cap 6: Garotas não se vendem

1110 Words
Em cidade pequena as mulheres nunca tiveram voz e sempre que se queixavam de alguma coisa eram tratadas como loucas, em casos mais agressivos os nossos pais tomaram nossas dores e aí aconteciam várias coisas ruins, por isso muitas vezes a melhor coisa era esconder tudo que nós ocorria, mesmo com vontade gritar minha dor para todos eu sofria calada e sempre que bia aquele velho asqueroso me sentia m*l. A sociedade diz que as mulheres são s**o frágil e que não aguentariam nada que o s**o oposta faz, isso sempre foi nítido e escancarado sempre que uma mulher tenta se igualar a os homens é tratada como louca, eu discordo totalmente disso nos somos dez vezes mais fortes e aguentamos muitas coisas que eles nem imaginam. Diariamente vejo casos de violência contra mulheres e na maioria das vezes os casos não são solucionados e assim deixam a mulher mais fragilizada e amedrontada, e com certeza eu não iria querer passar por tudo aquilo e depois ser constrangida e o cara sair empune, infelizmente eu fui abusada por mais vezes e todas elas tentei ser forte e agir com paciência mais meu subconsciente queria acabar com tudo inclusive minha vida. Mas depois de um período percebi que era um fardo muito grande e que não poderia carregar sozinha. Eu queria desabafar com alguém mas não imaginava quem, a melhor pessoa sempre esteve ao meu lado e eu podia contar com ela para qualquer coisa, minha mãe, ela sofreu muito e podia ter certeza que ela sentiria minha dor e me ajudaria a seguir em frente, o problema era que com certeza ela iria se enfurecer e procurar o autor de tal ato. infelizmente não me recordo dos fatos em ordem cronológica só sei contar sobre tudo que aconteceu então talvez os dados não pareçam se encaixar. O meu segundo relato não foi diferente que o primeiro, também ocorreu no meu ambiente de trabalho e com alguém que eu confiava e certamente meus pais também, ele era um senhor que me pagava para ajudar a cuidar das barracas dele aos sábados, eu precisava do dinheiro pois era o único que contava para pagar meus lanches no colégio, meu pai que trabalhava e não tinha muito a oferecer o salário dele m*l dava para o básico então eu sempre tentei ajudar e me virar para encontrar formas de ganhar algum dinheiro. Uma coisa eu tenho certeza, naquela época as meninas não eram ambiciosas e espertas com hoje, eu trabalhava duro para ganha, 10, 15, 20 reais e ficava feliz no final da tarde quando tinha aquele dinheiro nas mãos. A questão era que os homens sempre se comportaram como animais e quando achavam uma moça simples tentavam de todas as formas tirar sua pureza, acordava as 04 da manhã e ia para feira arrumar a barraca para está tudo pronto para mas tarde, me sentia cansada mas nunca fui de correr de trabalho, esse homem parecia uma boa pessoa e sempre ia na minha casa levar algumas verduras para nossa família. Ele pessoalmente pediu minha não para me deixar trabalhar com ele com a desculpa que já não estava dando conta do trabalho pois estava velho, ela deixou só era no avião não iria atrapalhar meus estudos e eu ainda ganharia experiência, eu gostava dele era muito bom e além do dinheiro ele me pagava merendas ao decorrer do dia. Passou dias até ele começar a se jogar para cima de mim, eu sempre achei estranho a forma dele agir então fiquei em alerta e só aceitava alguma coisa quando estava na presença de outras pessoas, o que eu não sabia era que os outros homens que trabalhavam na feira também era nojentos e procuravam a mesma coisa dele nas meninas que trabalhavam lá, certa vez um vizinho de barraca tentou me convencer a sair com ele para um bar eu tinha apenas 15 anos nessa época e não aceitei. Mas eles faziam comentários ridículos tais como "que delicia", "esses peitinhos durinhos me dão água na boca" "que pernas bonitas" eles não falavam diretamente porém olhavam e comentavam com os outros que sempre riam da situação. Bom para completar o meu senhorio começou mostrar suas garras, a primeira vez ele alisou minha mão quando foi me fazer o pagamento r da última vez que trabalhei com ele, ele me ofereceu dinheiro para ir na casa dele sem contar nada aos meus pais, na mente ele eu ia me vender por 20 reais então ele disse: Te dou VINTÃO para ir q minha casa sem contar nada aos seus pais, aquilo me deixou com tanto odeio que imediatamente eu saí de lá e não voltei mais, dessa vez eu não escondi e assim que cheguei em casa contei tudo aos meus pais, bom eles poderiam me ajudar e com certeza me deixar confortável e segura longe daquele mostro, a reação do meu pai foi instantânea e ele surtou, eu nunca tinha visto ele com tanto ódio e repulsa ao mesmo tempo, a minha mãe tentava o acalmar mas notava-se a fúria dela no olhar, no mesmo instante meu pai começou a criar planos loucos na cabeça dele onde ele chegava e batia no homem até m***r ou acabar de aleijar, isso porque ele já tinha algum grau de deficiência e mesmo assim não pensou duas vezes antes de tentar me aliciar, aquele velho "p*u no cu" meu pai gritava e começou a tentar me convencer a juntar-se a ele em um plano que ele tinha acabado de fazer. era de aceitar o aliciamento e quando fosse seria ele "meu pai" nessa hora ele já estava com um objeto nas mãos para da uma surra memorável nele, nisso eu e minha mãe chamaria a Polícia que o prenderia. Com certeza ele não tava nada bem e esse plano nunca iria da certo, primeiro que ele não tinha nada contra o velho visto que ele tinha me feito uma proposta e mesmo eu sendo menor de idade isso não daria em nada, casos de e*****o quase sempre não dão em nada, e como a agressão partiria do meu pai que estava na porta da casa do velho quem seria preso com certeza seria ele por isso eu tentei acalmá-lo de todas os formas e explicar os prováveis riscos. No final eu também não queria me prestar aquele papel de colocar meus pais em perigo, então combinamos em não fazer nada e esperar que o tempo o julgasse por nós, apenas me afastei de trabalhos na feira, meu pai não podia pensar em ver aquele velho na rua que logo queria procurar confusão isso era inevitável.
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