Capítulo 2

1065 Words
*Brenda narrando * Andava pelo campus da universidade com uma sensação estranha no peito, foi aqui que passei os últimos anos da minha vida, aqui conheci pessoas novas, fiz novos amigos, ganhei duas irmãs e vivi novas experiências. - Ei Brenda! - As pessoas me cumprimentavam, acenei de volta enquanto tentava chegar em meu dormitório. - A miss simpatia chegou, até que enfim. - Alicia caçoou quando entrei em meu dormitório. - O humor está pior do que costuma ser? - Questionei, Emma abaixou o livro e concordou com a cabeça. - Acho melhor não se aproximar muito, ela pode te morder e transmitir raiva. - Emma brincou e Alicia jogou o travesseiro em sua cabeça. - Ei! Além de tudo é agressiva. - Ralhei, Alicia bufou e se jogou na cama cruzando os braços. - Vocês duas são um porre. - Respondeu. - Mas você nos ama. - Emma pulou para a cama dela. - E não vivi sem a gente. - Segurei suas pernas e quando ela percebeu o que estava acontecendo já era tarde de mais, tortura de cócegas, Alicia gargalhava, gritava e se contorcia quando alguém bateu na porta. - Acho que vieram ver a foca que estamos escondendo no quarto. - Emma disse se referindo a risada de Alicia, me ajeitei e fui em direção a porta. - Brenda Gusmon é desse dormitório? - Uma garota loira, baixa e magra perguntou. - Sou eu. - Respondi. - Pediram para lhe entregar isso. - Ela me deu um envelope vermelho. O abri e havia um, poema? - O que foi isso? - Alicia perguntou. - Não sei! Me mandaram um poema. - Falei olhando o papel. - Que romântico! - Emma disse empolgada. - Leia, quero ouvir. “ Ah, menina bonita do cabelo de fogo, por onde tu passa, tua beleza se espalha, a todos encanta e chama a atenção. E essas tuas sardas, te fazem apenas salpicada, de doçura e beleza, me deixa hipnotizado com os olhos grudados em seu rosto, e assim fico maravilhado. Tu deixa todos bebados com teu olhar. Hipnotizados com o teu andar. A imaginar como seria ao teu lado ficar. Gostaria que não ficasse apenas na imaginação, quer sair comigo? Não aceito um não. “ - Breeegaaaaa. - Alicia cantarolou. - Eu adorei. - Emma bateu palma. - A rima é péssima. - Alicia bufou. - A intenção é boa. - Rebati. - De boa intensão o inferno está cheio. - Ela respondeu, havia um número de telefone no final do poema, quando adicionei era de Tyler, último ano de administração, dividíamos uma aula de cálculo juntos, ele era bonito, educado, mas m*l trocamos duas palavras. - Eu não iria. - Alicia concluiu. - Você não conta Ali, não iria nem com o Brad Pitt. - Emma respondeu a ela. - Porque. . . - Homem não presta. - Eu e Emma respondemos juntos antes que ela pudesse concluir e caímos na gargalhada. Resolvi aceitar o convite de Tyler, talvez fosse legal para variar. “ Sexta às oito? “. Ele respondeu minha mensagem de imediato e eu apenas concordei. *Albert narrando * - Delegado. - Sarah cumprimentou assim que entrou em minha sala. - Como anda a investigação? - Questionei, ela sentou e me entregou um relatório. - Três pessoas mortas por overdose e uma internada, todos universitários. - Sarah respondeu. - Rastreamos a rota das drogas. - Acenei com a cabeça, eu sabia, e faria questão de pegar pessoalmente o desgraçado que estava importando essas porcarias para nosso território. - Mas são de uma cidade próxima, não estão recebendo em nosso território. Sarah começou a contar os detalhes, fiz algumas notas mentais, chamei minha equipe especial e traçamos um plano. - O carregamento chega na sexta, temos três dias para nos preparar. - Os homens mandaram a cabeça em concordância. A semana passou voando, era sexta feira de tarde quando partimos para o local onde o carregamento de d***a chegaria. - Um parque? - Henry questionou. - Eles recebem drogas em um parque? Estávamos ainda na van, o fluxo de pessoas era baixo, ainda era cedo, meus homens estavam esparramados apaisana assim como alguns policiais local. - Tudo limpo. - Sarah informou, tínhamos alguns rostos, mas qualquer atitude suspeita de outras pessoas também nos levariam a ação. Já haviam se passado horas desde que chegamos aqui, minha coluna doía de tanto permanecer na mesma posição, avistei de longe um homem com um caminhão branco, ele carregava alguns ursinhos de pelúcia que aparentavam estar bem pesados para conter apenas espuma. - Vocês viram? - Perguntei no comunicador. - Sim chefe. - Um coro soou em meu ouvido. Desci da van onde estávamos, eu vestia uma calça jeans escura, blusa preta e jaqueta de couro, minha arma estava na cintura mas eu não estava de colete, precisava tomar cuidado. Me aproximei lentamente do homem, quando ele se virou reconheci seu rosto das fotos, ele percebeu na mesma hora o que iria acontecer, se virou e ameaçou fugir mas trombou com uma ruiva e os dois foram para o chão, o garoto que estava com ela ia ajudá- la, mas quando o homem sacou uma arma ele correu largando a garota para trás, o homem se levantou e quando se voltou para a multidão Henry o acertou. - Você está bem? - Perguntei para a garota caída no chão. - Meu tornozelo dói. - Ela respondeu, sua voz era aveludada e seu cheiro era de morango. - Vou ajudar você. - Ela me encarou com a testa franzida quando fiz menção em pega-la. - Não precisa. - A garota olhou em volta como se eu fosse louco e ela precisasse de ajuda. - Não se preocupe, eu sou da polícia. - Mostrei meu distintivo. - Vou apenas te levar para o ambulatório, eles vão cuidar de você. - A garota não protestou, peguei ela nos braços e a deixei no ambulatório do parque junto a um segurança, ela já havia ligado para as amigas para buscá-la. Voltamos vitoriosos para casa, consegui interceptar a carga de drogas, tínhamos um bandido preso, e eu tinha um cheiro de morango impregnado em minhas roupas. - Pegou o número chefe? - Jeremy perguntou entrando na delegacia. - Que número? - Questionei confuso. - Da ruiva, e que ruiva hein. - Eu sorri me encostando na cadeira. E que ruiva hein.
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