ANDREZA SMITH
Dylan me olha, na verdade, ele me devora com o olhar e não sei o que dá em mim, mas sinto vontade de provocá-lo.
Começo a dançar de forma sedutora, rebolando e me esfregando no cara que está dançando comigo. Ele segura em minha cintura enquanto passo a mão pelo meu corpo, segurando com força meus s***s.
Faço tudo isso sem tirar os olhos de Dylan que também não tira os olhos de mim.
O cara que está dançando comigo, desce as mãos da minha cintura para a minha b***a e começa a apalpá-la com força.
Dylan observando a cena, se levanta e vem em minha direção, feito um touro bravo. Ele empurra o cara, o afastando de mim, segura forte em meu pulso e sai me arrastando até uma das salas privadas.
— Me solta, Dylan, o que pensa que está fazendo?
Ele não responde nada.
Quando chegamos na sala privada, ele me joga dentro de uma delas, entra em seguida e fecha a porta vindo para cima de mim.
Mal tenho tempo de raciocinar direito quando a minha boca é arrebatada pela sua em um beijo lascivo e cheio de luxúria. Sua língua dura e ávida enche a minha boca sem permissão, roubando o meu fôlego, me fazendo dele.
O gosto de uísque que me toma é embriagador, forte e, ao mesmo tempo, delicioso.
Tem sabor de imoralidade.
Seus dedos tocam minha pele enquanto o corpo grande e musculoso se inclina.
Como estou de vestido, Dylan coloca uma das suas pernas entre as minhas, me forçando a afastar as coxas para lhe dar passagem. Meu coração dispara ao sentir a aspereza de sua calça em minha i********e que pulsa em desejo.
Essa sensação que sinto entre as pernas é maravilhosa.
Confesso que nunca me senti tão excitada como estou agora.
Não sei o que acontece comigo, mas começo a rebolar em sua coxa como uma descarada, sem me importar com o que ele possa pensar de mim.
Em nenhum momento, ele para de me beijar e nem eu quero que ele pare.
O atrito forte da sua perna em meu c******s me deixa louca e sem que eu perceba, solto um gemido baixinho, cravando as unhas em seus braços.
Deus, o que está acontecendo comigo?
Por que não consigo afastá-lo?
Dylan sobe as mãos e começa acariciar meus s***s enquanto sua boca desce pelo meu pescoço deixando pequenos chupões pelo caminho. O raspar dos seus dentes pela minha pele e o peso dos seus lábios estão me fazendo delirar.
Desce as alças do meu vestido e passa a língua entre meus s***s, em resposta jogo a cabeça para trás, fecho os olhos e mergulho nas sensações que estão sendo despertadas em mim.
Sobe com a língua e abocanha um dos meus m*****s, me arrancando assim um segundo gemido agudo. Sigo gemendo à medida que ele me chupa, suas mãos passeiam pelo meu corpo até chegar a minha calcinha.
Quando tenta tirá-la, desperto do transe em que estava, me dando conta do que está prestes a acontecer e o pior é a pessoa que está fazendo isso comigo.
Reúno o pouco de juízo que me resta e o empurro para longe.
— O que pensa que está fazendo, Dylan? O que passou pela sua cabeça para achar que pode fazer isso comigo? — pergunto ofegante, tentando me recompor, ajeitando minhas roupas que ele já estava a ponto de tirar.
— Não era isso o que você queria? Não era para isso que estava me provocando daquele jeito? Não é sexo que você quer? Então, por que está dando uma de difícil agora para cima de mim? Todo mundo sabe que é disso que você gosta, Andreza. Por isso é que nenhum homem te leva a sério.
Sinto uma dor em meu peito devido suas palavras.
Não consigo me segurar, dou um tapa forte e estalado em sua cara, que deixa minha mão ardendo.
Quando vejo a marca vermelha em seu rosto, me sinto satisfeita.
— Nunca mais se atreva a chegar perto de mim e nem pense em me tocar com essas suas mãos sujas. — Aponto o dedo na cara dele que me olha sem acreditar no que eu acabei de fazer. Então, continuo falando: — Ser o cão de caça do Ivan e um p*u mandado dele não te dá o direito de interferir na minha vida.
"O que eu faço ou deixo de fazer não te diz respeito.
"Nunca mas ouse se aproximar de mim, porque da próxima vez não será só um tapa na cara que irá levar."
Saio da sala privada batendo a porta com força. Volto para onde estava e procuro por Olivia.
Estou completamente nervosa e quero sair daqui o mais rápido possível, mas procuro por ela e não a encontro em lugar nenhum.
Resolvo perguntar para o segurança de mais cedo se ele viu ela em algum lugar.
— John, você viu a Olivia, a minha amiga, que chegou comigo mais cedo?
Ele arregala os olhos como se estivesse com medo e responde:
— Ela acabou de sair daqui, Andreza. Estávamos batendo um papo legal, mas quando fui me aproximar, o seu irmão apareceu furioso e a levou daqui.
— O quê? O meu irmão a levou? Mas para onde?
— Não sei, mas se você correr talvez alcance os dois.
Saio às pressas rumo ao estacionamento.
Assim que chego ainda consigo ver Carlos arrastando a menina, a jogando no banco do passageiro do carro dele e sair cantando pneu.
Mas que p***a é essa que está acontecendo aqui?
O que Carlos quer com a Olivia?
Pego o celular, ligo várias vezes para ela até que a ligação é atendida, não por ela, mas pelo meu irmão.
— Estou levando a Olivia para casa, Andreza. Não se preocupe com ela.
— Carlos o que deu em você? Ainda cheguei a te ver arrastando a Olivia para o seu carro. O que foi? Baixou o espírito de Ivan Smith em você para ter saído assim com a coitada da menina? Ela estava comigo, sabia?
— Andreza, não me deixa mais estressado do que já estou e vá para casa. Depois conversamos e não se preocupe com a Olivia, só estou a levando para casa. — Desliga o telefone na minha cara.
Hoje, definitivamente não é o meu dia de sorte, tive um dia horrível no trabalho passatempo que tenho, depois tive o desprazer de encontrar Dylan aqui e agora isso.
Porém, o que me deixa com mais raiva foi ter permitido que ele fizesse tudo o que fez comigo.
Eu nunca cheguei tão longe com homem algum e a forma como ele me tratou depois foi humilhante.
Será que realmente é isso que as pessoas pensam de mim?
Procuro deixar esses pensamentos de lado por enquanto, entro no carro e vou sozinha para casa.
Durante o caminho não consigo resistir e começo a chorar, lembrando das palavras humilhantes que aquele desgraçado falou para mim.
Tudo o que preciso agora é de um banho quente e relaxante, e da minha cama.