Cap 9

733 Words
Marco e menor Menor – E aí, já deu uma olhada na tua mina? O moleque já estava me tratando como se eu fosse dono do morro, sendo que eu tinha que fazer das tripas coração pá parecer só Laís uma menino franzino no meio do movimento Marco – Não dá na cara não, filha da p**a Eu estava tentando comer pelas beiradas, falei até com um vapor ou outro, lógico, sem dar muito na cara e descobri que não era só eu que estava insatisfeito com a ideia de que o comandante do Alemão ia vir da Rocinha Quem que não queria ficar com a mina mais bonita do morro e que de quebra era filha do comandante que estava mais moribundo que vivo? Os gerente estavam nitidamente fazendo a campanha deles, só que assim. O que eles não conseguiram em anos, também não iam conseguir de um dia pro outro Pensa nuns cuzão que não podia ter uma gotinha a mais de poder que queria despejar soberba pra mais Menor – Tá, eu vou tomar mais cuidado, mas diz aí, já viu a Emma? Marco – Não, a mina parece que não gosta de rua, eu bem que queria colocar os olhos nela, me lembro muito bem daquelas curvas Menor – É porque o Arqueiro tá bem mal Não deu tempo nem de eu abrir a minha boca pra retenção o que o menor tinha acabado de dizer, a Emma passou por nós naquele momento, com uma blusinha de alça, daqueles tecidos bem maleável sabe, rosa carinha, um shortinho preto, mas não era curtinho não, batia no joelho Menor – Mano do céu Marco – Eu tô vendo, só não tô acreditando que os anjos decidiram descer pra terra Menor – Gostosa pra caralho Marco – Tira o olho porque nos meus planos, ela tem que ser minha Ou era isso ou eu não teria o morro, mas serio, naquele momento eu só pensava em pegar a Emma com jeito. Ela nem se dignou a olhar pro lado e no caso, se olhou, nem se importou com a nossa cara. Era por isso que eu tinha que dar uma andando nervosa no nosso plano e tinha que meter a cara pra ter meu patrocínio, só cara não bastava, tinha que ter coragem mesmo Os gerentes nem disfarçaram e eu nem pude falar nada porque eu também não consegui disfarçar, a Emma sempre foi limpa, mas pelo amor de Deus, ela estourou meu mundo, a minha estava maravilhosa Menor – Já pensou no que tem que fazer pra dar um adianto nessa tua pegada? Marco – Já sim, mas vou ter que fazer sozinho, senão eu vou dar muito na cara Menor – E eu não posso saber o que é? Era quinta feira, os vapor iam ser todos divididos porque era dia de cobrar os colarinhos branco, só que assim, cada gerente tinha a sua área e ninguém podia adentrar na ala só outro. A minha ideia era o seguinte, eu sabia a torta inteira, com quem que tinha que conversar e a quantia do arrego, os granfinos gostavam que a gente resolvesse os problemas deles, pra não sujar a mão O que ia acontecer? Os gerentes iam se desestabilizar, brigar entre eles por acharem que um estava roubando o outro e você sabe, roubo dentro do movimento não pode né O menor escutou cada detalhe do que eu disse, com aquela cara de “ué” e lógico que depois, vieram os questionamentos Menor – Mas assim, tu não acha que a tua cara vai ficar marcada não? Não é melhor tu ir pra um lado e eu te ajudar indo pro outro? No caso, eu não tinha pensado nisso, como que os arregos eram recolhidos quase que na mesma hora, podia ser que u. esperto começasse a avisar o outro e aí, eu ia tomar bem no meio do ** Ele estava certo e não é vergonha ter que aceitar a ajuda de alguém não, mesmo porque, eu não tinha ninguém mais na minha mente pra tornar o meu sub quando eu fosse o comandante Vi a Emma saindo da minha visão, devagarinho, a b***a dela girava de um lado pra outra e aquilo mermão, só me deu mais motivação, eu tinha mesmo que ter o Alemão nas mãos, mais com a mesma importância, a Emma na minha cama
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