GABRIELA CASTRO
Sinto o seu p*u entrar na minha b****a com vontade, empino ainda mais minha b***a para ele, mas me surpreendo quando me pega no colo, me vira para ficar de frente para ele e me encosta na parede; sua boca vai de encontro com meu seio direito e depois o esquerdo, sem perder o ritmo das investidas na minha v****a.
Nesse momento não estou me importando de estar em um quarto de hotel, com vários hóspedes e funcionários ouvindo meus gritos de prazer há mais de três horas sem parar; tudo que quero neste momento é gozar no p*u desse homem gostoso.
Mas parece até que tudo conspira para que eu não goze mais. Meu celular começa a tocar de novo e cogito a ideia de ignorá-lo novamente, mas para insistirem tanto assim é que algo está acontecendo.
— Desculpe, benzinho, mas vou ter que atender. — Saio de seu colo e o mesmo me olha frustrado.
— Estava quase lá, gata. — Me abraça por trás.
— Eu sei, mas infelizmente estão nos interrompendo. — Pego meu celular e um número que nunca vi na minha vida aparece na tela; estranhando, eu atendo.
— Gabriela falando.
— Gabriela Castro?
— É ela mesmo, com quem eu falo?
— Me chamo Albert, sou advogado e tabelião do senhor Bernardo de Lins; tem um minuto para conversamos? — Advogado? E quem é esse tal Bernardo?
— Claro, sou toda ouvidos.
— Sei que para você nesse momento deve estar sendo muito confuso ligar e falar essas coisas sem explicar.
— Digamos que sim.
— Então, o senhor De Lins deixou um testamento e uma carta dirigida a você.
— Testamento? Carta? Seja um pouco mais claro, pois eu não sei do que e de quem está falando.
— Você foi adotada aos cinco anos em um orfanato no Rio de Janeiro pela família Castro, na qual o senhor Cristiano Castro veio a falecer há dez anos e a senhora Brenda Castro, uma mulher que teve somente um filho homem, vive com você e com esse irmão chamado Henrique, certo? — Arregalo meus olhos.
— Como você sabe disso tudo? Quem é você?
— Já disse quem eu sou, e estou falando tudo isso para ter certeza de que é você mesma que procuro.
— E por que me procura?
— Você é filha e única herdeira de todas as propriedades e bens de Bernardo de Lins e preciso encontrá-la para formalizar tudo e lhe apresentar a fazenda em Minas Gerais, de onde vem todo o sustento dos De Lins.
NOAH MONTEIRO
— O velho Bernardo De Lins faleceu ontem, agora aquela fazenda vai ser mais fácil para comprarmos, ele não tem filhos ou esposa. Todos estão mortos.— Suzane comenta enquanto toma o seu café.
— Eu já disse que não quero nada de lá, por mim aquela fazenda pode definhar.—murmuro.
— Querido, mas aquele velho nojento roubou da sua família essa parte das terras, a plantação de café era para ser sua.— dou um soco na mesa e ela se assusta.
— Suzane, eu já estou de saco cheio de você se meter em assuntos que não são seus, e em primeiro lugar, essa parte da fazenda ele comprou do meu pai quando o mesmo, estava quase falido, foi com esse dinheiro que a fazenda Monteiro se ergueu e hoje somos gigantes no transporte de gado e boas colheitas de trigo.— posso ver a raiva em seu olhar.
— Você já foi mais carinhoso comigo.— começo a ri
— Em primeiro lugar, esse casamento que vivemos é uma merda e se casei com você, foi por pura pressão sua e de nossa família. Casou comigo sabendo o que te esperava e se eu sou obrigado a viver infeliz, você também vai, maldita!— ela me fuzila com seus olhos azuis.
— Sabe que casamos para juntar duas das famílias mais influentes de Minas Gerais. E eu não sei se lembra, mas você só tem tanto dinheiro assim, porque a fabrica Mendes que é da minha família e a melhor do estado, compra com você. Se não fosse isso, não teria os luxos que tanto gosta, peão.— pego sua mão antes que ela encoste em meu rosto.— A verdade dói né, ainda mais sabendo que o nosso casamento, salvou a sua fazenda de ir para as mãos da minha família, tudo por culpa do viciado do seu pai.— me levanto da mesa enjoado de toda essa conversa.
— Você é uma vagabunda.— ela ri.
— E você, é meu, Noah Monteiro.