Aproximei-me da cama onde Don Salvatore, debilitado pela doença, repousava. Sua figura imponente de outrora estava agora fragilizada, mas seus olhos mantinham a intensidade que sempre caracterizou o líder da família Mancuso. Perguntei com cuidado: "Como você está, Don Salvatore?" Ele suspirou e, com um sorriso cansado, respondeu: "Já tive dias melhores, minha querida Bambolina." Eu sorri de volta, tentando transmitir otimismo, mas a verdade crua pairava no ar. O tempo, que outrora parecia congelado em minhas memórias da Toscana, havia passado implacavelmente. Quinze anos haviam se passado desde que me afastei da família Mancuso, buscando minha própria jornada nos Estados Unidos. Um sorriso surgiu em meus lábios enquanto eu tentava esconder a emoção que me invadia. "Aposto que sim," res