Aquilo era um absurdo. Meus nervos tremiam e eu não sabia o que dizer. - Senhores, entrem, vamos conversar com mais calma, preciso entender o que está acontecendo! Eles me acompanharam e eu senti a realidade caindo em cima de mim. Ele tinha sido assassinado, depois da briga de ontem, e eu estava sendo investigada como suspeita? Contei aos detetives meus últimos encontros com o Gerson, e o encontro de ontem chamou a atenção de um deles. - Então ele te ameaçou fisicamente. - Ele me olhava com desconfiança. - Ele estava bêbado. Completamente fora de si. Se meu vizinho não tivesse aparecido na hora… Eu não sei o que ele teria feito. Ele não costumava ser violento. Pelo menos não comigo. - E você pensou em chamar a polícia? - Detetive, tudo aconteceu muito rápido. E como não foi a