Capítulo 5

1008 Words
Evandro Dentro da suíte reservada, a menina voltou a ser a ratinha assustada, qualquer movimento meu era sinônimo de um possível assédio. Não vou negar o desejo que essa irmã conseguiu despertar no meio das minhas pernas, não chegava ao nível supremo no que sentia quando olhava a Virgínia, aquela maldita rameira dos infernos! Do jeito que me enganou, aposto que metia chifre na minha testa. Mas agora eu tinha uma coisa sua, uma alma pura e ingênua, totalmente virgem, inviolada. Perfeita. — Te sinto um pouco nervosa, deseja ir tomar um banho antes? Fique à vontade, e se quiser te faço companhia. — Dei uma piscadela fazendo aqueles olhos azuis imperiais temerem ao seu dono. — Sou um ótimo massagista, quer provar? Sorri, adorando vê-la bugar o cérebro. — Eu... Removi devagar a gravata prateada, assistindo sua observação de camarote. — Você... O que? Não precisa ficar envergonhada, sou teu marido. Andei lentamente até ela, notando o desespero surgindo naquele olhar de anjo querubim. Achei que se afastaria de mim, ou desviasse do toque do seu homem. Todavia, permaneceu firme no lugar. Uma determinação implacável. Alisei o dorso, o decote, contendo montes tão desajeitadamente pequenos para caber entre minhas mãos, porém serviria para um propósito no futuro. Dois recipientes para os meus futuros filhos, desejo ter somente varões, como os meus falecidos pais tiveram. Mantendo o legado dos Castilier no auge. — És linda... — Abaixei o braço, vendo sua respiração se acalmando. Gostei disso, deixá-la tensa virou um ás na manga. Uma das minhas brincadeiras favoritas. — Sente-se na cama. Vânia nem piscou, obedeceu prontamente. Olhando-me focada. Despertando ainda mais a ânsia de possuí-la. — Reparei que o quarto possui um banheiro extra, se desejar podemos nos preparar em cômodos separados, e nos encontrar aqui. — Passei os olhos na imensa cama oval, vislumbrando nossos corpos unidos entre os lençóis de seda pura. — O quê acha? Mirei-a de repente, fazendo a pobre tomar um susto. — Acalme-se, não sou um bicho papão. Quase deixo-me entregar, a vontade de rir daquela feição assustada, embora tentasse a todo custo se manter na posição que foi instruída. Na certa seus pais ordenaram para se fazer de santa, o que ela parecia ser. Provavelmente. Até serem corrompidas por algo além da paixão, e nesse truque barato não volto a cair nem a tijolada. Joguei a gravata na direção do colchão, mas a minha esposa substituta resolveu pegá-la no ar, trazendo o acessório ao seu peito. Como se aquilo fizesse algum sentido para ela. Resolvi me adiantar, talvez assim pudesse relaxar os músculos de baixo, do jeito que estava tensa, seria complicado fazer dela a minha mulher de fato. No leito. *** Dei meia hora de vantagem, com certeza estará me esperando. Será que se encontrava tão ansiosa feito eu? Olhei-me no vidro do espelho, notando a calmaria misturada a uma selvageria tempestuosa na face. Segurei nas laterais da cuba, tentando tranquilizar esse lado meu, aquele que queria devastar tudo em nome da vingança. — De a moça uma noite perfeita, somente uma noite vai deixá-la submissa aos seus pés. Seja carinhoso, bondoso e verás o quanto que essa daí vai se humilhar por uma migalha da sua atenção. Travei o maxilar, tinha dito o suficiente, agora só restava a ação. Saio do toalete, avistando a silhueta escondida no tecido fino da camisola branca, totalmente virginal. Ali fiquei pensando se a beijaria nos lábios, o desenho das bocas das irmãs eram tão semelhantes que tive medo de pensar na outra na hora do ato. Então andei pensativamente ao encontro desta, que me olhava apreensiva. — Prefere que eu... — Shimm... — Silenciei-a de imediato. Seus olhos cravados no meu peitoral desnudo, usando somente uma cueca box preta. — Diga-me, e não aceito mentiras entre nós. Sentei de frente a ela, fazendo-a se sentar, encostando a coluna na cabeceira acolchoada. Peguei naquela pequena mão, sentindo a maciez, o calor corporal. Vânia parecia estar entrando no período de ovulação. Poderia ser um bom sinal, dessa forma não precisaria mais desgastar meu líquido seminal numa Lenar. — Po-de. Pode perguntar o que quiser... — A frase veio falha ao despejar beijos molhados em cada dedo, dando uma leve chupada nelas sem desviar o olhar. Após a sessão de tortura erótica da qual soube submeter a donzela perguntei logo o que esperava ouvir daquela boca rosada. — Já beijou um homem antes? Ou na época da escola, já teve um namorado ou ficante? Usei a palma para tomar posse do seu joelho, subindo lentamente em direção a coxa. — Eu... Eu... — Concentre-se na pergunta Vânia, esqueça minha mão. — Ela olhava nervosa as duas situações, dividida entre responder ou apreciar o toque ousado do seu marido. — Nunca. — Ditou soltando um suspiro. Voltou a mirar-me, e parei de tocá-la propositalmente. Deixando-a preocupada. — Remova a camisola e deite-se. Ordenei seriamente, não estava disposto a ser romântico, e sim prático. Eficaz. Na verdade, nós dois podíamos nos dar bem essa noite. Dessa vez mostrou-se um tanto relutante, contudo, praticou perfeitamente o que lhe foi ordenado. O jeito que fez foi até charmoso. Após ficar somente de calcinha que era também branca, ela se deitou. Fitei aqueles lindos montes, de pontas rosadas, esperando uma certa quentura. Objetivamente deitei ao seu lado, e a mesma se moveu, ficando na mesma posição que o seu esposo. Olhei-a novamente, tanto que pude sentir sua timidez chegando no auge. Usei os dedos para acariciar a sensibilidade que toda mulher tem nessa região. Vânia soltou um gemido fino, fechado em decorrer os olhos. Então, pouco a pouco fui me aproximando daquela boca entreaberta, soltando longos suspiros de prazer apenas ao ser tocada aqui com precisão. Leve e doce. Cada vez mais perto daquele manjar proibido, até que fui banhado pelo gosto, quase me deixei levar, mas afastei os pensamentos do passado não tão distante, daqui. E me concentrei só naquela boca, pois não tinha nenhuma experiência. Portanto, precisei ensinar passo a passo as funções de um beijo na boca.
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