O Susto

1064 Words
Dila dormia tranquilamente, mas após algum tempo ela começa a se sentir incomodada, então lentamente abre os olhos despertando. Quando os seus olhos encontram duas robes vermelhas brilhantes, ela se assusta e solta um grito ensurdecedor. _Shhhiii! - diz Dimitri se aproximando da sua cama. _ Sou eu bela. Dila estava encolhida na cabeceira da cama respirando pesadamente enquanto abraçava os seus joelhos, Dimitri a olhava preocupado e arrependido de te-la surpreendido. _Me desculpe, eu não quis te assustar. - diz envergonhado, lentamente Dila vai se acalmando. _O que está fazendo no meu quarto? - pergunta ainda cautelosa. _Vim trazer o seu café da manhã. - diz ele apontando a bandeja ao lado da cama dela. Dila olhava para a bandeja e para o vampiro enorme a sua frente uma coisa não combinava com a outra, ela nunca imaginaria que ele faria isso. _Ninguém nunca entrou no meu quarto fora a luna, Dimitri, você me assustou. - diz ela mais calma. _Eu percebi, e acho que os outros também. - diz ele rindo, ela abre um sorriso tímido para ele. _Mas não pode entrar no meu quarto, mesmo que seja por uma boa causa. - diz ela apontando a bandeja. _Achei que você gostaria. - diz um pouco triste. _Dimitri eu nunca tive contato com vampiros, quando abri os olhos encontrei os seus vermelhos me olhando, eu seria louca se não me assustasse. - diz ela deixando-se cair nos seus travesseiros, contrariando tudo o que ela havia dito Dimitri se levanta e deita ao seu lado a puxando para o seu peito. _O que está fazendo? - pergunta ela tentando se afastar, mas as mãos dele a seguram no lugar. _Estou resolvendo o seu problema, você disse que não tem contacto com vampiros e por isso se assustou, então vou ficar perto de você para que possa se acostumar. - diz ele sorrindo de forma travessa, Dimitri havia conseguido, tinha pegado Dila com as suas próprias palavras. Dila ouvia as palavras de Dimitri chocada em como ele havia usado as próprias palavras dela contra ela, mas contrariando a razão que dizia para ela se afastar dele, ela relaxa no seu peito, a mão de Dimitri começa a fazer carinho nas suas costas e o cheiro dele invade as suas narinas lhe acalmando, antes que ela pudesse perceber estava dormindo novamente. Dimitri olhava com orgulho Dila dormir nos seus braços, ela era como um gato arrisco, mas ele estava decidido a usar todos os seus truques para conquistá-la, e o primeiro havia dado mais certo do que ele esperava. Dila tinha um cheiro doce de flores, o seu aroma o inebriava e ele sente o familiar formigamento quando a suas presas crescem na sua boca, ele sabia que isso aconteceria, fazia parte do processo de aceitação do vínculo, daquele momento em diante Dila se tornaria ainda mais tentadora para ele, até que ele completasse o processo de aceitação. Dimitri se concentra e sente quando lentamente as suas presas se retraem novamente, Dila não estava pronta para o que ele precisava fazer e ele não a pressionaria a isso. Dimitri não sabia como o príncipe estava fazendo para se controlar perto de Elena, não tinha como fugir do vínculo, a única forma de controlar o desejo por sangue, seria completando o vínculo. Nos seus braços Dila dormia alheia ao perigo que Dimitri podia representar para ela, as mãos dele acariciavam as suas costas com carinho enquanto ele tentava pensar numa maneira de controlar a sua sede perto dela. Dila estava confortável, ela se mexe se aconchegando mais em Dimitri de forma inconsciente, mas o cheiro que ele exalava era tão bom que ela não conseguia resistir, quando ela sente as mãos de Dimitri nas suas costas ela acorda assustada, então encontra os olhos tranquilos de Dimitri a fitando, e diferente de antes ela não se assustou com a cor dos seus olhos, Dila deixa escapar um suspiro de alívio. _Dormiu bem bela? - pergunta Dimitri com a mão ainda nas costas dela. Dimitri era a personificação do pecado bem na frente de Dila, ele estava deitado de forma tranquila na sua cama, um dos braços atrás da sua cabeça, o seu cabelo castanho caia em volta do seu rosto, Dimitri era enorme, grande e musculoso, Dila observava a camisa esticada no seu peito por causa de seus músculos. _Dormi. - diz ela desviando o seu olhar do corpo de Dimitri, ele segura o riso com a reação dela, mas havia gostado da forma em que ela havia o olhado. _Quer tomar o seu café? - pergunta Dimitri. _Sim. - responde ela sentando-se na cama, Dimitri pega a bandeja e coloca no seu colo. _Acho que o seu chá esfriou. - diz ele com um pequeno sorriso. Dila olha pela janela e percebe que o sol já estava alto, ela tenta se levantar, mas Dimitri a segura no lugar. _Já esta tarde Dimitri, a luna precisa de mim. - diz ela. _Não se preocupe, eu pedi a ela se poderia passar o dia com você, ela deixou. _Esse é meu trabalho Dimitri, não pode ficar interferindo. - diz Dila um pouco chateada. Dimitri se levanta da cama com um suspiro. _Me desculpe por querer passar um tempo com a minha destinada. - diz com um olhar triste, antes que Dila pudesse responder ele sai fechando a porta atrás de si. Dila sente a desaprovação da sua loba, ela estava triste com a ação dela. Dila olha a bandeja no seu colo com pesar, Dimitri havia-lhe tratado bem desde que soube que ela era sua destinada, em momento nenhum havia demonstrado tristeza por ela ser uma lobisomem, pensar no esforço que ele estava fazendo por ela nos últimos dias a deixou triste com sigo mesma por suas ações. Colocando a bandeja de lado, Dila se levanta e resolve pedir desculpas a Dimitri, se ele não se importava que ela fosse uma lobisomem, ela também deixaria o seu preconceito de lado. Dila vai até o quarto dele e abre a porta com cuidado, Dimitri estava deitado na cama com o braço sobre o rosto, mas Dila sabia que ele não estava dormindo. _Não precisa fazer isso, sei que não quer estar perto de mim, então não vou forçá-la. - diz ele com indiferença, e o seu tom só fez Dila se sentir mais culpada pela forma que vinha-lhe tratando.
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