Vingança

1029 Words
De manhã bem sedo quando Elena acordou Mork já estava na sua casa, sentado à mesa tomando um pouco de chá. _Você não tem casa! - questiona irritada, Mork olha para Elena como se ela não tivesse dita nada e aquilo a deixa mais irritada. _Acho que se esqueceu que vou ficar com você até resolvermos o nosso problema. - o seu temperamento frio e controlado era um tapa na cara de Elena, que não via a hora de se livrar dele. _Mas não precisa ficar me seguindo. _Não estou, - diz tomando o seu chá sem pressa. Emburrada Elena volta para seu quarto disposta a trocar de roupa. Assim que se arruma ela pega a sua cesta e começa a separar alguns remédios, Mork assistia a tudo em silêncio. "Se alguém a ofender hoje eu mato!" rosna Drago na sua mente, Mork sabia que ele realmente faria isso, o seu lobo era muito forte e quando resolvia tomar o controle do seu corpo ele conseguia. "Vou garantir que isso não aconteça hoje Drago" responde Mork, ele também não havia ficado confortável com as pessoas a tratando m*l e desta vez ele garantiria que fosse diferente. Ainda chateada Elena sai pela porta sem dizer uma palavra, Mork deixa escapar um sorriso, ele estava gostando de ver Elena brava, a passos largos ele logo a alcança ficando em silêncio ao seu lado. A floresta estava linda aquele dia, bem ensolarado, um vento fresco soprando fazendo os cabelos de Elena se agitar, Mork sente o seu coração disparar quando o seu cheiro doce adentra os seus pulmões, por um minuto ele até mesmo se esqueceu de onde estava. "você não pôde fugir disso amigo" diz Drago, Mork podia sentir a sua risada forte ao fundo da sua mente. "Mas posso tentar". Elena andava alheia aos debates internos de Mork, lembrar das suas duras palavras na noite anterior ainda lhe causava muita dor, mas ela estava decidida a esquecer esse assunto, e principalmente tentar esquecer essa estranha ligação que tinha com o homem ao seu lado. Enquanto caminhava Elena vê uma criança vindo na sua direção. _Você é a Elena? - pergunta a menininha com a sua voz suave. _Oi docinho, sim, sou eu. - diz ela abaixando-se para ficar na altura da criança. _Me mandaram te entregar isso. - diz a menina lhe entregando um doce. _Para mim? - pergunta abismada. _Sim, me mandaram te entregar para te agradecer. _Oh que amável, obrigada querida. - diz ela dando um abraço na menina, assim como chegou a criança parte correndo pela floresta. Elena desembrulha o doce e olha com carinho. _Eu não comeria isso se fosse você! - diz Mork, ele havia visto como as pessoas da alcatéia a tratavam e não acreditava que alguém lhe daria um agrado. _E por que eu não comeria? - pergunta chateada polo que ele havia dito. _Você não sabe de onde veio, não seria seguro comê-lo. - as vezes a ingenuidade de Elena deixava Mork terrivelmente chateado. _Você pensa demais sabia, alguém finalmente reconheceu o meu trabalho! - diz dando pulinhos com os olhos brilhantes. _Me dê! - diz estendendo a mão - Não vou deixar você comer essa coisa. _Não! É meu e vou comê-lo. - responde teimosa. _Se não me der, vou tirá-lo a força. - diz a encarando com olhos mortais. _Não! _Esta me desafiando Elena? Não tenho tempo para suas gracinhas. - a paciência de Mork estava acabando e as palavras de Elena a cada dia o deixava mais fora de si. _Você vê maldade em tudo. _Talvez por eu ser mais esperto do que você. - responde de forma rápida. - Agora me dá o maldito doce. _Não! - diz enfiando o doce na boca e engolindo rapidamente, Mork olhava para Elena querendo esganá-la pelo atrevimento. _Não diga que não avisei. - diz passando por ela, Elena dá de ombros e segue atrás dele com um largo sorriso. Enquanto andava depois de alguns minutos Mork começa a sentir o seu corpo estranho, a sua visão começa a ficar turva e ele para na mesma hora. "O que tem de errado comigo" diz sem entender "Não é você é Elena" responde Drago não escondendo a urgência na sua voz. Mork se vira rapidamente para trás e vê Elena desabando no chão. _Elena! - grita correndo na sua direção - Elena, o que foi? - pergunta dando tapinhas no seu rosto. _Eu... não sei, - diz segurando o seu estômago, aquele gesto não passa despercebido a Mork. _O doce! Droga Elena! - grita a pegando no seu colo, ele abre um portal e passa indo para a cabana dela, Mork a deita na cama com cuidado ele sentia a sua pele ardendo. Sem saber o que fazer ele faz uma ligação mental para seu Beta. _Chamou Alpha. - diz Maison entrando na cabana. _Eu não sei o que ouve com ela, deram-lhe um doce e ela passou m*l. - Maison olhava abismado para Mork, ele nunca havia visto o seu Alpha tão preocupado com alguém daquela forma. _Tem um jeito de descobrir o que é. - diz Maison. _E o que seria? _Tome um pouco do sangue dela, você vai ser capaz de saber o que está no seu organismo. - Mork olha para Maison como se ele estivesse louco. _Acha que eu não sei disso! Não posso fazer isso com ela. - o seu corpo todo tremia só de pensar no que aconteceria se ele sentisse o gosto do seu sangue. _Ela não está bem Alpha, seja lá o que deram para ela está fazendo efeito muito rápido, ela não vai resistir por muito tempo deste jeito. - Mork sabia que Maison estava certo, mas ele sabia as consequências de mexer com o seu outro lado. _Se vai fazer isso precisa ser feito agora Alpha. - diz Maison desesperado. "Faça! Não podemos perdê-la" diz Drago "Isso é uma péssima ideia" diz frustrado. "Eu vou te ajudar". Sem escolha Mork anda até a cama de Elena e se senta na beirada, com um suspiro consternado deixa os seus lábios, ele abre a boca e sente o formigamento familiar quando suas presas saem.
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