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Ellen narrando A dor ainda estava ali. Menos intensa, menos cortante, mas presente. O remédio vinoso trazia um alívio momentâneo, como um cobertor quente sobre uma ferida aberta. Mas a dor era mais do que física. O olho direito continuava embaçado, e doía até para mantê-lo aberto. A sensação era de estar à deriva, perdida dentro do próprio corpo. O queixo roxo, os lábios cortados, o peso da respiração. Tudo me lembrava o que tinha acontecido. E eu odiava me sentir assim. Estava deitada no sofá quando ouvi o barulho da porta. Passos firmes, decididos. Arcanjo. Respirei fundo. Eu precisava falar com ele sobre Coringa. Eu não podia, não devia, misturar minha vida pessoal com a profissional. Mas ele fez isso por mim. E eu sabia que Arcanjo tinha dado meu número pra ele. Levantei u