Capítulo 3

3639 Words
Bia, mas não a da série: posso te perguntar um negócio? Eu: Não Bia, mas não a da série: ah vai, deixa vai vai vai Eu: Tá Bia, mas não a da série: vai Eu: Pergunta Bia, mas não a da série: vai Eu: PERGUNTA Bia, mas não a da série: ata imagina a cena viu? Eu: Vi não Bia, mas não a da série: haha, engraçada você lá vai imagina a cena nós estamos deitadas, eu estou beijando tua barriga e te pergunto: Qual o plural de decimal? o que você responderia? RESPONDE Eu: Primeiro: Por que você estaria beijando minha linda barriguinha? Segundo: Por que você perguntaria isso do nada? E terceiro: Não tem terceiro Bia, mas não a da série: só responde qual o plural de decimal? Eu: Decimais Bia, mas não a da série: opa, é pra já Eu: HAHAHA NOSSA NoSsA Nossa Bia, mas não a da série: genial não foi? Eu: Que merda Bia, mas não a da série: nousa;-; vc não me ama? Eu: Não :) Bia, mas não a da série: a:( Eu: B:) Eu nem te conheço, garota Bia, mas não a da série: uhum :) 《...》 Point Of View Caroline: -Atenção pessoal. - o professor de matemática fala, fazendo com que todos da turma olhassem para ele, ou quase todos. - Hora da charada. - faz sua típica dancinha. Ele é o professor mais divertido da escola. Está sempre fazendo algum tipo de brincadeira com os alunos - de bom gosto, é claro. Quase sempre é alguma charada envolvendo matemática. - Vamos lá. - vai para frente do quadro n***o. Logo ele começa a escrever alguns números no mesmo. - 2, 10, 12, 16, 17, 18, 19... Qual o próximo número da ordem? - Vinte? - algum aluno chuta. - Não. - nega.- Essa charada envolve o português também. - Ei, psiu. - ouço alguém falar baixo. - Carol. Olho para trás e vejo Dayane sentada. - Não era a Thaylise que estava sentada ai? - pergunto confusa. Jurava que ela estava no fundo da sala. - Era, só que eu pedi para ela trocar de lugar comigo. - dá de ombros. - E pode apostar que ela não achou r**m. - olha para os lados e depois volta para eu. - Tenho certeza que ela tem uma queda pelo Vitão. - sussurra. - Uma queda? Ela tem é um penhasco. - Bruno se mete na conversa. - Acho que todo mundo sabe disso. - Menos o próprio Vitão. - completo. - Ele às vezes é lerdo... Na verdade, sempre. - Day fala. - Nem parece que anda comigo. Ainda bem que não sou assim. - Você não é lerda? - Bruno pergunta duvidado. - Não! - responde com convicção. - Imagina se fosse. - ele sussurra. - O quê? - Nada não, esquece. Reviro os olhos, já sabendo o por quê de ele está falando isso. - Vou fazer o seguinte. - volto minha atenção para o professor. - Até o final da aula eu quero a resposta certa. E quem responde-la corretamente vai ganhar um ponto extra na prova. - concluio. - 200. - Day fala baixo, acho que só para eu escutar. - O quê? - A resposta é 200. - diz. - Responde aí. - Eu não, vai que ela esteja errada. - Não está, pode confiar. - n**o. - Professor. - chama. - O que você vai fazer, Dayane? - pergunto baixo. - Sim, senhorita Lima? - o professor se vira para ela. - A Carol falou que a resposta é 200. - O quê? - arregalo os olhos. - Está certo, senhorita Biazin. - o quê? - A resposta correta é 200. - se vira para o quadro. - Se vocês notarem bem, todos esses números começam com a letra D. Dois, dez, doze, dezesseis, dezessete, dezoito e dezenove. O próximo número, seguindo a lógica, sería duzentos, pois é o número mais próximo que começa com a letra D. - explica. - Parabéns, Carol. (...) - Por quê você fez aquilo? - pergunto para Day. A aula já havia acabado e todos já estavam saindo da sala, inclusive nós. - Aquilo o quê? - se faz de desentendida. - Aquilo. - gesticulo com as mãos em direção a sala. - Você perdeu a oportunidade de ganhar um ponto extra na matéria. - Não precisava de ponto extra. - dá de ombros. - Nem eu. - reviro os olhos. - Relaxa. - passa um dos seus braços sobre meus ombros. - Já passou, Biazin. Estava achando tudo aquilo estranho. Enquanto a gente passava pelos corredores da escola em direção ao refeitório, todo mundo que estava nos corredores olhavam para nós, e isso estava me incomodando. Não estava acostumada com toda essa atenção, e também não gostava de atenção. Não da deles. E essa aproximação da Day? Certo que nosso passeio ontem foi muito bom, e nós conversamos muito, nos conhecemos mais. Mas eu não imaginava que ela no outro dia estaria andando comigo pela escola com os braços sobre meus ombros. Está tudo tão confuso. 《...》 MENSAGEM ON: Eu: Sabe, eu tava aqui escutando a música dos 5 patinhos com minha prima e comecei a refletir sobre a letra dela Cheguei a conclusão de que a mamãe pata é uma irresponsável que não gosta dos próprios filhos Porque, mano, se ela gostasse deles não teria deixado eles irem passear sozinhos Eles são filhotes FILHOTES Como ela pôde? Minha mãe mesmo não deixaria eu sair sozinha com a idade deles Até porque é diferente né, a idade humana para a animal Mas você entendeu Ela não deixaria eu, uma criança linda e indefesa, ir além das montanhas apenas para brincar Porque eles não brincaram perto da mãe pata? Não tinha espaço? O QUE TINHA ALÉM DAS MONTANHAS DE TÃO ESPECIAL ASSIM??? Então, dado o fim da minha reflexão, eu declaro que a mamãe pata é uma irresponsável que não deveria ter tido filhotes Pera Parando pra pensar mais um pouco, cadê o papai pato? OS PATINHOS SÃO ÓRFÃS DE PAI? Tadinhos... Na verdade, tadinhos nada Uma mulher pode muito bem criar os filhos sozinha Mas no caso da pata não Aquela doida deixou eles irem Enfim Só acho que no final da música eles não deveriam voltar para onde a pata Não queriam ir além das montanhas? Então que ficassem para lá mesmo Nem ligo Bia, mas não a da série: bem aleatório isso você bebeu? fumou algo? Eu: Não Mas queria rsrs Quer beber comigo? Eu pago A gente só marca o lugar e tals Bia, mas não a da série: eu até aceitaria mas entretanto porém todavia não puedo no puedo revelar-me agorita e eu não bebo Eu: Nossa Embolou o português e espanhol bonito ai Se é que posso chamar isso de espanhol E como assim você não bebe??? Bia, mas não a da série: eu sei falar espanhol muito bem, okay? próxima vez que a gente se encontrar eu mostro pra você e eu não sei????? só não bebo não gosto Eu: Próxima vez? A gente já se viu pessoalmente? Credo, como você aguenta não beber Bia, mas não a da série: claro que sim acha mesmo que eu iria mandar mensagens para uma desconhecida? e eu aguento aguentando ué Eu: Deixe-me ver... Hum... Sim? Bia, mas não a da série: é talvez mas só se a pessoa fosse bonita Eu: Ah, então eu sou bonita? Bia, mas não a da série: claro que é não é nenhuma novidade deixei isso bem claro na primeira mensagem que te enviei Eu: Deixa eu me achar, porra Bia, mas não a da série: mais do que se acha? curuzes Eu: Está insinuando que tenho o ego inflado e me acho demais?? Bia, mas não a da série: eu não falei nada k não coloque palavras na minha boca coloque sua língua 《MENSAGEM DE "NICOLEE" RECEBIDA》 Nicolee: Estou triste Você me abandonou Só quer saber da Dayane agora É Dayane pra cá, Dayane pra lá Eu tô com saudades da minha amiga Odeio a Dayane Eu: olha o drama, Bruno eu tô do teu lado, garoto dramático Nicolee: Mas não tá falando comigo Fica só no celular Aposto que tá falando com a Dayane Eu: não to falando com a Day Nicolee: Não? Certeza? Eu: uhum Nicolee: Então me dá seu celular pra eu ver Eu: okay talvez eu esteja falando com ela mas que m*l faz? Nicolee: Não sei Só não faz bem VOCÊ ME ABANDONOU!!!!!!!!!!!!!! Eu: para quê esse tanto de ponto de exclamação, menino??? Nicolee: Pra deixar bem claro que você me abandonou Vou falar pra sua mãe Eu: vai lá falar ela tá na cozinha fazendo o bolo que você pediu Nicolee: Pelo menos uma das mulheres dessa família me trata bem né Eu: aham minha mãe te mima mais do quê me mima injusto isso você nem é filho dela eu que sou Nicolee: Cala a boca, feia Eu sou filho dela sim Filho de coração Eu: atabom senta lá pera aí, Dayane tá me mandando mensagem ;) Eu vou te m***r, Caroline 《MENSAGEM DE "DAYENESS" RECEBIDA》 Dayeness: Eaí Vamo fecha? Eu: opa vamo sim Dayeness: Só marcar, baby Eu: agora!!! Dayeness: Agora? Eu: é, agora você sabe o que significa agora né? Dayeness: Claro que sei Todo mundo sabe o que significa agora Eu: então?? Dayeness: Então oquê? Eu: larga de ser lerda, Dayane vai vim ou não? Dayeness: Vim pra onde, cara? E eu não sou nem um pouco lerda Eu: tem certeza? Dayeness: Tenho Eu: eu tenho minhas dúvidas em r*****o a isso Dayeness: Por que? Eu: por nada, Day esquece Dayeness: Esquecer o quê? Eu: AH NÃO aí já é demais, cara Dayeness: KKKKK OK É brincadeira, ruiva Eu: ah tá bom Dayeness: Me passa teu endereço Eu: pra quê? Dayeness: Pra eu apregar ele em minha testa, caralho Não é pra isso que endereços servem? Eu: grossa Dayeness: Se eu tivesse seria grande também ;) Eu: a pervertida vem logo ? Localização fixada ? 《...》 - Dayane está vindo para cá. - aviso para Bruno enquanto estico minhas pernas no sofá, já esperando seu drama. - Ah nãããooo. - revira os olhos. - Fazer o quê aqui? - Me ver talvez? - falo. - O quê que você tem contra ela mesmo? Que eu me lembre não era assim. - E não era mesmo, antes eu gostava dela. - responde. - Mas agora eu não gosto mais, ela te roubou de mim! - Não roubou não! - Roubou sim. - me olha com a cara f**a. - Você só liga para ela agora. - Oh, meu Deus. - me levanto e vou até ele. Bruno estava deitado no sofá da sala aqui de casa, todo esparramado, eu não estava muito diferente dele. Todas as vezes que ele vem para minha casa (quase todos os dias, se não forem todos) ele fica assim, se não é no sofá é na minha cama. - Está com ciúmes é, meu bolinho de arroz? - deito em cima dele. - Bolinho de arroz? Essa é nova. - riu. - Estou sim! Algum problema? Você é minha melhor amiga, te conheci primeiro que ela, ela não tem esse direito de já chegar e tomar meu lugar. E saia de cima de mim, você é pesada. - tenta me empurrar, mas eu me seguro no sofá. - Não precisa ter ciúmes, Bruninho. Eu nem quero ela como melhor amiga. - aperto suas bochechas. - Mas quer como namorada, e ter ela como namorada inclui ter ela como melhor amiga. - Quem quer quem como namorada? - minha mãe aparece na sala perguntando. Curiosa. - Sua filha, tia Rose, ela tá querendo me trocar por uma garota. - Bruno acusa. - Ih Bruno, nem fica preocupado, essa ai te ama demais para te trocar. - mamãe se aproxima de nós, batendo em minha b***a. - Sai de cima dele menina, você é pesada. - Até você mãe? - bufo. - Já não respeitam mais ninguém nessa casa, mano. Será que eu estou gorda? Acho que vou começar a fazer acadêmia... Minha mãe apenas ri e volta para cozinha, acho que para olhar o bolo que ela está fazendo, e eu continuei ali em cima do Bruno. Ele reclama no começo, mas depois nem liga, porque sabe que eu não vou sair sem um motivo plausível. Logo ele começa a fazer cafuné na minha cabeça com uma mão, com a outra ele está mexendo no celular. Estava quase dormindo quando ouço o barulho da campainha soar pela casa, o quê me faz levantar de cima do Bruno para abrir a porta. Esse era um motivo plausível. Eu já sabia quem era. - Chegou, aêê. - Bruno fala, forçando empolgação. - Pelo menos serviu para te fazer sair de cima de mim. - Para de ser chato, Nicole. - dou um t**a em sua cocha. - CAROL, VAI ATENDER A PORTA. - mamãe grita da cozinha. - JÁ ESTOU INDO. - grito de volta. Vou até a porta e a abro, dando de cara com Dayane parada com as mãos no bolso. Ela estava vestida com um moletom cinza, uma calça preta, nos pés estava com tênis branco com preto e na cabeça uma touca amarela. - Graças a Deus, já estava começando a pensar que você tinha me passado o endereço errado. - ela fala sorrindo assim que me vê. - Olá! Chega a manteiga derrete. - Eu nunca faria isso com você. - sorri. - Oi! Vem, entra. - Com licença. - pede enquanto passa por mim. Fecho a porta e vou com ela até a sala. - Oi, Bruno. - comprimenta assim que o vê. - Oi, Dayane. - sorri também, largando o celular ao seu lado. Ele pode não gostar dela, mas se tem uma coisa que eu sei que ele não vai ser é m*l aducado. Minha tia educou bem ele. (...) - Sério que ela fez isso? - Dayane fala enquanto gargalha, seu rosto já estava vermelho de tanto rir, parecendo um tomate. Fico impressionada em como mesmo assim ela fica bonita. - Sim. - concordou Bruno enquanto ria também. Sabe, eu estou muito confusa. Não era ele que tinha falado que não gostava mais da Dayane? E agora está aí, rindo com ela e me fazendo passar vergonha no crédito, coisa que ele sempre faz. - Vocês estão falando como se eu não estivesse aqui! - acuso. - Cadê o respeito pela dona da casa? - Está aqui ainda, mas como ela não está aqui no momento, não tem com quem usar né. - fala Bruno. Olho para ele perplexa. - Ô Bruno, e aquele negócio que você me disse antes da Day chegar? - sorrio maléfica, colocando meu queixo sobre minha mãos. - Que negócio? - se faz de desentendido. - Aquele lá sobre não gos... - minha fala é interrompida por um pedaço de bolo que é colocado em minha boca sem meu consentimento. - Eii. - protesto com a boca cheia. - Você fica ainda mais linda calada, Caroline. - sorri nervoso. Falso! Agora nós estamos na cozinha, sentados na mesa comendo o bolo que minha mãe havia preparado. Ela tinha saído um pouco depois da Dayane chegar, alguém do trabalho dela havia ligado pedindo que a mesma fosse até lá. Dayane estava sentada ao meu lado da mesa, enquanto Bruno estava na nossa frente. - Ah não, agora fiquei curiosa. O quê foi que ele falou? - Day perguntou. - Nada não, já é passado, faz muito tempo. - Mas foi há uma horas atrás... - Eu vou te bater, garota. - Bruno aponta para mim. - Aham, vai sim. - me levanto da mesa. - Quer mais bolo, Day? - pergunto quando percebo que ela já acabou de comer. - Ah, vou querer sim. - aceita. - Está muito gostoso. - acrescenta olhando para mim. Sinto minhas bochechas arderem, com toda certeza eu estou corada. E nem tem motivo, ela só falou que o bolo estava gostoso, né. - Min... minha mãe é ótima na cozinha. - Uhum. - contínua me olhando sorrindo. Já se passaram alguns dias do nosso primeiro "encontro". Encontro entre aspas porque não foi bem um, foi mais para fazer o trabalho. Se bem que a gente foi para a lanchonete no John, comemos e nos conhecemos um pouco... Ah, eu já não sei mais de nada. Na verdade, sei sim. Sei que depois daquele dia ela nunca mais me largou. Ok, vou parar de hipocrisia, eu também não a larguei. Mas ninguém pode me culpar, tenho um crush secreto nela desde ano passado, e agora que ela finalmente me notou, eu não posso deixar de perder a oportunidade de me aproximar ainda mais dela. - Aham. - Bruno coça a garganta. - Meninas, eu vou ter que ir embora. - Mas já? Por que? - Minha mãe está me mandando mensagem mandando eu ir. - se levanta. - Falando ela que está precisando da minha ajuda lá. - Ah, poxa. - Pois é... - Então vem, vou te levar até a porta. - falo. Eu, mas maioria das vezes, não levaria ele até lá, já que o mesmo é mais de casa do que eu própria, mas o mesmo está querendo falar algo comigo, pois movimentou as sobrancelhas. É coisa nossa, gente! Vou com ele até a parte de fora, Dayane nos segue também, mas ficou na sala. Bruno se despediu dela antes de nós dois irmos para fora. - O quê? - pergunto parando e cruzando meus braços depois de fechar a porta. - Nossa amizade é muito forte mesmo, né? Eu só levantei as sobrancelhas e você já sabia que eu queria falar algo. - faz graça. - Fala logo, tenho visita lá dentro. - É sobre ela que eu quero falar mesmo. - coloca as mãos em meu ombro. - Uma única frase: Ela está tão na sua. - O quê? - Ela está te querendo! Te querendo muito. Não percebeu? Ela fica toda hora te encarando sorrindo, e, pelo o que eu me lembre, ela não é muito de andar sorrindo não. Eu só te aviso uma coisa, se hoje vocês não se beijarem, eu mesmo vou obrigar vocês a se beijarem amanhã, nem que seja na frente da escola toda. - Ih, está cheio das ameaças agora? - arqueio uma sobrancelha. - E é por isso que você está indo embora? Para deixar a gente a sós? - Também. - ri. - Mas é verdade, minha mãe me mandou mensagem mesmo. - coloca as mãos no bolso da calça. Não demorei muito ali com ele, logo o mesmo foi embora - reforçando o assunto do beijo - e eu entrei. Ao entrar, vi Dayane sentada no sofá mexendo no celular. Ela quando percebeu minha presença, virou para mim e sorriu, coisa que ela fez muito hoje. - Acho que agora estamos sozinhas. - sorri. - Ainda quer o bolo? Acho que tem suco na geladeira também... Point Of View Dayane - Ahn... não vou querer mais bolo não. - respondo. - Mas o suco eu acho que aceito. - Certo, vem então. - levanto do sofá e a sigo até a cozinha novamente. - E então, o que vamos fazer agora? - pergunta isso enquanto abre a geladeira e retira de dentro da mesma uma jarra de suco de laranja. - Não sei - rio. -, você que é a dona da casa aqui, esqueceu? - Okay. - me dá o copo com o suco. - Série? - Clichê! - bebo do líquido. - Não gosta de clichês, Dayane? - Não muito. - dou de ombros. - Hum... - pensa. - JÁ SEI. Ela se levanta em um pulo do sofá e vai até as escadas, subindo-as. Fico um tempinho ali sozinha, só olhando ao redor. Mas aí eu cansei, levantei, bebi o resto do suco, deixei o copo sobre a pia e subi as escadas também. Vi uma porta aberta e fui até ela, percebendo logo em seguida que era o quarto da ruiva. Entrei. - Carol? - chamei quando não a vi. - Oi, estou aqui. - falou, logo ela sai por uma porta. - Estava caçando uma coisa. - Achou? - Não. - fez careta. - Eu tenho certeza que tinha deixado elas aqui dentro. - O que você está procurando exatamente? - me sento na cama. - Minhas paletas. - responde abrindo uma gaveta. Observando mais o quarto percebo o bom gosto dela. As paredes do quarto são da cor branca, assim como toda a casa, no centro do quarto fica uma cama de casal, coberta por forros brancos e cinza, dos dois lados da cama ficam pequenos criado-mudos cinzas. O guarda-roupa de querto portas branco fica em um dos cantos do quarto, nas duas portas do meio ficam dois espelhos e ao lado dele se encontra uma prateleira branca, cheia de livros perfeitamentes organizados. No outro canto do quarto fica uma mesa de estudos preta, juntamente com uma cadeira, também preta. Em cima dela havia um notebook, cadernos, livros da escola, uma lapiseira e um quadro, onde tem uma foto de uma Carol mais nova junto com mais dois meninos ruivos, esses pareciam ser mais velhos que ela. - São seus irmãos? - pergunto. - O quê? - indaga sem parar de mexer nas gavetas. - Os da foto. - aponto, mesmo sabendo que ela não iria ver. Carol para e se vira para olhar, logo ela concorda com a cabeça e volta a procurar pelas paletas. - Sim, Renan e Rafael. - responde. - Eles não moram mais na cidade. - Hm. - murmuro apenas.
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