O passado bate a porta

1253 Words

Taylor Davis Martina, Gianluca e Aurelio foram de taxi. Eu e Francesco de moto. Nos dias que se seguiram a partida de Adam, comecei a perceber uma mudança sutil, mas significativa, na minha relação com Francesco. De alguma forma, sem que precisássemos de conversas profundas ou declarações explícitas, nosso vínculo foi se reajustando, retornando ao conforto que marcava o início da nossa amizade. Francesco passou a respeitar mais os limites da nossa amizade, e eu, por minha vez, encontrei-me cada vez mais à vontade em sua presença. Até mesmo Adam, de longe, parecia ter percebido essa mudança. O ciúme anterior, que de vez em quando lançava uma sombra leve sobre nossas conversas, desvaneceu-se. Era diferente, mas de um jeito natural. As conversas com Francesco fluíam sem esforço, repletas

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