Xavier dormiu profundamente por 12 horas, e Ella imaginava que ele não devia ter dormido nada nos últimos dois dias. Estefano ainda não havia aparecido, e, em um determinado momento, o interfone tocou. Ao atender, ouviu a voz do homem que mais temia no mundo e que infelizmente era o seu sogro. — Preciso falar com meu filho. — Ele não está em casa. Ella preferiu mentir a revelar que Xavier estava dormindo profundamente, sob efeito de medicação. Isso poderia ser considerado um sinal de fraqueza pelo pai dele. — Autorize minha entrada. Vou esperar por ele aqui dentro; não posso ficar do lado de fora. Mesmo que Xavier não tivesse deixado instruções, Ella jamais abriria a porta para o sogro. Apenas pensar nisso lhe dava calafrios. — Desculpe, senhor, mas não estou autorizada a abrir a por