Eu permanecia no corredor daquela mansão grandiosa, observando Dante interagir com as três crianças que, até então, eu acreditava serem seus filhos. O coração batia acelerado, e uma sensação de nostalgia misturada a uma pontada de surpresa dominava meus sentimentos. Dante se aproximou de mim, os pequenos em seu encalço, e dirigiu-me um olhar que parecia carregar uma mistura de emoções. "Desculpe se as crianças estavam no caminho, estávamos indo para o jardim," ele se desculpou, sua voz suave, mas carregada de uma tensão não dita. Eu balancei a cabeça, tentando dissipar o desconforto que se instalara no meu peito. "Não se preocupe, elas não incomodaram em nada." Dante sorriu, mas seus olhos denunciavam uma complexidade de pensamentos. Ele se virou para as crianças com um gesto caloroso.