Há dois dias que a ruivinha está aqui na Itália, morando na casa dos meus pais. Ontem foi o enterro do pai dela, dei uma passada lá rápida e voltei para os meus compromissos, ela ainda parece muito abalada, não me aproximei, apenas observei de longe, não sei muito bem lidar com essa coisa de sentimentos, ainda mais o sofrimento de uma outra pessoa, então preferi ficar apenas observando de longe.
Eu não estou indo na casa da minha mãe para não ter que encontrar com ela. Dormimos juntos naquele dia e para minha surpresa eu consegui descansar, eu nem me lembrava a última vez que tinha dormido bem daquele jeito.
Estou à frente da máfia enquanto meu irmão curte sua lua de mel. Ele ainda não confessou, mas é nítido como está apaixonado por Luara. Digo mais, ele está de quatro por minha cunhadinha. Inclusive, eu sei que tem dedo dela nessa história da Melanie ficar na casa da minha mãe, meu irmão jamais tomaria essa decisão se não fosse para agradá-la. Mas tudo bem, foi até melhor, eu não tenho paciência com ninguém, ter uma pessoa estranha dentro da minha casa ia ser muito r**m.
Adianto minhas coisas aqui na máfia, tenho que ir ver Samantha, eu estou louco para gozar gostoso, muitos dias sem um bom sexo, isso está me deixando mais estressado do que de costume.
— Podemos ir senhor? — Carlos, que é meu segurança de confiança, entra perguntando.
— Sim.
— Vamos para casa?
— Para o apartamento. — Ele apenas concorda. Não preciso explicar, ele sabe qual apartamento eu me refiro.
Uns trinta minutos depois eu entro no apartamento. Samantha me vê e vem correndo em minha direção.
— Você voltou — Diz toda empolgada e se joga em meus braços.
— Vai para o quarto, daqui uns minutos estou entrando — Ela se vira e vai sem dizer nada, ela sabe o que eu vim fazer aqui.
Sirvo uma dose do meu Macallan M e bebo enquanto fumo um cigarro. Meu celular vibra e pego ele no bolso da calça, é uma mensagem do meu irmão.
"Como Melanie está?"
"Desde quando você se importa?"
"Luara quer saber. Facilita minha vida bastardo"
"Sei lá, vi ela ontem no enterro do pai dela, mas não falei com ela"
"Visite ela hoje e me diga como está"
"É uma ordem?"
"Você só vai fazer se for uma ordem? Se a resposta for sim, então é uma ordem"
"Fod*-se"
"Aguardo sua resposta"
"Estou ocupado"
"Estarei esperando"
Não respondo. Viro o copo todo de uma vez e apago meu cigarro. Entro no quarto e ela está na cama me esperando do jeito que eu gosto. Hoje não quero preliminares, quero t*****r até descontar toda minha raiva. O motivo de eu estar tão nervoso nesses últimos dias? Nem eu mesmo sei.
Pego o preservativo, coloco ela de quatro e invisto nela sem dó alguma. Depois de um bom tempo, eu consigo chegar ao ápice.
— Hoje você me machucou bastante — Ela fala com uma voz dengosa e com um sorriso de satisfação.
— Preciso ir — Pego minhas roupas.
— Você já vai? Poxa, porque tão cedo?
— Toma um analgésico e cuida desses roxos — Eu gosto de um sexo mais violento, bati bastante em sua b***a e deixei alguns chupões pelo corpo dela.
— Tá bom. Você vai voltar?
— Não.
— Como ela é? — Sei que ela está se referindo à Melanie.
— Ela quem? — Me faço de desentendido, não quero falar dela.
— Sua noiva.
— Normal.
— Normal?
— Sim Samantha. Preciso ir. — Deixo um dinheiro em cima da mesa e vou embora.
Eu costumo gozar mais de uma vez na mesma transa, mas dessa vez eu tive dificuldade até para gozar uma vez, p***a, não sei o que está acontecendo. Samantha sempre atendeu todas as minhas necessidades sexuais. Não temos nada sentimental, mas eu gosto do sexo dela, gosto bastante, mas eu não a amo, disso eu tenho certeza. Eu não faço o tipo b**m, mas curto um sexo violento, tapas, puxões de cabelos, chupões e mordidas, mas não faço o tipo dominador. Não gosto de carinho, não curto beijo na hora do sexo, acho que isso envolve sentimentos, faz a linha mais carinho e amor e não é o que eu procuro no sexo, não que eu não beije na boca, eu beijo, raro, mas acontece, mas durante o sexo não, nas preliminares até que pode rolar.
Olho no relógio e já é tarde, talvez eu nem encontre Melanie acordada, mas preciso ir vê-la para falar com Rocco. Até quando o cara está longe, ele enche o saco.