Júlia Fernandez
Estou sem ar e encurralada como um animal em defeso pelo Allonso, ele é como um predador faminto, quando me olha com seu olhar predatório meu corpo queima de um jeito que não sei explicar.
— Senhor Albuqe...
Antes que eu possa terminar, minha boca é invadida novamente, seu gosto é maravilhoso seus lábios são macio, juro que tento resisti, mas é algo que me puxa para ele. Sei que não podemos nos envolvem, sou uma pessoa que não pode ser amada.
Mesmo com um desejo enorme crescendo dentro em me pelo Allonso, o afasto.
— Senhor Albuquerque por favor, isso não pode mais volta a acontecer, você é meu chefe, estou aqui para trabalhar e não para atender aos seus desejos sexuais.
— Se o senhor pensa que vou ceder e ir para sua cama, está completamente enganado. Aceitei o trabalho de ajudante e não outra categoria de trabalho, porém se me quer de outra maneira me demito agora.
Ele não fala nada, me olha tão profundamente que fico medo.
— Esta certo senhorita Fernandez, isso não voltará a se repetir, não precisa pedir demissão.
— Agora vá dormir que amanhã é dia de trabalho, não gosto de empregados desocupados.
Ele foi embora e nem olhou para trás, me causando um aperto no meu peito, entretanto foi melhor assim, pois não o decepcionei, ele é um bom homem, respiro fundo e volto para o meu quarto e ligo para a jade.
*Ligação on*
— Oi! Gatona.
— Oi! Miga.
— Aconteceu algo jujuba?
— Sim e não!
— Como assim?
— Miga julgo que estou gostando do meu chefe.
— O queeeee?
— Estou ferrada certo?
— Não miga, você está completamente ferrada.
— Agora estou me sentindo melhor.rsrsrs
— Ah! Miga quem não se apaixonaria por um deus grego desde, ver ele diariamente é até pecado não fantasiar nada.
— É Verdade jade, mas não posso me deixar levar e você sabe.
— Eu sei miga, porém já faz muito tempo, ele não deve nem te procurar mais
— Eu não sei miga, acredito que não fui feita para namorar.
— Jujuba você é maravilhosa,merece ser feliz, ainda mais se o delegato gostoso também te corresponde.
— Ele te corresponde miga?
— Acredito que sim.
— Como assim?
— Lembra de ontem no barzinho?
— Sim!
— Nos beijamos
— Sério? E você não me falou nada sua vaca.
— E hoje também.
— Vaca, vaca não acredito que o gostoso ta na sua.
— Não é isso miga, suponho que não passe de mais uma, que ele quer levar para cama.
— Ai miga, você não vai nem se diverti um pouquinho.
— Eu não sei doida, já fui muito machucada não tenho coragem.
— Miga se você quiser posso te ajuda.
— Como assim?
— Eu durmo com ele e te falo depois.kkkkk
— Sabia que você vinha com suas boas ideias rsrsrs
— To brincando minha linda.
— Eu sei... Estou tão confusa
— Miga agora é sério, siga seu coração.
— Será que devo ouvi-lo miga.
— Sim.
— Vou pensar, até amanhã jade.
— Até gatona, precisando de concelhos a doutora jade está a disposição.
— Bjsss
— Tchau! Doutora jade.
*Ligação off. *
Depois que falei com a jade fiquei um pouquinho melhor, me deitei e fiquei olhando o teto, pensando no senhor Alloson e se posso fantasiar nos dois. Balanço a cabeça em negação e tento dormir, não demorou e eu apago.
(...)
Eita! Já se passou um mês do ocorrido entre me e o Allonso, após rejeitado-lo ele está me tratando como sua inimiga, nada está bom, até quando respiro julgo que esta incomodando.
Sem falar que não para de me provocar com sua beleza sedutora, além de tenta me deixar com ciúmes do que não tivemos, quase toda noite traz uma mulher diferente e linda, não sei se é para mostrar que pode ter qualquer mulher aos seus pés ou para me fazer ciúmes.
Sou tirada dos meus pensamentos por uma voz grave me chamando, quando viro lá esta ele só de calça moletom, mostrando aquela barriga tanquinho e seu peitoral bem definido, eita Lelê como alguém pode ser tão, tão, tão gostoso assim.
— Sim, senhor Albuquerque
— Meu café.
— Esta aqui senhor.
— Gostoso onde você está?Diz uma voz feminina
Olho para ver de onde está vindo e lá está uma loira toda linda, com os silicones quase pulando fora do sutiã. Ela entra só de ‘lingerie’ na cozinha, fico sem jeito e com raiva, poxa não quero machuca-lo e o que ganho é ter que aturar diariamente uma perua diferente, aja paciência.
— Ai estar você delicia.
— O que deseja comer linda?
— Nada docinho.
Seguro o riso para não cair na gargalhada com ela chamando ele de docinho.
— Algo mais senhor?
— Não, pode se retirar.
— Com licença.
Sai o mais rápido de lá, não quero ter o desprazer de ve-los se pegando, como a Bentinha está fazendo falta, sei que ela precisou se afastar para cuida da saúde, mas vou não aguentar muito. Término de arrumar o seu quarto e volto para a cozinha para limpa a mesa, vejo que eles saírem e dou graças a Deus, pois sei que ele só vai chegar bem tarde hoje.
*Allonso Albuquerque*
Desde aquele dia que a Júlia me disse não, que estou agindo como um adolescente, todo dia saio com uma mulher diferente, tentando matar o desejo que só aumenta por ela, porém é inútil, cada boca que beijo não sinto o gosto que só o seu beijo tem, estou ficando louco.
Hoje vamos invadir uma loja que dizem ser de sapatos, mas é apenas fachada para tráficos de drogas e de armas, é arriscado e tenho que estar concentrado no que vou fazer, mas a imagem da Júlia não são da minha mente.
— Fala irmão, tudo pronto? Diz o Davi
— Tudo cara.
— E como está as coisas na sua casa?
— Nada boa cara.
— Entendo.
— Vamos deixar esse assunto para lá, temos essa invasão e precisamos esta, focado.
— Você está certo irmão.
Coloco meu colete, pego minha arma e saímos em direção a loja, o Davi e eu vamos pela frente e os outros vão para os lados, formando assim um círculo. Entramos no local e está um pouco escuro, a loja é um pouco grande e quanto mais avançamos, mais percebo estar vazia, porém notamos que abaixo de nos tem um tipo de alçapão.
Faço sinal para os outros policiais chegarem mais perto, para dá cobertura e abro o alçapão, entro na frente e atrás vem o Davi e os outros, é um corredor imenso e na frente está uma porta, chego perto da porta e abro.
— Todos parados, mão na cabeça e vão para a parede, quem se mexer levará um belo tiro.
No local foi apreendido cinquenta quilos de cocaína, foram levados para prisão seis homens, duas mulheres e um adolescente. Cada dia que passa os adolescentes estão se envolvendo mais com a ilusão do mundo do crime, é triste de ver.
Já de volta a DP, faço o interrogatório mas não consigo arrancar nada desses desgraçados e para piorar vem os merdas dos advogadinho de porta de cadeia, falando que bandido tem direitos, direitos tem as pessoas honradas que trabalham honestamente e não vagabundos.
Mais um dia finalizado, então decido sair com o pessoal para comemorar essa apreensão de drogas. Vamos para um barzinho que fica a poucos metros da delegacia e começamos a beber, e quando percebo já passa de uma da manhã, p**a que pariu, tenho que volta para casa, mas nesse estado não posso dirigir
— Davi fica com o meu carro, mais tome cuidado com o meu bebê.
— Tá! Irmão, ele está em boas mãos.
— Vou pegar um uber, não estou legal para dirigir.
Despeço-me de todos e vou embora, não acredito que bebi demais e nem foi devido às prisões e sim pela gostosa da minha empregadinha.
Ligo para o uber que chega em pouco tempo, falo o endereço e em poucos minutos estou em casa, saio do carro p**o ao senhor que vai embora, pego minhas chaves e tento entrar em casa.
Droga está tudo rodando quando entro na sala, esbarro em um vaso, que acaba caindo e fazendo um barulho da p***a, faço xiii para me mesmo, não quero acordar ninguém. Antes de subir para meu quarto sinto alguém me segura, quando olho é a Júlia, como ela está linda com um babydoo de rato eu acho.
— Senhor Albuquerque, o senhor está bem?
— Estou, vocês não estão vendo.
— Vamos, vou lhe ajudar a chegar no seu quarto.
Ela me leva para o quarto, entramos e caio na minha cama, esta tudo girando.