CAPÍTULO 06

1608 Words
Kaue A semana passou rápido e com vários b.o pra resolver. Os gambes estão em cima com um novo sargento aí e por causa disso perdemo uma pá de aliado da polícia, sem contar no carregamento de drogas e armas que foi pego na blitz. Resumindo irmão, o bagulho da louco! Biel: E Aí conseguiu - olho pro viado parado na minha frente com as mãos apoiadas na minha mesa Kaue: Não tem mais porta nesse c*****o não?! - arqueio uma sobrancelha e fico esperando alguma resposta dele. Mas ele não diz nada apenas vira as costas e sai Fiquei de ver alguns corruptos pra ajudar a resgatar a carga apreendida, porque não temos tempo pra esperar outra vir do Argentina pra cá. Me responsabilizei com o baguio e vou cumpri ele não tem nada que fica vindo aqui me encher o saco. É isso que odeio em ser sub, Biel sempre pensa que pode me mandar, que tem alguma autoridade sobre mim. A vida sempre me colocou em segundo plano, sempre fui o esquecido aquele que não querem por perto mas é preciso aturar. Todos me vêem como um fraco, como o menino irresponsável que não faz nada direito. E talvez eu seja mesmo, mas ouvir isso machuca. Sempre fui rejeitado, e crescer sabendo disso dói. Por mais que minha rainha nunca me deixou faltar amor, saber que não fui uma escolha machuca, dói saber que ela sofreu por minha causa, minha rainha perdeu a família, perdeu tudo por mim. Sei que fui a razão da destruição dela e isso me destrói também. Desde cedo aprendi que a vida não é como nos contos de fadas, ela não é fácil e muito menos boa e cheia de felicidade. E saber que não passo de um garoto imaturo que os outros precisam aturar me revolta. Mas ainda vou fazer cada um deles engolir tudo, vou mostrar que sou capaz de subir na vida sim e sem a ajuda de nenhum deles e de quebra ainda vou ter minha princesa ao meu lado e o desgraçado do Bruno bem longe de nós, de preferência a sete palmos do chão. Depois que eu tiver no topo bebê, ninguém mais me segura. Sei que minha mãe não tem orgulho de mim, e onde quer que ela esteja talvez sofra por eu ter me tornado essa pessoa amarga e revoltada, mas só lamento. A vida molda as pessoas, nós querendo ou não. Às vezes depois de moldados damos orgulho, enchemos os olhos dos outros por conta do nosso caráter e amor ao próximo, e às vezes, damos ódio, nojo e acabamos afastando as outras pessoas. Mas fazer o que fazer se ninguém é perfeito? Reclama com a vida, ela é a culpada disso tudo e não eu! Saiu da minha sala com vários papéis nas mãos, consegui cada cara que prometi, foi só oferecer uma grana e umas putas e tá feito o brique. Entrei na sala do Biel e o viado tava com a maior cara de cu, tá levando chifre e ao invés de matar logo a v***a da Valéria fica com carinha de choro pelos cantos. Mas esse é o chefe bom que meu pai diz, o cara f**a que não sabe resolver nem os problemas de casa e quer resolver os problemas de uma favela toda. Kaue: Toma aí - atirei os papéis pra ele e virei as costas já saindo Biel: Calma meu! - me virei olhando pra ele - Foi m*l ter falado com tu daquele jeito - como se eu já não tivesse acostumado - To cheio de b.o em casa tu sabe Kaue: Quer que eu faça o que? - dei de ombros Biel: Eita! Calma - ele ergue uma mão pra cima - Será mesmo que é verdade que o filho da Valéria não é meu? Será mesmo que ela tem outro? Kaue: Não sei! Faz DNA que tu fica sabendo - pisquei pra ele e sai da sala. Era so o que me faltava, ja não chega meus problemas ainda vou ter que saber pra quem aquela v***a deu o r**o! E falar em r**o meu p*u já pulsa, to a semana toda no seco. Camila foi viajar, Aline agora ta namorando e se faz de santa, as outras rodadas da favela já tracei tudo e não quero mais. Vitória que tô louco pra tirar o cabaço fica fazendo cu doce. To fudido mesmo, a única coisa que me resta é comer alguma p*****a que nem fuder sabe, ou procurar no terreno do vizinho. Logo me vem na mente a ruivinha que comi outro dia lá na Nova Holanda, ela até que era gostosinha, e com certeza foi eu que tirei o cabaço da v********a. Sorrio malicioso com a hipótese de atochar minha geba mais uma vez naquele buraco apertado pra c****e. Se bem que já se passou uma semana e talvez aquela bosta já esteja larga pra carai. Saiu da boca e monto na minha RR saindo mais rápido que o vento pra ir para casa. Luísa: Kaue - assim que abro a porta me surpreendo com a Luísa e a Nanda sentadas no chão da sala fazendo alguma coisa que suponho ter haver com a faculdade - Vem olhar meu projeto Kaue, eu fiz tudo sozinha - ela sorri feliz e orgulhosa de si mesma Kaue: Claro Lulu, deixa eu vê isso ai meu - sorrio de volta com orgulho da minha irmã. A deficiência não abala ela e isso é bom. Na verdade Luísa não se abala por praticamente nada. E eu queria muito ser assim - Nossa que lindão - seguro o projeto de uma piscina com deque e nossa, o bagulho ficou da hora - Quando eu tiver minha casa vou chamar você pra fazer o projeto Luísa: Você gostou mesmo Kaue? - ela sorri boba, e admiro o quão linda é essa mulher fantástica Kaue: Lógico. Tu vai ser a arquiteta mais f**a do Rio de Janeiro Lulu - abraço ela que me devolveu o abraço apertado - Agora vou indo falo? - soltei ela e corri pras escadas indo direto para o meu quarto Depois de um banho bem tomado, tô prontão pra afogar o ganso. Pego as chaves do carro, carteira e assim que pego o celular vejo que uma mensagem da Vick Mensagem on: Amor: Oi n**o ❤Não tem ninguém em casa quer vim aqui? Carai me dei bem! Kaue: Claro que vou gostosa. Ta decida então? É hoje que tu vai me dá? Impossível conter o sorriso Amor: Não Kaue! Estou te chamando porque quero te ver e ficar com você. Eu ainda não estou pronta. Caralho! Vai toma no cu! Kaue: Ah tá né! Olha só, tu não fica de cu doce porque meu p*u é diabético bebê. Depois não chora! Mensagem off: Travei o celular e joguei no bolso saindo do quarto. Não tá pronta! Por favor! Traiu a Vitória pra carai e vou continuar traindo até ela me dar o r**o. Nem em sonho que vou ficar na seca esperando ela "estar pronta" vai se fude. Desço as escadas rápido e na sala não tem mais ninguém, mas as vozes na cozinha indicam que agora tem mais gente na casa do que antes. E eu vou vazar antes que arrume b.o. Depois de alguns minutos já estou adentrando a Nova Holanda, e uma das primeiras carinhas que vejo assim que entro é a ruivinha, ela estava com uma sacola de mercado que aparentava estar pesada pra c*****o. Se bem que ela toda magrela e pequena, qualquer coisa deve super pesado. A mina parece ser desnutrida cara. Kaue: Oi - ela se vira rápido assustada e assim que me vê leva um susto e tenta apressar o passo - Ei! Calma ai novinha. Não te fazer nada - mesmo com medo ela reduz os passos e eu paro o carro - vem aqui ***: O que foi? Eu não contei pra ninguém o que aconteceu - as lágrimas já escorriam pelo rosto dela - Me deixa em paz Kaue: Calma - ergo as duas mãos e sorrio - Qual teu nome? Larissa: É Larissa - gostei Kaue: Entra ai, vou te levar em casa Larissa Larissa: Não, obrigada. Eu vou indo tá, valeu - ela olha pra mão que já estava com os dedos brancos pelo peso da sacola Kaue: Isso ta mo pesadão meu. Entra ai vai, juro não fazer nada - adoro bancar o don Juan Ela olha algumas vezes para os lados e penso que talvez virá mais um não, mas ela acaba entrando no carro. A casa da mina fica longe pra c****e, fica perto da sanga numa parte muito humilde da favela, agora sei o porque dessa magreza toda. Larissa: Valeu tá - ela sorri e me olha mais logo desvia o olhar. Já abrindo a porta do carro Kaue: Calma aí. Leva os baguio lá e volta ai - ela me olha sem entender. Ela pensa o que? Que a carona foi de graça? - Vamos dar uma volta - pisco e ela abaixa a cabeça Larissa: Acho melhor não Kaue: Prometo não te machucar - ergo as duas mãos- Tu não foi muito boazinha comigo aquele dia não. E não pode ser assim - faço cara de cachorro, e puxo a mão dela colocando no meu p*u ja duro Larissa: Eu não posso mesmo é sério - agora cansei legal Kaue: Tu vai vim comigo e deu! Leva essas p***a lá e volta aqui. - mesmo com medo e já chorando ela concordou e saiu do carro. Obediência, é disso que gosto!
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