A Sombra da Lua

Desejo de Drago

Maison e Dila aproximam-se vagarosamente de Elena e Mork, eles arrumam a toalha no chão e separa a comida que haviam trazido, quando terminam se sentam e esperam que a brincadeira de Elena e Drago termine para que eles possam se alimentar.

Elena jogava água em Drago e ria quando ele vinha sacudir o seu pelo malhado sobre ela, ela nunca havia se divertido tanto na sua vida, vendo como Drago a tratava Elena se sentia grata por ter um companheiro, Mork tinha muitas personalidades e ela sabia que teria que aprender a lidar com cada uma delas, afinal, ele tinha mais de um ser habitando o seu corpo, mas ela também sabia que amava cada um deles. Vlad era descarado e engraçado, e na maioria das vezes a deixava sem graça com as suas ações impulsivas. Drago era protetor e leal, mesmo enquanto eles brincavam a beira do lago ela não deixa de notar a quantidade de vez que ele a empurrou mais para a margem com o focinho, e Mork era rabugento, sempre frio e irritado, ao menos era antes de lhe contar que eram companheiros, agora ele era doce e gentil, sempre preocupado com os seus sentimentos e necessidades. Todas as partes que ele possuía a completava profundamente, Elena amava cada pequeno detalhe das personalidades de Mork. Enquanto brincava ela ouve a sua barriga roncando. Drago para na hora e a olha intensamente, então começa a empurrá-la para fora da água apontando o local onde Dila e Maison estavam sentados, Elena o olha curiosa e o seu peito se enche de amor ao perceber que ele queria que ela se alimentasse.

_Eu estou bem Drago. - diz ela, mas ele não para até ela ter saído da água. - Esta bem, você é tão mandão quanto Mork.

Drago se anima com as palavras dela e dá uma longa lambida no seu rosto, Elena o encarava com olhos arregalados em surpresa, então vai até ele e lhe dá um abraço um pouco desajeitado. Drago se inclina e coloca a sua enorme cabeça nos ombros de Elena.

_Sabia que já te amo grandão? - pergunta sorrindo - Você cuida tão bem de mim quanto Vlad e Mork.

Drago ronrona em resposta, ele estava feliz, era ótimo ter um tempo com a sua companheira, ele só se sentiria melhor se a loba de Elena estivesse ali com ele. Diferente de Vlad que compartilharia Elena, Drago tinha uma grande necessidade de estabelecer vínculo com a sua loba, afinal ambos eram animais selvagens, e ele ansiava pelo dia em que correria junto com ela pela floresta sua frente. Ele separa-se dela e a empurra novamente em direção aos outros.

_Tudo bem, mas você também precisa se alimentar. - diz ela acariciando as suas orelhas, ele acena com a cabeça e parte até Maison.

_Olá Drago. - diz Maison pondo-se em pé. - Drago rosna para ele. _ Aqui está as roupas do Alpha.

Maison coloca as roupas de Mork a frente de Drago e ele abocanha elas disparando para a floresta.

_Ele é assustador. - diz Dila ao constatar que o lobo do seu Alpha era enorme de perto.

_Assustador e m*l humorado. - diz balançando a cabeça, o lobo de Maison e Drago se davam super bem, mas Drago havia ficado um pouco possessivo desde que havia encontrado a sua companheira, então ele considerava uma ameaça todos os lobos machos não acasalados que estive-se perto da sua companheira.

_Percebi isso. - diz ela encarando o lugar por onde ele havia partido.

_Vocês deviam aproveitar a água. - diz Elena se jogando no chão com um largo sorriso, Maison percebia que ela não era o tipo de luna que ele havia pensado que o seu Alpha teria, mas após conviver com ela, ele percebia o quanto a Deusa da Lua havia sido sabia ao escolhê-la para seu Alpha, Elena era diferente, mas suas atitudes sempre seriam honradas e o seu espírito humilde. Ele já havia perdido a conta de quantas vezes ela havia pedido as pessoas da alcateia a chamarem a penas pelo nome, mas eles sempre se recusavam e vendo como ela era humilde e gentil o povo sentia muito orgulho de a chamar de luna.

_Não trouxemos roupa luna. - diz Dila.

_Nem eu. - diz rindo ao ver que estava toda molhada e descabelada. - Daqui a pouco estou seca.

_Pode acabar pegando um resfriado. - diz Maison verdadeiramente preocupado, Elena havia se tornado a sua prioridade também, afinal, se algo acontecesse a ela, ele sabia que o seu Alpha não deixaria pedra sobre pedra.

_Use minha camisa e tire esse vestido molhado. - diz Mork se aproximando dela, os olhos de Elena arregalam-se ao ver o seu peito nu, Mork era alto e esguio, mas seu abdomem era firme com alguns músculos a mostra. A calça que ele usava tinha a cintura baixa, e era colada ao corpo, os olhos de Elena passeiam por seu peito parando na sua cintura.

_Pode tocar se quiser, - diz Mork sorrindo ao ver o olhar de cobiça de Elena sobre o seu corpo.

Vendo a interação deles Maison olha para Dila e dá um pequeno aceno de cabeça a chamando para acompanhá-lo, Dila que também estava vermelha com as palavras do seu Alpha não pensa duas vezes antes de seguir Maison, deixando o casal ter o seu momento.

_Mork! Você deixou Dila constrangida. - diz ela apontando para Dila e Maison ao longe.

_Será que foi apenas Dila que deixei constrangida? - pergunta pegando a mão de Elena e colocando no seu peito.

Elena sentia o seu corpo esquentar, a mera visão do corpo seminú de Mork era demais para seu sistema. Ele era bonito, isso ela nunca negaria e a cada dia que passa ela sentia a sua curiosidade crescer a respeito dele. O seu primeiro beijo havia sido com ele, Mork havia sido a primeira pessoa a carregá-la nos seus braços, e ela confiava cegamente nele, velo daquela forma na sua frente e sabendo que eram companheiros fazia com que o seu corpo se sentisse atraído por ele, Elena tinha uma necessidade desesperada de tocá-la, de sentir a sua pele contra a dele.

_Mork via o olhar de desejo de Elena enquanto a sua mão percorria o seu peito sentindo os seus músculos, o corpo de Mork se aquece, por onde a mão de Elena passava ele sentia o formigamento familiar do vínculo o enchendo de desejo, a sua respiração fica ofegante, e um gemido de desejo escapa dos seus lábios. Elena olha para cima e encontra a confusão de corres que era os olhos de Mork, o seu gemido havia acendido uma chama no seu interior que fazia com que ela apertasse as suas cochas uma na outra.

_Não me provoque Elena, a sua inocência não está pronta para o que tenho em mente. - diz agarrando a sua nuca e a puxando para si.