A PERSEGUIÇÃO

5292 Words
- EU te agradeço muito por tudo o que fez por mim , IZABEL eu realmente preciso ir ajudar a minha amiga. Eu posso indicar uma moça . Que é muito experiente e vai trabalhar com muito ânimo. O nome dela é DENISE e trabalhava na loja de lingeries aqui do lado, só que a dona estava contendo gastos e a despediu por ela ser a mais nova contratada. MARIA ALICE disse aliviada. IZABEL a olhou e viu o seu rosto preocupado. - Essa sua amiga é muito importante para você não é MARIA ALICE ? - É como uma irmã mais velha .Você sabe que eu sou muito grata por você, sempre entender as minhas idas ao hospital por causa do meu bebê . Eu espero que você , se dê muito bem com a DENISE se você a contratar é claro .MARIA ALICE disse enquanto arrumava um perfume feminino que estava no balcão. LOGO MARIA ALICE chamou a DENISE pelo celular e ela veio imediatamente falar com a IZABEL e foi aceita para o lugar de MARIA ALICE. ELA ficou com ela algumas horas e MARIA ALICE ficou aliviada por não ficar sozinha na loja. Tinha reparado que tinha um carro preto parado em frente ao estacionamento quando chegou e esperava não o ver quando saísse .Se preparava para sair da loja vestindo uma calça jeans e uma blusa branca . Fechou a loja pela última vez já que a DENISE começaria a trabalhar ali no dia seguinte. Só receberia o salário dos dias em que trabalhou , mas não se preocupava com isso já que tinha uma quantia guardada , porque todo mês guardava algum dinheiro para imprevistos. O seu bebê nasceu com asma. E MARIA ALICE sempre temeu não ter o dinheiro para o seus remédios .JÁ que o LORENZO não poderia contar com o pai dele bilionário. ESTAVAM alguns funcionários , saindo também quando MARIA ALICE saiu pela a última vez da galeria onde ficava a loja . TRABALHOU ali por quase um ano e gostava do lugar. Foi até , o ponto de ônibus que dessa vez estava com algumas pessoas. QUANDO estava se sentindo mais tranquila olhou para o local onde ficava o estacionamento. e viu o carro preto parado em frente . MARIA ALICE tinha certeza que era o mesmo que estava ali quando chegou. RESOLVEU pegar o primeiro ônibus que passasse , para ver se o carro a seguiria .Pegou um ônibus para um bairro longe da sua casa. E sentou numa cadeira no fundo do ônibus e viu que o carro imediatamente começar a seguir o ônibus onde ela estava. MARIA ALICE ficou nervosa , não sabia o que faria a seguir. Pensou um pouco e lembrou que poderia descer , no meio das pessoas e confundir os caras que a seguiam. Viu que algumas pessoas se preparavam para descer num ponto pouco iluminado e pensou que seria melhor descer agora e torcer para eles não a verem. E depois se conseguisse que eles não a vissem , pegaria um ônibus para o seu bairro e desceria um ponto antes da casa. MARIA ALICE tomou coragem e desceu , em meio a outras pessoas e percebeu que o carro parava e olhava quem descia naquele momento. MARIA ALICE , andou o mais próxima que pode de algumas mulheres que logo começaram a se afastar e então MARIA ALICE , começou a andar mais rápido em direção a um posto de gasolina e o carro parou . NÃO havia outro lugar para ir , e então ela percebeu que os dois homens saíram do carro e viam atrás dela. MARIA ALICE sentiu um medo percorrer o seu corpo todo. E viu que o posto de gasolina só havia um senhor de idade .E pensou que eles poderiam atirar no idoso se ela pedisse ajuda a ele. MARIA ALICE então correu para uma construção abandonada que fora antes um supermercado e os ouviu correndo atrás dela . E ouviu um , dois disparos e sentiu o sangue escorrer e a dor lancinante no seu braço direito. E continuou correndo se jogou no meio do mato e foi se arrastando devagar e se escondeu debaixo de uma grande árvore derrubada onde havia muito mato. E ficou ali bem quieta apesar da dor que sentia no braço , o medo de morrer era maior .FICOU ali até os escutar se afastando em direção ao antigo supermercado. MARIA ALICE viu que o tiro acertara o seu braço. Mesmo assim sangrava muito e doía. MARIA ALICE perdeu a noção do tempo em que ficara ali deitada no chão em meio ao matagal. E só se levantou quando ouviu o carro se afastando. Mas ainda sentia medo, mas sabia que precisava ir para o hospital estava perdendo muito sangue e ligou o celular que havia desligado para não fazer barulho enquanto se escondia. OLHOU a hora e viu que já passava das onze e quarenta da noite .Ligou para o hospital e pediu ajuda e foi saindo do mato com medo olhou para o posto e viu que o idoso se trancara no posto ao ver os homens atirando . FICOU sentada no chão até a ambulância chegar e a levar até o hospital. Onde retiraram os estilhaços da bala e lhe deram remédios para dor .No braço ficou um curativo cobrindo o ferimento. RESOLVEU avisar ao primo AFONSO e viu que tinha muitas ligações perdidas, dele e de VICTÓRIA. - AFONSO , não se assuste mais eu levei um tiro de raspão no braço. Eu estou no hospital, amanhã eu terei alta e eu vou para SÃO PAULO estão me perseguindo . EU vou pedir a ajuda do pai do LORENZO. - ONDE você está MARIA ALICE ? Eu vou até ai . perguntou ele preocupado. - É melhor , você ficar aí para proteger a tia ELIZA e o LORENZO . Eu percebi que um carro me seguia por isso não fui para casa. mas mesmo assim tome cuidado AFONSO e não abra o portão para ninguém. Eu estou bem , não se preocupe só fique de olhos abertos . AQUI tem outras pessoas no quarto onde estou ,eles naõ farão nada aqui. MARIA ALICE ficou pensando sobre o que leu a tarde no jornal sobre o advogado assassinado. Ele trabalhava para uma organização criminosa e tinha muitos inimigos. Eles poderiam chegar até ela em SÃO PAULO já que esse advogado tinha clientes ou inimigos em muitos lugares. MARIA ALICE pensou que iria ter que fazer a última coisa que gostaria de fazer na vida .E que prometera nunca o procurar , chorou ao pensar no que teria que fazer . MARIA ALICE mandou um áudio para a VICTÓRIA e contou o que aconteceu a ela , e o que faria a seguir . Para ela não embargar e vir busca-la o que MARIA ALICE tinha certeza que ela faria .VICTÓRIA era a melhor amiga que alguém poderia ter e era realmente uma irmã mais velha para ela desde criança. Pensava nisso com os olhos fechados quando acabou dormindo. Acordou assustada com a médica a examinando. - Eu vou receber alta hoje doutora ? perguntou ela preocupada . Sabendo que ali era um alvo fácil para ser pega. A médica a olhou e depois disse seriamente. - VOCÊ , foi baleada de raspão mas ainda assim é um ferimento. E pode infeccionar se não for tratado corretamente . MARIA ALICE a olhou e depois disse. - Eu tenho um bebê em casa . Eu ainda o amamento, e preciso voltar para casa e ficar com ele .Por favor doutora , a senhora deve ter filhos e pode me entender .MARIA ALICE pediu com lágrimas escorrendo pelos seus olhos. A mulher a olhou e disse. - Se não houver nenhuma alteração, no seu quadro e você se comprometer seriamente . A manter o uso da medicação nos horários e a não mexer o braço direito. Eu posso dar alta a você, para você amamentar o seu filhinho. MARIA ALICE sorriu aliviada e logo depois que ela saiu recebeu a visita do delegado ANTUNES. MARIA ALICE ficou nervosa e decidiu mentir. Ela sabia que o certo era falar a verdade . MAS não iria se colocar mais risco . Não , poderia fazer isso com a sua família e nem com o seu filhinho e a VICTÓRIA. SENTIA muito medo , e tinha que pensar em LORENZO era o seu dever , se manter viva por ele e nada mais. O delegado ANTUNES entrou no quarto com a enfermeira e começou a perguntar. - BOM dia , eu acho que você deve ter algumas coisas para me contar sobre ontem ? perguntou ele - Bom dia , eu saí do meu emprego ontem e fui seguida por um carro .E depois correram atrás de mim e atiraram em mim como o senhor pode ver. MARIA ALICE disse e depois ficou calada. - VOCÊ viu o rosto dos elementos ? PORQUE você foi para tão longe da sua casa conhece alguém naquele bairro ?perguntou ele insistente . MARIA ALICE o olhou e falou em seguida. - Eu peguei o ônibus para aquele bairro porque ,percebi que me seguiam queria proteger a minha família. MARIA ALICE disse calmamente. - E quanto ao rostos dos bandidos você os viu ? - Não, como eu poderia ? estava correndo e não olhei para trás. Só percebi que eram dois porque escutei as duas portas batendo quando saíram do carro . Ela falou nervosa com lágrimas nos olhos. A enfermeira viu e pediu para o delegado voltar outra hora. - Eu entendo que você está debilitada , afinal quase foi morta ontem a noite novamente. MARIA ALICE, você tem que reconhecer esse homem para que ele seja preso. Eu tenho fotos para você, olhar na delegacia . O delegado ANTUNES falou. - EU não posso ir agora , doutor ANTUNES e não é só um homem que quer me matar agora . ONTEM foram dois , eu tenho um bebê em casa ele só tem a mim no mundo .Não me peça para reconhecer ninguém, eu nem lembro do rosto do assassino depois de tudo o que eu passei .MARIA ALICE disse. - VOCÊ não quer reconhecer o assassino MARIA ALICE? Perguntou o delegado ANTUNES. - Eu não , consigo recordar do rosto do assassino delegado. MARIA ALICE disse fazendo uma careta de dor. - Delegado ANTUNES, o senhor pode sair agora por favor eu preciso medicar a paciente. A enfermeira falou gentilmente . A enfermeira deu uma injeção . E a outra atendente lhe emprestou um carregador de celular. Com o celular carregado , ela ligou para a sua amiga VICTORIA. - VICTÒRIA , eu estou melhor e logo vou receber alta . Querida , você entende como é difícil para mim ter que pedir a ajuda dele. Mas ele é o único que pode me ajudar agora . Eu não posso por você em risco . E tenho que me afastar da minha família , ou eles correrão perigo isso é se já não estão correndo. Eu nunca vou me perdoar se algo acontecer com vocês por minha causa. MARIA ALICE disse chorando. VICTÓRIA a olhava pela chamada de video e chorou também, ao ver a amiga tão pálida e aterrorizada . - Eu sei , que você quer nos proteger MARIA ALICE. Mas você , vai conseguir falar com aquele RODRIGO que foi tão c***l com você no momento em que você estava tão feliz MARIA ALICE ? perguntou ela sinceramente preocupada. MARIA ALICE a olhou com sinceridade e disse. - Será a coisa mais difícil que eu farei na minha vida. Mas é a minha única opção, eu tenho que permanecer viva e antes de tudo proteger o meu bebê. Depois que eu falar com o RODRIGO , eu te ligo para sobre como foi. Ele não pode me negar ajuda , nesse momento. Mas se ele quiser ficar apenas com o LORENZO eu vou sofrer , mas eu deixarei o meu filho com o pai dele .MARIA ALICE disse enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto sofrido e triste. - EU sinto tanto por isso MARIA ALICE , mas o RODRIGO não pode separar você do seu filho ele pode proteger os dois se ele quiser. MARIA ALICE eu queria, poder te abraçar e te proteger desses bandidos amiga. VICTÓRIA falou chorando . MARIA ALICE a olhou com carinho e falou. - VOCÊS são muito importantes para mim. Eu prefiro que vocês fiquem longe de mim nesse momento em que estão querendo matar-me. MARIA ALICE olhou para a amiga e mandou um beijo com os olhos marejados de lágrimas. - Eu sei , que vamos nos ver ainda VICTÓRIA. ISSO vai passar e nós vamos , assistir filmes de romance comendo bolo com bastante recheio de chocolate. MARIA ALICE disse com um leve sorriso. LOGO que desligou o celular , chorou muito e depois enxugou o rosto com um lenço de papel que lhe foi entregue pela assistente de enfermagem que emprestou o carregador de celular. MARIA ALICE tinha conseguido o número de ÚRSULA no seu celular antigo que não usava a um ano e após pegar o número de ÚRSULA e de RODRIGO o desligara novamente e o deixara no fundo da sua gaveta. La tinha mensagens de RODRIGO para ela quando estavam juntos e ela não queria ouvir já tinha colocado no novo celular no dia em que decidiu pedir demissão. RESPIROU fundo e ligou para a ÚRSULA. Estava sendo perseguida por bandidos e era único jeito de salvar a si mesma e ao seu filho. Primeiro toque , segundo , terceiro e nada .MARIA ALICE estava quase desistindo quando foi atendida .ERA ela e parecia feliz em ver ela pelo smartphone. - DONA ÚRSULA , você se lembra de mim ? Perguntou MARIA ALICE olhando para ela. - CLARO , que sim MARIA ALICE aonde você está ? parece um hospital o que aconteceu com você MARIA ALICE ? NÓS já estamos indo para ALAGOAS . disse ÚRSULA preocupada estavam a procurando desde o dia anterior e agora se preparavam para ir para o aeroporto. HAVIAM descoberto que ela estava em ALAGOAS numa pequena cidade com o nome de ÁGUAS LINDAS . - Eu estou num hospital, eu fui baleada estou sendo perseguida por bandidos. PORQUE eu presenciei um assassinato essa semana. Eu jurei que ele nunca me veria novamente. Mas eu preciso da ajuda dele agora , eu estou correndo risco de vida e o nosso bebê também. MARIA ALICE disse enquanto olhava para uma ÚRSULA surpresa e depois com um olhar penalizado perguntou. - NÓS vamos buscar vocês na sua casa MARIA ALICE ? Iremos buscar vocês imediatamente. - Eu estou no hospital, mas vou receber alta daqui a pouco. E vou para a casa da minha tia pegar o meu bebê. Eu enviarei o endereço para você, mas você vai mesmo vir me buscar ? Perguntou ela com os olhos marejados de lágrimas e assustada. - É claro, que sim MARIA ALICE nós estaremos juntas hoje eu prometo. Eu vou falar com o RODRIGO e chegaremos em poucas horas. Vou enviar uns seguranças para a casa da sua tia. Eu te aviso o nome da empresa de segurança, antes de você os deixar entrar .MARIA mas antes , vou enviar algum segurança para te buscar no hospital ele vai falar que fui eu quem mandou . MARIA ALICE , nos vamos cuidar bem de você. MARIA ALICE a olhou e depois disse seriamente. - VOCÊ acha que ele vai me ajudar mesmo? Eu juro que nunca traí vocês. MARIA ALICE disse enquanto enxugava o seu rosto devagar. ÚRSULA a olhava preocupada. E falou com alguém para chamar o RODRIGO rapidamente. - Eu sempre soube disso MARIA ALICE. Não se preocupe, o RODRIGO já sabe de tudo e está muito arrependido do que fez a você . ÚRSULA disse gentilmente. MARIA ALICE a olhou surpresa e aliviada, mas mesmo assim não sentia- se pronta para ver RODRIGO. - Eu vou, me arrumar e ir para a casa da minha tia ELIZA esperar por você. MARIA ALICE disse a ÚRSULA e desligou o celular. Respirando aliviada por saber que logo estaria em segurança. Mas também logo veria o homem a quem mais temia ,aquele a quem quase a destruirá a quase um ano atrás. MARIA ALICE vestiu um vestido preto que o seu primo tinha pedido para a namorada dele trazer. NICOLE era uma boa moça ,e era vizinha deles . Ela a ajudou a se vestir , porque com o braço ferido Maria ALICE estava sentindo muita dor . - OBRIGADA, NICOLE eu não sei o que eu faria se você não tivesse trazido esse vestido para mim. MARIA ALICE disse agradecida enquanto a NICOLE penteava os seus cabelos lisos e que iam até o ombro agora .MARIA ALICE olhou no pequeno espelho que a NICOLE tinha na bolsa. E viu seu rosto pálido e com um olhar assustado e triste. MARIA ALICE pensou que tinha que melhorar o seu rosto para não preocupar a tia ELIZA . - NICOLE , você tem alguma maquiagem para me emprestar ?Eu não quero , que a minha tia me veja assim NICOLE . MARIA ALICE disse sentada na cama. Enquanto olhava para o braço direito que estava doendo. - ESTÁ doendo MARIA ALICE ? EU vou chamar a enfermeira para dar um remédio para dor. QUANDO eu voltar passo um pó no seu rosto. NICOLE ia se afastando quando MARIA ALICE pediu. - NICOLE, não vá fica aqui por favor . A moça voltou- se para olhar para MARIA ALICE e a viu ainda mais pálida e assustada. NICOLE a abraçou com cuidado e percebeu que MARIA ALICE tremia e estava gelada. Parecia estar em pânico. - CALMA , MARIA ALICE você está segura aqui . Eu só vou sair daqui quando você receber alta e leva-la para a sua casa. Pensa que você logo vai ver o seu bebê. MARIA ALICE respirou fundo e abraçou a NICOLE. Sentiu sua cabeça rodar e um medo enorme quando a viu se afastar , não era tão próxima de NICOLE mas era um rosto conhecido e confiável. - Obrigada, NICOLE eu estou muito nervosa depois do que eu sofri ontem. Uma acompanhante de outra paciente ouviu a conversa e foi chamar a enfermeira. Que veio com a médica a quem ela pediu para ter alta. - VOCÊ está melhor MARIA ALICE ? perguntou a médica gentilmente. MARIA ALICE achou melhor dizer que sim para receber alta e sair mais rápido possível do hospital estava muito vulnerável ali. ELES podiam vir e matar ela ali mesmo. Não tinha pensado nisso a noite, mas agora estava muito claro para ela. Temia que viessem acabar o serviço deles. - Eu estou sim doutora, a senhora vai me dar alta agora? A minha amiga acabou de me contar que o meu bebê está chorando muito sentindo a minha falta. MARIA ALICE disse a médica que a examinou e prescreveu alguns remédios e disse. - VOCÊ vai tomar os remédios no horário certo , e não vai mexer esse braço até que esteja sem dor. E terá que ,voltar aqui para retirar os pontos em dez dias e para que seja examinada novamente. MARIA ALICE a olhou agradecida e disse. - Eu vou me recuperar em outra cidade doutora. Mas prometo que , seguirei todas as suas orientações e vou a um hospital depois de dez dias para ser examinada. Ela disse a olhando séria. Queria muito ver o seu filho , e o abraçar com amor para sentir ele bem pertinho dela .Era o seu pequeno tesouro. - É muito importante você ficar de repouso. E alimentar- se bem já que está amamentando e também perdeu muito sangue . Se cuide bem. A médica lhe entregou a receita e o papel de alta .E depois se afastou. Deixando a enfermeira aplicar uma injeção para dor. MARIA ALICE ficou aliviada e deixou a NICOLE passar um pó no seu rosto e depois pegou a sua bolsa toda suja de barro e colocou numa sacola de plástico e levantou da cama com a ajuda de NICOLE. FORAM caminhando devagar pelo corredor até chegar ao elevador. MARIA ALICE estava ainda com as pernas fracas por ter corrido tanto na noite anterior. Entraram no elevador e quando chegaram ao térreo. Tinha um segurança a esperando que disse ter sido mandado por ÚRSULA MARTINS. Ela havia enviado uma foto do rapaz para o celular dela quando estava andando até o elevador. - A senhorita vai para a sua casa agora ? Perguntou o segurança MÁRCIO SILVA . MARIA ALICE e NICOLE entraram no carro preto parado em frente ao hospital. MARIA ALICE encostou a cabeça no ombro de NICOLE e ficou olhando a paisagem meio sonolenta. Mas quando fechou os olhos lembrou dos homens correndo atrás dela na mata. MARIA ALICE se assustou e abriu os olhos rapidamente - VOCÊ está sentindo alguma coisa MARIA ALICE? Perguntou a namorada de seu primo AFONSO. - EU só estou assustada, mas não está doendo agora. disse ela aliviada ao se ver perto da casa da sua amada tia que era como uma mãe para ela . QUANDO chegaram a casa a tia ELIZA e o AFONSO a esperavam no portão da casa , sua tia segurava nos braços o LORENZO . ELA chorou quando os viu , e a NICOLE e o segurança a ajudaram a sair do carro cuidadosamente . MARIA ALICE se aproximou da tia e do filho e os abraçou com o braço esquerdo mantendo o seu corpo perto deles. TIA ELIZA também chorava e a beijou na testa . MARIA olhava para a tia e o filho emocionada e beijando os cabelos do filho pensava que dessa vez achou que não o veria mais aquele seu filho único muito amado. DEPOIS recebeu o abraço cuidadoso de AFONSO e entraram na casa juntamente com o segurança MÀRCIO SILVA que era um homem alto e forte mais tinha um olhar amigável. . - COMO voçe está ´minha filha ? TIA ELIZA perguntava enquanto entregava o LORENZO para o AFONSO para poder abraçar a sua sobrinha querida . ELIZA ficou muito assustada quando ela não chegou na hora que costumava chegar e , ela ja ´tinha imaginado que a tinham matado . QUANDO ela ligou do hospital sentiu um grande alívio MARIA ALICE era mesmo que uma filha para ela . DESDE que ela perdera os pais . A MARIA era sua filha desde do dia em que viera morar com ela e AFONSO . ELIZA a abraçou chorando e sentiu que ela queria a abraçar também , mas com o ferimento não conseguia . ELIZA a ajudou a entrar e ir para o seu quarto onde se deitou na cama , e começou a amamentar o seu filhinho. - EU pensei que tinhamos perdido voçe MARIA ALICE , e o LORENZO ia ficar orfão de vez . NÂO vou aguentar masi uma noite como essa filha . VOÇE falou mesmo com o pai do seu filho ? perguntou a tia ELIZA acariciando os cabelos de sua sobrinha amada. - EU falei com a ÚRSULA que trabalha com ele , aquela mulher que foi boa comigo no dia em que ele me despediu e me destratou . ELA falou que eles sabem que eu sou inocente de tudo o que ele me acusou , e que estão vindo me buscar ainda hoje tia . EU sinto muito por ter causado tanta preocupação para a senhora ontem, mas eu os vi me seguindo e achei melhor não vir para casa , eu temi que eles pudessem fazer m*l a vocês também tia , eu nunca me perdoaria se isso ocorrese . VOÇES são a minha familía eu nunca vou por voçes em risco novamente . - ESSE segurança que nos trouxe foi enviado pela ÚRSULA eu me sinto mais segura agora , mas só estarei segura mesmo quando estiver longe daqui tia ELIZA . MAS me preocupa deixar voçes aqui , e se eles descobrirem sobre voçes ? MARIA ALICE disse preocupada a tia que estava sentada do seu lado em uma cadeira e a observava com o LORENZO segurando com dificuldade o filho com o braço esquerdo , já que era destra. - NÂO pense nisso agora , eles naõ sabem aonde você mora querida senão já teriam vindo aqui para fazer alguma maldade para voçe . EU fiz uma sopa para você MARIA ALICE e você vai comer , deve ter perdido muito sangue . E os remédios que horas você vai toma-los querida ? perguntou a tia ELIZA preocupada . - EU tomarei a sopa sim tia ELIZA , e o remédio depois da sopa eu perdi muito sangue sim tia , mas ficarei bem porque eu tenho o LORENZO e vocês na minha vida obrigada por tudo tia ELIZA . - MARIA voçe está preparada para ver o RODRIGO ? EU sei que voçe naõ fala muito nele e nem sequer pronuncia o seu nome , mas eu sei que voçe ainda tem sentimentos profundos por ele mesmo ele tendo sido taõ c***l com voçe . a tia disse a olhando com os olhos cheios de amor por ela. EU nunca ia procurar o pai do LORENZO eu prometi a ele , e eu tenho palavra e o meu amor próprio mas nada estara´ nunca acima da segurança do meu filho . E eu sei que somente o pai dele poderá nós proteger desses bandidos . EU naõ sei o que eu sinto por ele , mas com certeza um sentimento eu reconheço é o medo . EU sinto muito medo dele e do que ele pode fazer para me magoar . EU esperava nunca tornar a ver ele novamente , mas naõ foi possivél e eu vou ter que olhar para ele novamente . TIA o meu filho chorou muito ontem ? eu juro que ouvia o chorinho dele la´no hospital . - O LORENZO , chorou mesmo eu não vou mentir para você MARIA ALICE . EU tive dificuldade para fazer ele dormir ontem . ELE está ´ acostumado a ser amamentado antes de dormir e sentiu falta da mãe dele. - EU vou trazer a sua sopa , você consegue ficar com ele sozinha MARIA ? senão eu peço para a NICOLE ficar com você , ate´eu voltar com a sua sopa querida . perguntava a tia preocupada com a sobrinha e o neto porque era assim que considerava o LORENZO. - EU consigo tia ELIZA , naõ se preocupe eu naõ vou deixar o seu neto cair . disse ela sorrindo sabendo o quanto a tia ELIZA amava o seu filho. TIA ELIZA saiu do quarto, depois de os olhar demoradamente com os olhos marejados de lágrimas. MARIA ALICE olhou para ela com um olhar cheio de amor e disse. - Eu estou viva e permanecerei assim tia ELIZA. VOU criar o nosso lindo LORENZO , e quero a senhora sempre por perto de nós. MARIA ALICE a olhou com carinho. MARIA ALICE ficou olhando para o seu bebê , e ele lhe sorriu a olhando com os lindos olhos azuis que herdara do RODRIGO , só que os do seu bebê a olhavam felizes diferente do pai dele. Não gostava de pensar que logo o veria novamente. MARIA ALICE só conseguia pensar que se não tivesse se escondido e ficado bem quieta no meio do matagal. Teria sido morta e não estaria ali com o seu pequeno LORENZO nos braços. MARIA ALICE comeu a sopa que a tia ELIZA trouxe enquanto conversava com ela e o seu primo AFONSO e a NICOLE. - Eu queria ter ido ficar com você prima , mas você me assustou dizendo que seria melhor eu ficar aqui tomando conta dos dois. AFONSO disse sentado na cadeira que trouxera para o quarto para conversar um pouco com a sua prima que quase foi assasinada pela segunda vez na mesma semana. - Foi bom você permanecer aqui, AFONSO eu fiquei mais tranquila com isso. MARIA ALICE disse ao terminar a sopa. - EU peguei um ônibus para um bairro longe daqui. PORQUE percebi que era seguida . Eu não vi ninguém nós seguindo hoje , até porque tinha um carro da polícia lá na porta do hospital. MARIA ALICE entregou o seu bebê para NICOLE colocar no bercinho dele .E se recostou nos travesseiros depois de tomar o antibiótico que lhe fora receitado. Estava começando a sentir sono , mas queria conversar mais com a sua família. Acreditou na ÚRSULA quando ela prometeu vir buscar ela .E ja sentia falta deles. A sua tia ELIZA olhou para ela com um olhar gentil e depois disse. - MARIA ALICE, você quer que eu arrume as suas coisas e as do bebê para você ? perguntou ela preocupada . - Eu acho que eu não consigo viajar hoje tia. Eu m*l dormi no hospital e estou com muitas dores , eu menti para a médica para receber alta.MARIA ALICE disse bocejando sem querer. - ESTÁ certa querida, vá descansar e nós ficamos na sala.QUANDO eles chegarem eu vou conversar com o pai de LORENZO. MARIA ALICE não se preocupe durma com Deus. disse a tia a abençoando e beijando sua testa enquanto a cobria com um lençol florido. MARIA ALICE a olhou agradecida e fechou os olhos adormecendo em seguida. RODRIGO estava sentado no carro que os levaria até a casa da tia de MARIA ALICE. QUANDO ÚRSULA o olhou e disse seriamente. - MARIA ALICE , estava no hospital quando eu falei com ela de manhã RODRIGO. Ela foi baleada de raspão ontem a noite, por presenciar um assasinato ela tem sido perseguida .Eu só estou contando agora para você, porque ja estamos aqui perto da casa dela . Ela precisa de ajuda RODRIGO. ÚRSULA o olhou seriamente enquanto ela a olhava com um misto de supresa e raiva. - QUEM foi que tentou matar a minha MARIA ALICE ? perguntou ele furioso pegando o smartphone. - Eu pedi que investigassem , o homem que foi assasinado era um advogado que trabalhava para criminosos perigosos. MARIA ALICE o viu ser morto e viu o assassino que começou a persegui-la. Pelo que sabe quem quer matar a MARIA ALICE é o um grupo que quer proteger a identidade do chefe deles. - Porque você não me contou antes ÚRSULA ?perguntou ele com um olhar preocupado. - VOCÊ queria vir pedir a ela perdão por tudo . quando você estava na sua sala eu recebi um telefonema dela pedindo a nossa ajuda direto de um hospital , você iria ficar muito nervoso se soubesse que ela corre perigo estando tão longe dela. Eu sei, eu conheço você a muitos anos .essa moça é a única mulher com que já se importou na sua vida RODRIGO. - NÓS temos que chegar logo no hospital , e como ela está fisicamente ?perguntou ele com atenção. - Ela foi baleada de raspão no braço , mas ia receber alta hoje .MARIA ALICE está muito fragilizada e assustada . Eu enviei uns seguranças para olhar a casa da tia dela , e a seguirem até a casa e o outro a levou até lá. ÚRSULA disse . - VOCÊ deveria ter me contado sobre tudo , a MARIA ALICE vai aceitar vir conosco para SÃO PAULO . Eu vou a proteger de tudo e todos .Eu vou fazer tudo , para manter ela segura e feliz.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD