Larissa. Privilégio, algo que eu tinha comparando com outras pessoas negras que eu conhecia. Criada em um lar rico aí ser adotada com três anos por um poderoso casal que não podia ter filhos, educada para ser uma dama mas também uma mulher prendada. Embora o berço que fui criada, já passei por inúmeras situações desconfortáveis, que até fez com que eles parassem de receber visitas em casa. Como uma vez quando eu tinha oito anos e estava brincando em casa, veio visita e a mulher perguntou porque a filha da empregada estava brincando na sala, quando até nossa empregada era branca. Mas, apesar de não ter tudo amigas da mesma cor que eu, vi isso mudar quando uma voz gritou a minha porta, com os cabelos longos e medo. Juliana, era seu nome. E apesar de ser apenas uma empregada na casa de João