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Ellen narrando O dia foi intenso. Muito mais do que eu esperava. Atendi oito detentos depois do Coringa, e em cada um deles vi camadas que poucos têm coragem de explorar. Fiz marmanjos desabarem, soltei lágrimas que estavam presas há anos, toquei em feridas que nunca tinham sido tratadas. O sistema carcerário é uma máquina de moer gente, e quem sobrevive aprende a se fechar, a endurecer. Mas hoje, pelo menos por alguns minutos, alguns deles tiraram essa armadura. Não foi fácil, muitos se alteravam ao falar, ao colocar aquela ira pra fora, teve momentos que os guardas entraram e não queriam deixar eu segui com o meu trabalho, mas eu não parei, expulsei todos eles dali e continuei as minhas sessões, eu sei o que eu estou fazendo, eu sei com quem estou lidando, eu não estou pra brincadeira