que não seria mais necessário ficar pedindo permissão pra gente que não veio do Alemão Emma – Estou indo pra academia Marcos – Boa... se importa de, enquanto você estiver e eu tiver que ficar de vigia, eu treinar também? Emma – Não, eu até prefiro, assim eu não fico com a ideia de que estou sendo escoltada, na cabeça, não gosto disso Ela sorriu tímida, mas depois fechou a cara, a Emma parecia carregar uma coisa triste no rosto, mas estava tentando esconder, deu pra perceber Tive uma sorte do caramba, era treino de perna mermão, a mina fez foi empinar a bundinha pra mim, isso sim, lógico que ela não percebeu que eu estava de olho em casa movimento, mas nem precisava né E aquele foi o nosso primeiro dia de cumplicidade Nos outros dias foi mais fácil, eu comecei até a iniciar conversa com a Emma, lógico que de cara assim, ela não me respondia, mas depois, viu que não tinha jeito, eu era insistente e nessa de conversa vai, conversa vem, consegui o seu número de telefone No caso, eu pedi no primeiro dia, mas ela me respondeu que não teria Cristo que a faria passar o seu número. Parece que teve ... Menor – Tem certeza que tu vai fazer isso? Não é perigoso? E se ela perguntar como que você conseguiu essa foto? Marcos – Lógico que eu vou mandar de um número desconhecido, aliás, de aparelho descartável até, pra não ter perigo A foto ainda estava na galeria do meu celular, aquela tirada há algumas semanas e que eu fiz questão de guardar. Na boa, eu queria mostrar pra Emma desde o primeiro dia e assim, não correr o risco de deixar aquele i****a de Ítalo ter alguma ousadia com ela, mas não tive oportunidade Acontece que a mare tinha mudado, a Emma estava mais receptiva e foi exatamente isso que me fez agir, se os sorrisos estavam mais frequentes, então, talvez, o cuzão também estava fazendo um excelente trabalho Menor – E ae, mandou? Marcos – Espera... E... enter, mandei a foto e descartei o celular. Ninguém nunca iria saber de onde tinha vindo a foto, o Ítalo estaria em maus lençóis e a Emma, a um passo mais perto de mim Pensa, aqui é moleque esperto carai
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