Maison chega a casa da matilha observando bem os arredores, ele não queria ser acertado novamente por Elena, ele esperava que o seu Alpha tive-se conseguido fugir da ira da pequena luna. Alisando a sua testa Maison admitia que apesar do tamanho a sua luna tinha uma mão bem pesada, ele nunca havia tido tanta dor de cabeça quanto na noite anterior devido à pancada que recebera.
_Pode entrar, eles estão tomando café. - diz Dila que observava Maison de longe.
_Eles estão bem? - pergunta, Maison imaginava que Elena tinha arrancado até o telhado da casa de tão grande que era sua irá à noite anterior.
_Aqueles dois foram feitos um para o outro Beta Maison, eu nunca pensei ver o Alpha sendo dominado, mas ao que parece eu estava errada. - diz dando de ombros.
_Nem me fale. - diz passando a mão na testa e arrancando uma risada de Dila. - Não ria, eu quase morri.
_Só para te avisar, os soldados já sabem. - diz Dila com um sorriso. Maison arregala os olhos, ele já imaginava as piadas que teria que ouvir durante um bom tempo. Juntos eles vão tomar café.
_Me desculpe por ontem Maison. - diz Elena um pouco sem graça.
_Não se preocupe luna eu estou bem. - responde ele um pouco constrangido. A risada de Mork enche a sala deixando todos surpresos.
_Qual é a graça dessa vez? - pergunta Elena com um meio sorriso.
_Me desculpe Maison, mas nunca iremos esquecer da forma que você caiu no chão. - diz voltando a rir, Elena olha para Maison com olhos arregalados enquanto Dila tapava a boca com a mão tentando segurar o riso.
_Nunca vai esquecer disso, não é mesmo?
_Não, talvez eu deva promover a Elena a minha Beta.
_Mork! - diz Elena tampando o rosto com a mão, ela queria que um buraco se abrisse para ela se enfiar dentro.
_E o que acha que os outros vão pensar quando descobrirem que foi dominado por alguém com menos da metade do seu tamanho? - diz Maison, Mork para e o encara serio.
_È melhor deixar quieto. - responde por fim.
Quando eles voltam a tomar café um dos soldados entram pela porta.
_Desculpe interromper meu Alpha, mas tem algumas pessoas que pedem uma audiência com o senhor. - diz o homem, Mork suspira se levantando.
_Levem eles atá a sala de reunião, eu já vou.
_Sim, Alpha. - diz se retirando.
_Posso ir junto? - diz Elena com os olhos brilhando, mas Mork sabia que pelo olhar do soldado a nconversaão seria agradavel.
_Não, por que não vai visitar o orfanato com a Dila, quem sabe você tenha algumas ideias para me dar depois. - Mork vê quando uma nova determinação surge no rosto de Elena.
_Sério?
_Claro, estava pensando em fazer algumas melhorias e adoraria ter algumas ideias. - diz sorrindo.
_Claro! Eu vou amar fazer isso. - diz animada, Mork vai até ela e dá um beijo na sua testa.
_Só não se canse tanto, e leve algo para comer, não pense que não percebi que você quase não tocou na comida.
_Sempre tão mandão. - diz ela cruzando os braços.
_Isso por que você não se comporta. - diz dando um tapinha na sua testa.
_Ei! - reclama passando a mão no lugar.
_Preciso ir, te vejo mais tarde. - Elena assente e ele sai acompanhado de Maison.
Mork sabia que aquela visita só podia significar problemas, afinal, desde que ele havia retornado as alcateias vizinhas ainda não tinham vindo até ele para resolver certas questões, então era esperado que eles fizessem isso. Connor não havia deixado a alcateia em bom estado e Mork estava tendo muito trabalho para recuperar o que ele havia estragado, principalmente com algumas alcateias que eram aliadas antigas da Lua n***a.
Logo que Mork entra na sala de reuniões os seus olhos se encontram com rostos conhecidos, rostos que ele não via a muito tempo, mas que com toda certeza ele não havia sentido falta.
_Senten-se, diz ele sentando-se numa poltrona mais distante.
_È bom revelo Alpha Mork. - diz um dos homens sorrindo.
_Pena que não posso dizer o mesmo. - diz Mork olhando para o homem com indiferença. - Sei que não estão aqui para tratar de amabilidades.
_Não Alpha Mork, acredito que sabe que a uma tenção entre as nossas alcateias.
_Sim estou ciente.
_Desejamos chegar a um acordo sobre isso, tenho certeza que não desejaria uma guerra entre as nossas alcateias. - Mork encara o homem com olhos frios, ele reconhecia uma cobra quando via uma.
_Está ameaçando o Alpha? - diz Maison que um olhar serio.
_Não, creio que tenham entendido errado, queremos evitar uma guerra. - diz o homem com a voz mansa.
_E como sugere que façamos isso? - pergunta Mork curioso para saber onde ele chegaria com aquela história.
_Pensamos em fazer uma aliança com a sua alcateia.
_Que tipo de aliança? - Mork não gostava daquela conversa e tinha a impressão que gostaria ainda menos da resposta.
_Uma aliança por casamento Alpha, o senhor não é casado e a minha filha também não, seria perfeito uniremos nossos forças. - as palavras do homem enojava Mork, ainda mais por ele achar que podia enganá-lo com aquela história.
_E todos vocês concordaram com isso? - pergunta vendo que os outros estavam em silêncio.
_Sim Alpha, somos todos aliados e sabemos que será benéfico para todos. - diz outro que até então estava em silêncio.
_Creio que não poderei aceitar isso. - Mork podia ver o choque nos rostos dos homens a sua frente.
_Mas por que Alpha?
_Em primeiro lugar ninguém me obriga a fazer o que não quero, em segundo eu já tenho companheira e não traçaria ela por nenhuma das cadelas que vocês chamam de filhas. - parecia que a temperatura da sala havia caído alguns graus, os homens olhavam chocados para Mork, eles não imaginavam que ele tivesse alguém na sua vida.
_Não admito que trate a minha filha desse jeito. - diz um dos homens com o rosto vermelho de raiva.
_È mesmo Júlio, e como se chama alguém que se esgueira no seu quarto na calada da noite? Espera! Tenho um nome melhor! P**a. - Maison não acreditava na audácia do seu Alpha, ele tentava esconder um sorriso quando viu o rosto de Júlio que estava vermelho se tornar roxo de tanta raiva.