Cinquenta e um, cinquenta e dois, cinquenta e três… Uma contagem ascendente em tom de voz muito suave, era feita pelo homem que dava beijos no pescoço e nos sei*os da moça que estava com ele desfrutando de um delicioso banho de espuma na enorme banheira do seu banheiro. Mais uma noite desfrutando dela na sua cama, não foi o suficiente para que ele procurasse, encontrasse e acrescentasse uma a uma aquelas manchas escuras em cada centímetro da pele da sua companheira, e ele estava tão determinado a descobri-las todas, que não hesitou nenhum momento. Segundo, uma vez ele acordou de manhã com ela enrolada nos seus lençóis, pedindo para ela ficar o dia todo na sua casa, eles não precisavam ir ao escritório então não havia desculpa para não fazer isso.
Num sábado, ele geralmente estava bêbado, de ressaca e querendo dormir sem parar, mas lá estava ele, deliciando a sua boca, dando beijos em Luciana sempre que encontrava uma pequena pinta nela.
Os dois estavam completamente nus, um de frente para o outro e muito próximos um do outro e enquanto ele estava como um louco lambendo aqueles se*ios que ele tanto adorava poder levar quando quisesse à boca e saboreá-los sem restrições, ela estava parecendo que estava na lua, valorizando aquela linda sensação de estar num momento tão ínti*mo com o homem dos seus sonhos.
— Posso? Perguntou Luciana, animada com a ideia de passar as mãos no corpo molhado do chefe.
Gabriel imobilizou aqueles sei*os que o deixavam encantado e focou o seu olhar nas íris dela, que pareciam um tanto tími*das.
— Você quer me dar banho? Ele perguntou divertido ao ver a esponja de banho em uma das mãos dela.
— Eu adoraria, mas se você não se sentir confortável, tudo bem. Ela respondeu, sentindo-se muito estúpi*da.
— Você não precisa me pedir permissão para fazer uma coisa dessas, você percebeu que estamos aqui há mais de quinze minutos, nos quais eu tomei conta dos seus sei*os, como um bebê que quer ser amamentado o tempo todo ? E... não estou pedindo a sua permissão para fazer isso. Então, digamos que você pode fazer comigo o que quiser livremente. Com essas palavras ele procurou dar confiança à garota que o olhava intimidada enquanto tons rosados adornavam as suas bochechas. Um sorriso travesso surgiu no rosto de Gabriel quando ele percebeu que, apesar de estar nua, quase em cima dele, as suas palavras diretas continuavam a envergonhá-la.
Ela estava olhando e o seu pedido despertou algo estranho nele, então as suas mãos deslizaram sob a espuma, agarraram os seus quadris, puxaram-na cuidadosamente, levantaram-na um pouco e a pressionaram mais perto dele até que ela estivesse com as pernas abertas no seu colo. Não se segure, sinta-se livre para fazer comigo o que quiser, porque assim como eu te lambo, te chupo, te mordo onde eu quiser e te beijo sem restrições, você pode fazer o mesmo comigo se quiser. Ele confirmou, agarrando a mão dela e encorajando-a a começar a deslizar a esponja sobre o seu peito.
Ela se deixou guiar, e aos poucos foi ganhando confiança para fazer isso sozinha, o seu coração batia forte enquanto a sua mão descia sobre os ombros, sobre o peito musculoso e o abdômen plano e muito tonificado do homem que não deixava de olhar para ela. A bela sensação a elevou tanto que ela esqueceu todos os seus medos por um momento. De um momento para o outro ela largou a esponja e com grande dedicação começou a passar as mãos pelos cabelos negr*os do homem que permanecia atento a tudo o que ela fazia com ele.
— Você é linda, muito, muito linda. Ele elogiou a beleza da jovem que o banhava. Por um momento, tanta proximidade o deixou em alerta, porém, ele estava tendo o melhor final de semana que já tinha vivido, então mandou para o inf*erno qualquer outro pensamento que não fosse beijar repetidamente aquela que o mimava com doçura.
— Obrigada, você também é muito bonito. Ela ousou retribuir o elogio, enquanto uma das suas mãos se aventurou a acariciar o rosto do homem que, para sua surpresa, parecia mais romântico do que aparentava ser.
— Você acha que eu sou muito bonito? Ele perguntou muito baixinho, dando-lhe um beijo fugaz na boca.
— Sim, muito. Ela confirmou, recebendo outro beijo.
— Você sabe o que esse homem que você vê tão bonito está pensando? Ele perguntou maliciosamente no seu ouvido.
— Não, o que você está pensando? Ela perguntou, muito curiosa, notando o seu olhar sombrio.
— Pensei que enquanto você está ocupada removendo toda a minha sujeira, poderíamos fazer um trabalho em equipe e eu cuidarei de outra coisa. A sua resposta estava em sincronia com as suas mãos, que estavam começando a fazer travessuras lá em baixo. Ele não iria se enganar, aquela por*caria de banheira estava prestes a transbordar e por nada no mundo ele iria desperdiçar um único momento que pudesse passar com ela. Então, sem perder tempo, ele agarrou firmemente o seu p*au que lhe implorava há minutos eternos para prosseguir com o que queria. Então, ele colocou o seu pa*u na entrada da sua buc*eta que ele sabia que estava esperando, precisando muito dele.
— Senhor, a camisinha, não podemos fazer isso sem... Luciana ficou alerta e quis se forçar a raciocinar, porque até agora nas outras vezes eles tinham usado proteção e parecia muito irresponsável quebrar essa regra.
— Eu quero sentir a sua pele, estou morrendo de vontade de sentir você sem nada no meio. A sua voz rouca soou como um apelo, enquanto ele fazia o possível para evitar invadi-la sem a sua permissão.
— Mas não é correto, nós não...
— Você usa algum método contraceptivo? Ele questionou ansiosamente, levando a mão livre aos quadris da mulher que ansiava por penetrá-la mais uma vez.
— Sim, eu cuido de mim e sou muito consciente sobre o assunto, mas a questão é que eu não cuido só para não engravidar, tenho que cuidar de outras coisas, você teve muitas aventuras e você poderia...
— Shh… Eu estou limpo, não precisa ter medo porque eu nunca penetrei uma mulher sem camisinha, não sou tão irresponsável a ponto de sair por aí me arriscando desse jeito. Então acredite em mim, estou limpo, eu juro. Ele ansiava tanto naquela ocasião por poder sentir o contato pele a pele pela primeira vez, que a sua confissão passou despercebida para ele. Ele se abria um pouco mais a cada segundo que passava e confirmava que somente com ela ele desejava vivenciar mil coisas que nunca conseguiria com mais ninguém.
Aquela garota, encantada por aquele momento tão distante de tudo que ela poderia imaginar, buscou os lábios do seu chefe e o beijou lentamente. Foi um beijo revelador que lhe confessou tudo o que sentia, além de lhe conceder a permissão que ele esperava para inserir lentamente o seu pên*is até que ele fosse absorvido pela única boc*eta que o fazia implorar por mais.
Grunhidos roucos começaram a sair da sua garganta, evidenciando o pra*zer que sentia em poder sentir aquela pele delicada e muito quente que envolvia o seu mem*bro, nada se comparava àquela sensação extrema de prazer e era ainda mais intenso quando simultaneamente ecoava no seu ouvidos aqueles suspiros femininos que, sem perceber, estavam sendo gravados num cantinho da sua mente.
— Cavalgue. Ele ordenou, arrebatando os lábios dela com beijos lascivos que lhe mostravam que cada momento com aquela mulher o fazia irremediavelmente desejá-la mais.
Os quadris da moça, tão perdida quanto ele, iniciaram um movimento suave, um sobe e desce lento que Gabriel guiava segurando-a firmemente sem conseguir tirar os lábios, enquanto ambos se consumiam completamente numa só paixão que pareciam se inflamar apenas pelo toque um do outro, e isso buscava ser eterno nas suas memórias.
— Dro*ga! O que diab*os está acontecendo comigo? Esse pensamento ronronava no cérebro de Gabriel, enquanto ele percebia correntes muito mais intensas percorrendo o seu corpo e o seu coração trovejando desesperadamente dentro do peito, enquanto o seu mem*bro estava incrustado com desejo absoluto dentro da bo*ceta que naquele momento tinha certeza, Ele iria procurar novamente, porque tê-la novamente não diminuiu a sua necessidade como ele esperava, pelo contrário, a sua ansiedade por aquela garota parecia aumentar descontroladamente.
— O que dia*bos você está fazendo com a minha sanidade, mulher? Ele sussurrou contra a boca de Luciana, antes de focar os seus olhos naquelas belas íris nas quais notou todo o prazer que ele estava fazendo-a sentir. Por impulso, à sua maneira, suas mãos envolveram o rosto dela e a sua boca ansiosa colidiu repetidamente com a dela.
— Acho que você está fazendo a mesma coisa com a minha. Ela disse, engasgando cada palavra com gemidos impossíveis de controlar. — Desde que você entrou na minha vida, eu não sou mais eu. Ela confessou uma meia verdade, era até onde a sua coragem podia ir, era até onde ela tinha que ir, porque ela não podia arriscar mais nada, com aquele homem que a mantinha trancada naquele banheiro, presa nos seus braços, dando-lhe um momento de luxúria e devorando os seus lábios com tanto desejo que ela desejou com todas as suas forças que aqueles beijos que ela tanto adorava nunca mais fossem de outra pessoa.