Deveres de Luna

1050 Words
Elena estava animada para conhecer o orfanato que Mork havia mencionado, ela já estava ali a algum tempo e não tinha ideia de que eles tinham um orfanato. _Eu não sabia que aqui tinha um orfanato. - diz a Dila enquanto caminhavam pelas ruas. _Sim, ele é bem antigo, a Mãe do Alpha que construiu quando ela criou essa alcateia, naquela época havia muitas crianças órfãs devido às guerras. - quanto mais Elena ouvia falar sobre a mãe de Mork mais curiosa ela ficava para saber quem era ela. _Parece que ela se dedicava muito a todos. _Verdade, a Alpha tinha um dom para liderar e servir as pessoas, ela foi uma mulher extraordinária. - diz Dila com um sorriso triste. _Como ela morreu Dila? - Elena sabia que podia estar pisando num campo minado, mas ela queria saber mais sobre ela. _Ela foi assassinada. - aquilo deixa Elena surpresa. _Mas quem faria isso com alguém tão bom? _Até onde sei luna foram as pessoas de Lua de Prata, eles nunca gostaram dela. - chocada era muito para descrever a expressão de Elena, ela nunca esperava que a sua antiga alcateia fosse capaz de algo tão terrível. _Então é por isso que Mork não gosta deles. - diz para si mesma. _Sim, acredito que se não fosse por você ele já teria destruído a Lua de Prata. _Por que eu? - pergunta surpresa. _O qque vou dizer é mais uma suposição, mas acho que o Alpha pensa que você sofreria se ele fizer isso. - Elena fica pensativa, mas decide que perguntará a Mork pessoalmente assim que tiver uma oportunidade. _Chegamos. - diz Dila parando em frente a um prédio desgastado. Era uma construção que já havia sido belo um dia, mas agora estava muito deteriorada, mas ainda tinha a sua beleza, elas entram e uma senhora vem recebê-las. _Bom dia meninas, me chamo Ana, em que posso ajudar? - pergunta a senhora com um sorriso gentil. _Bom dia, Ana eu sou Dila e essa é luna Elena, viemos conhecer o orfanato. - os olhos da mulher arregalam-se ao encarar Elena. _Bem vinda minha senhora. - diz fazendo uma reverência. - Que alegria poder conhecer a companheira do nosso Alpha. _Obrigada Ana, mas pode me chamar de Elena. _De maneira nenhuma, a senhora é a destinada do Alpha merece todo o respeito que a sua posição exige. - aquilo deia Elena surpresa, ela nunca imaginou ser tratada com tanto carinho pelas pessoas. _Gostaria de ver tudo Ana, e depois vou discutir com o Alpha uma forma de atender as necessidades desse lugar. _Graças a Deusa! - diz ela erguendo as mãos ao céu. - Precisamos de muitas coisas luna, o antigo Alpha não se importava com esse lugar, então estávamos sobrevivendo basicamente de doações das pessoas da alcateia. - Elena fica surpresa com o descaso de Connor com o seu próprio povo, agora ela entendia um pouco a raiva que Mork nutria pelo homem. _Então mostre-me Ana, o seu que Mork ficara feliz em melhorar esse lugar. - com um sorriso no rosto a mulher as leva para conhecer o orfanato, Elena via como as paredes estavam velhas e gastas, as camas das crianças também estavam bem deteriorada, não havia brinquedos ou livros para que eles aprendessem enquanto estivessem lá, a situação era bastante precária. A cozinha também não estavam em melhores condições, e os alimentos eram bem escassos o que fez Elena ter mais raiva ainda de Connor. _Eu me surpreendo em como vocês conseguiram manter esse lugar todo esse tempo. - diz Elena. _O povo daqui é generoso luna, se não fosse por eles as crianças estariam todas na rua, - diz Ana com pessar. - Mas nem sempre foi assim, quando a mãe do Alpha governava esse lugar era lindo e bem cuidado, e o Alpha continuou o trabalho dela, mas depois que ele foi aprisionado, o outro Alpha não ligava com essas coisas e padecemos bastante, agora com a sua presença aqui eu tenho esperança de que esse lugar vai voltar a ser o que era antes. _Vai sim, tenho certeza que se Mork ver o estado em que está esse lugar ele mataria Connor por isso. - uma gargalhada escapa dos lábios da senhora. _Tenho certeza que sim, o Alpha Mork não é muito paciente, mas é um menino ótimo. - Elena a cada dia percebia que o Mork que ela sempre ouviu falar na sua alcateia não existia, e ela não entendia qual era o objetivo deles ao prejudicá-lo daquela forma, até o seu povo era diferente de tudo o que ela já havia visto, eles eram pacíficos e acolhedores, não tinham nenhum traço agressivo e selvagem que se falava em Lua de Prata. Elena percebia que algo não estava certo, e que alguém tentava prejudicar não só Mork como o seu povo também, mas o que ela ainda não sabia era o que eles ganhariam fazendo isso. _Quantas crianças vocês têm aqui hoje Ana? _Temos dez crianças luna, todas com idade variadas. _Eles estudão? _Não, o orfanato não tem matériais para lecionar. _Entendo, vou conversar com o Alpha e em breve voltarei com boas notícias. - diz sorrindo, Elena vê os olhos de Ana encherem-se de lágrimas não derramadas. _Isso seria um sonho luna, obrigada pela ajuda. Elas despedem-se da senhora e saem, a cabeça de Elena fervilhava de tantas ideias para melhorar o orfanato, ela estava feliz por ser útil em alguma coisa, afinal ela sempre ficava sozinha na casa da matilha enquanto Mork trabalhava. _O que você achou Dila? _Terremos muito trabalho, mas vai valer a pena. - diz sorrindo. _Você acha que todos ajudariam se formos reformar o orfanato? - pergunta meio em dúvida. _Claro luna, o povo daqui é muito unido,e fariam qualquer coisa pelo Alpha Mork. - se fosse um tempo atrás Elena duvidaria do que Dila estava falando, mas após testemunhar o quanto o povo gostava dele isso avia mudado. Decidida Elena andava pelas ruas com um semblante feliz, algo que até pouco tempo ela pensava ser impossível, mas o destina estava lhe mostrando que ela estava errada, e a sua felicidade estava bem ali naquele lugar, ao lado de um Alpha rabugento e mandão, mas que a cada dia ocupava um ligar maior no seu peito.
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