Cap 32

681 Words
Marcos Ele achou mesmo que eu não estava vendido ele aí, na janela, olhando a Emma de longe, fitando aquela mina maravilhosa, o que ele só não sabia era que ela carregava o seu nome, mas eu que era o seu dono Assim que a gente chegou na casa dela, porque lógico, deixei ela ali na portinha, pra dar proteção. De relance, eu vi aquele cuzão fitando a gente é fiz questão de dar o meu recado Eu abri o portão e me encostei um pouco mais perto da passagem, eu queria criar uma situação, mesmo que só o Italo acreditasse Ela passou, mas ficou apertadinha, teve que encostar o seu corpo no meu e naquele momento, eu ganhei um p**a olhar de aviso, sabia que a Emma não tinha gostado, mas meti o f**a-se, depois eu consertava essa história, primeiro eu precisava garantir que o caminho pra que ela fosse minha estava sendo perfeitamente construído Pedi desculpas, dei uma fingida, a Emma também precisava acreditar exatamente no que eu queria que ela acreditasse e mano, parecia que eu esrava vendo o Italo bufando sem ele nem estar perto de mim, fui embora feliz Cheguei no meu barraco que nem olhei pro lado, fui direto pro meu quarto tomar um banho e depois, dormir peladão debaixo da luz do luar que entrava pela janela e sonhar no dia que a Emma finalmente seria minha Só que alegria de pobre é desgraça pra vida, jamais que o mundo deixa a gente sonhando por muito tempo, não demorou muito pra eu ter o meu choque de realidade Menor - E ae, já ficou devendo da novidade? Marcos - Que novidade? Menor - Parece que vai ter churrasco lá na laje do pai do Ítalo e a família toda vai, juntinho. Fiquei sabendo até que o chefe ofereceu levar os recém casados, mas isso dois decidiram que não, que queriam ir juntinho, de mãozinha dada, no aconchego do próprio carro e que iam se encontrar lá na Rocinha Mano, meu peito chegou a doer de ódio, mas eu ainda estava na esperança de que ia ser uma rinha de g**o, já que eu mesmo nunca tinha visto aqueles dois do agarro Marcos - Isso ai deve ser conversa fiada do povão Menor- Fiado ou não, se eu fosse tu, iria tirar essa história a limpo Marco - Pois eu vou mesmo, vô dar uma de São Tomé e tu que me aguarde porque daqui a pouco eu estou voltando pra fazer zoeira da sua cara só porque você acreditou em conversa de gente fofoqueira Na boa, eu fui mesmo atrás de aparecer na frente da casa da Emma já que o Menor falou que eles não iam com o Arqueiro. Sinceramente, eu achei que a primeira coisa que veria seria ela se soltando toda da mão do Italo, isso se eles estivessem de mãos dadas, mas não, o que eu encontrei? Mano do céu, eu encontrei sorrisos, beijinhos, abraços e agarro de mão. Vi a Emma olhando no fundo do olho do Italo, fazendo um carinho delicado no seu rosto e daí, fiquei mais puto ainda Aquilo deveria ser meu, meu e somente meu, nenhum cuzão ia tirar aquilo que eu estava dando praticamente a minha vida pra conseguir Ele abriu a porta pra ela e ganhou um p**a sorriso. Eu vi aquele desgraçado recebendo toda a atenção que deveria ser só minha Aqueles olhares, aquelas carícias, não me deixaram só com raiva, aquilo fez coisa mais profunda, me deixou mais determinado, porque naquele momento, eu decidi que quem estava sendo o retardado da vez, era eu mesmo Eu precisava acordar, precisava tirar o Ítalo do meu caminho sem dar muito tempo pra Emma, porque senão, ela podia se apaixonar. Vi o carro deles sair do Alemão e fiz a minha promessa Marcos - Vai lá cuzão, curte bastante, a sua hora está chegando e eu estou louco pra qhe você suba bastante, porque eu quero curtir horrores a sua queda. Vai, mas volta, logo essa sua alegria aí vai acabar, ah de vai
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