bebada

1629 Words
Era noite, em seu apartamento, após um banho, Rafael deitou em sua cama apenas coberto por uma toalha que envolvia seu quadril, ao lado da cama havia uma pequena mesa onde estava seu celular, que logo começou a tocar, era seu amigo Raul. — e aí cara, já está de volta? — Raul perguntou assim que a ligação foi atendida. — estou sim, cheguei ontem a noite. — que ótimo, queria te convidar pra ir a festa de um amigo meu. — onde vai ser isso? — na casa dele, depois te mando o endereço, vai ter um monte de gata, inclusive fiquei de encontrar com uma lá, linda demais ela, se chama Melissa. — Rafael riu, então se pronunciou. — tem o mesmo nome de minha sobrinha. — a filha do seu irmão super rígido? — ela mesmo. — sei que não é a mesma por que essa é bom soltinha, inclusive nos conhecemos em uma festa bem top, mas e aí, você vai? — seu amigo não vai ver problema nisso? — não, antes de te ligar falei com ele, ele achou uma ótima ideia pois ele não tinha tantas pessoas para convidar. — então eu vou sim, nos vemos lá. — nos vemos lá então. — eles encerram a ligação, então Rafael tirou a toalha que cobria seu corpo, ele costumava dormir completamente sem roupa. Na noite do dia seguinte, Rafael chegou no endereço a qual seu amigo tinha lhe passado, já havia bastante gente, o que indicava que a festa já havia começado a algum tempo, ao entrar, ele caminhou por entre as pessoas, para sua surpresa encontrou vários conhecidos a qual cumprimentou, mas continuou a andar pelo local a procura de seu amigo Raul, foi então que uma mensagem chegou em seu celular, nela Raul dizia que não poderia ir mais pois havia tido o imprevisto, Rafael como já estava ali, decidiu ficar, ao olhar em direção ao bar, algo lhe surpreendeu, ele viu uma moça sentada, para ele era impossível não reconhecer aqueles belíssimos cabelos loiros, foi então que ele entendeu que a moça a qual Raul iria encontrar, era realmente Melissa sua sobrinha, Rafael foi naquela direção, parou bem atrás dela e disse. — esperando o Raul? — ele perguntou, rapidamente Melissa se virou. — tio...o que está fazendo aqui? — não respondeu minha pergunta...ontem a noite Raul me ligou, para me convidar para essa festa, ele disse que estaria aqui para encontrar com uma moça chamada Melissa. — vocês se conhecem... — sim, ele é meu amigo. — ele me deu um bolo. — ela disse em um tom que demonstrava o chateamento. — ele me mandou mensagem dizendo que não poderia vir. — mandou pra mim também. — seu pai sabe que está aqui? — não, não vai contar né tio? — Rafael sentou ao lado dela, então disse. — não vou contar, a quanto tempo está saindo com o Raul? — a uns dois meses. — não acha ele velho pra você? — não tio, ele só tem trinta e cinco anos. — mais velho que eu. — ela ficou por uns instantes em silêncio, então mudou de assunto. — e você, veio acompanhado? — não, mas tem alguns amigos meus aqui na festa, você veio sozinha? Por que até onde sei, você deveria estar na casa da Maria. — ela está aqui também, mas com o boy dela, não quero segurar vela. — ela disse depois de tomar um gole de sua bebida. — não bebe demais ok, vou dar uma volta por aí, mas estou de olho em você. — tá bom tio. As horas foram passando, a festa estava divertida, Rafael estava a tomar whisky com seus amigos, mas mesmo assim, estava de olho em Melissa, no bar, ela tomava um drink na companhia de um rapaz que logo a beijou, ele não estava nem aí pra isso, só estava de olho mesmo, assim como qualquer bom tio faria. A festa seguia a todo vapor, Rafael estava um tanto incrédulo, já era o terceiro cara que Melissa estava beijando naquela noite, sem contar nos vário e vários drinks que havia tomado, mesmo assim, ele não interferiu, mas precisou tirar os olhos dela um instante, precisava ir ao banheiro, então foi por sua necessidade, enquanto fazia xixi, ele escutou uma gritaria, mas não estava preocupado com isso, ao terminar o que tinha que fazer, ele lavou as mãos em seguida voltou a festa, o que viu, quase o deixou em desespero, sobre uma mesa, Melissa dançava e os homens gritavam, tira, tira, tira, ele não ia deixar aquilo acontecer, então foi até lá, se meteu em meio as pessoas, a tirou de cima da mesa, a pegou no colo e saiu a levando, mesmo ela protestando. — me deixa tio...eu quero dançar. — disse ela, a voz estava embolada, estava completamente bêbada. — está louca Melissa, sempre que sai é assim? — não que eu lembre. — disse ela, logo caiu na risada. — eu vou te levar pra casa, está completamente bêbada, ou sei lá. — ele a levou para o carro, abriu a porta e a colocou dentro. — não tio...a festa está boa. — vai pra casa sim, isso não é coisa que se faça Melissa... — não me chama mais de mel? — não, estou chateado com você. — tio... — Rafael deu partida, estava indo em direção a casa de Melissa, foi então que pensou. — droga, se eu te levar pra casa, seu pai vai te matar se te ver nesse estado. — não, não tio, pra casa não, meu pai não pode me ver assim, nem saber que fui a festa. — vou te levar para o meu apartamento. — disso eu gostei. — ela riu, então colocou a mão sobre a coxa dele. — olhando bem assim...você é bem bonito tio. — obrigada Melissa. — disse ele, havia levado aquilo como um elogio comum. — juro...eu juro, se você não fosse meu tio eu sentava e como sentava. — Melissa...está louca? Isso não é coisa que se diga. — ele disse bravo. — mas pensando bem. — o que Melissa? — você não é meu tio de verdade. — ela disse sugestiva, então deslizou a mão até o membr0 dele, um arrepio percorreu todo o corpo, mas ele rapidamente tirou a mão dela dali. — está louca Melissa, o que você tomou? Deve está drogada, algum daqueles caras com quem você se atracou deve ter te dopado, você não está normal, não está mesmo. — não seja careta tio...nossa que grande é. — ela disse tentando o tocar novamente, mas ele a impediu. — se você não parar com isso, eu te levo pra seu pai e ainda conto que deu em cima de mim. — em vez disso, a gente podia fazer umas coisas bem mais divertidas. — meu Deus Melissa. Quando enfim chegaram ao condomínio onde ele morava, Rafael deixou o carro na garagem e a ajudou a sair do mesmo, Melissa m*l conseguia se manter de pé, então ele teve que ajudá-la a caminhar, ele colocou o braço ao redor da cintura e a segurou firme. — tio...não me segura. — por que, te machuquei? — não é por isso. — ela riu, então ele revirou os olhos e a guiou até o elevador. Quando chegaram no andar a qual ficava o apartamento dele, eles caminharam alguns metros pelo corredor, logo pararam em frente a porta e ele a abriu, foi então que Melissa tropeçou, seu pé deitou e ela quase caiu. — aí, aí tio. — ah Deus, machucou pé? — tá doendo. — vem cá. — ele a pegou no colo e a levou até o sofá, ela choramingava de dor, ele delicadamente tirou o salto dela, ao chegar no que havia machucado, ela gemeu. — eu vou pegar um gelo para colocar. — Rafael foi até a geladeira, pegou vários cubos de gelo, os enrolou em um pano de prato e voltou até Melissa, ele sentou no sofá, colocou o pé dela sobre seu colo e mais uma vez ela gemeu. — está doendo muito. — isso que dá encher a cara. — ele delicadamente colocou o gelo sobre o tornozelo dela e a viu suspirar de alívio. — está melhorando? — sim. — após uns minutos ali, colocando gelo no tornozelo dela, a dor teve um grande alívio, então Melissa tornou a agir com malícia, lentamente ela moveu o pé e o parou bem sob o membr0 dele. — ele rapidamente o tirou dali. — já deu, vou te levar para o quarto e você vai dormir. — eu não tô com sono tio. — tio, devia ter mais respeito por essa palavra, eu sou seu tio, e olha só como você está se comportando comigo, só vou relevar por que parece drogada, nem deve saber o que tá falando. — ele novamente a pegou no colo, desta vez para levá-la ao quarto, então a sentiu lhe acariciar o braço. — ui que delicia, você malha muito tio, seus braços são fortes, sem roupa deve ser uma maravilha. — o que eu fiz pra merecer Deus? — disse ele, ela apenas riu. — gatinho, não sabe o que está perdendo. — Rafael entrou no quarto e a colocou deitada na cama, logo em seguida saiu em direção a porta. — Raul, volta aqui, vamos dormir juntinhos. — ela disse tentando sentar, mas sequer conseguia, estava completamente, tonta, sem força e delirando um pouco, até estava confundindo Rafael com Raul. — vai dormir Melissa, amanhã conversamos sobre esse comportamento. — ele tirou a chave que estava por dentro, então por fora trancou a porta, não ia arriscar ter uma surpresa proporcionada por ela.
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