Albert e Brenda - Casada com o CEO.

Capítulo 5

*Brenda narrando*

Encarei o celular em minhas mãos, desde o casamento de Emma a dois dias atrás, espero uma mensagem de Albert, mas ela nunca chegou, penso em enviar algo a ele, mas o que eu diria? Ele mesmo não havia se lembrado de me enviar nada, eu não teria coragem de dar o primeiro passo, e se eu fosse ignorada?

- d***a! – Praguejei jogando o celular sobre a cama.

Estava prestes a deixar o quarto, ainda olhando para trás observando o aparelho na esperança de receber algo, acabei me dando por vencida decepcionada, quando suspirei e estava prestes a sair a tela do meu celular ascendeu mostrando uma notificação, eu havia recebido uma mensagem. Corri e me joguei sobre a cama agarrando o celular, assim que o desbloqueei era uma mensagem de. . .

- ALICIA! – Gritei para ela indo em direção a sala. – Estamos a um corredor de distância, por que está me mandando mensagem? Qual o seu problema?

- Você! – Ela respondeu bufando. – Por que está demorando tanto? Vamos logo, estou com fome. – Reclamou deixando o apartamento primeiro.

Andávamos pelas ruas da cidade após o almoço tentando conhecer melhor as redondezas onde morávamos.

- Aqui parece legal, tem restaurantes, barzinhos, lojas. – Comecei a enumerar as coisas boas.

- Andarilhos, ladrões E sujeira. – Alicia concluiu enumerando a parte r**m, não pude deixar de revirar os olhos.

- E se saíssemos hoje à noite? Nós duas! Para conhecer a vida noturna. – Perguntei a Alicia.

- Não sei não Be, duas mulheres, sozinhas a noite em uma cidade grande, não sei se é uma boa ideia.

- Quem é você e o que fez com Alicia? Está doente? – Brinquei colocando a mão em sua testa. – Vai Ali, vai ser legal.

Já passava das duas da tarde quando voltamos ao nosso apartamento cheias de sacolas, tirei meu celular do bolso para colocá-lo sobre a mesa de canto em meu quarto quando a tela ascendeu mostrando uma notificação de uma hora atrás.

SMS ALBERT – Desculpe não ter entrado em contato antes, eu queria muito, mas estava com alguns problemas no trabalho que demandaram toda minha atenção.

Um sorriso enorme se formou em meus lábios, sentei na cama e pensei no que poderia responder, escrevi e paguei a mensagem algumas vezes, até que decidi enviar.

SMS BRENDA – Tudo bem, entendo como seu trabalho deve ser corrido ?.

Sério, demorei minutos da minha vida, para escrever essa porcaria de resposta? Sério?

SMS ALBERT – Que tal eu te compensar, te levando em um tour pela cidade? Não poderia existir um tour mais seguro que esse.

SMS BRENDA – Com direito a carro de polícia e sirene?

SMS ALBERT – Com direito a tudo o que você quiser.

Meu coração errou a batida quando li o último texto, ele estava sem dúvidas, realmente, realmente, flertando comigo.

SMS BRENDA – Me fale o dia e horário, que te digo se estou livre.

Mas essa última mensagem não teve resposta, esperei por dez minutos, que pareceram dez horas, até me jogar para trás em minha cama, e estender os braços deixando o celular de lado.

- Não seja tão emocionada Brenda, vocês só se viram três vezes e trocaram meia dúzia de palavras, pare de ser boba. – Com toda certeza esse seria o conselho de Alicia, não tão sutil, mas filtrando seria exatamente esse.

Guardei as roupas que havia comprado durante meu passeio com Alicia, e fui assistir séria durante o restante da tarde, quando anoiteceu, tomei um banho, coloquei uma saia branca, um cropped rosa, salto e mantive meus cabelos soltos. Caminhei em direção a sala, Alicia estava em uma mini saia de couro preta, cropped preto, botas de salto, éramos um contraste até engraçado.

- Pronta para ir meu docinho de maracujá sem açúcar? – Brinquei me aproximando.

- Tenho outra opção? – Neguei com a cabeça.

- Vamos nos divertir senhorita Smitch. – Arrastei Ali para fora do apartamento e saímos a procura de um barzinho para aproveitarmos a noite.

*Albert narrando *

Os últimos dois dias foram uma loucura, uma operação atrás da outra. Os mexicanos não ficaram nada felizes com a apreensão das drogas e resolveram causar confusão, claro que retaliamos a altura, mas eles eram um pé no saco.

- Será que consigo ir para casa hoje? Minha mulher está quase pedindo o divórcio. – Henry brincou.

- Vamos sair todos, e que não aconteça nada para nos trazer de volta. – Desliguei a luz da minha sala e dirigi para casa.

Assim que cheguei tirei os sapatos, sentei no sofá com os pés para cima, abri uma cerveja, e peguei meu celular, quando o liguei a primeira coisa que me lembrei foi de Brenda.

- m***a! – Praguejei.

Eu não havia enviado nada para ela, nem ela havia me procurado, acho que pensou que a esqueci. Lhe enviei uma mensagem não esperando que ela me respondesse, joguei a cabeça para trás apenas curtindo a sensação dos meus olhos pesarem de cansaço, eram quase dois dias sem dormir, quando então recebi uma resposta, um sorriso brincou em meus lábios enquanto conversávamos, mas vencido pelo cansaço, apaguei no sofá com o telefone em minhas mãos.

Acordei com minhas costas doendo, encarei o relógio e já se passavam das dez horas da noite, eu havia adormecido durante sete horas seguidas, suspirei pesado e fui rumo ao banheiro para um banho, assim que sai recebi uma mensagem de Sarah em meu celular com uma foto em anexo.

“ Sua ruivinha faz sucesso, não é mesmo!? “

Junto a uma foto de Brenda sorrindo ao lado de um rapaz que tocava seu braço, ela usava uma mini saia, uma mini blusa, acho que ela não tinha roupas de tamanho normal, a garota era linda, simpática, gostosa para c*****o, não é como se nenhum homem fosse se aproximar dela. Meu m****o deu sinal de vida só de imaginar aquelas bochechas cheias de sardas coradas em minha cama.

“ Linda não é mesmo? “

Respondi a mensagem de Sarah e joguei o celular sobre a cama voltando ao closet para me trocar, precisava parar de pensar em Brenda ou seria obrigado a sair daqui para encontrá-la naquele bar.