Sombra

1115 Words
Jade narrando Minha nossa, o maluco que foi ontem a noite na casa da Flor e o tal do Sombra. Eu sou uma i****a mesmo, eu nem perguntei o nome dele ontem, só bate à porta na cara dele. Agora com certeza ele vai querer me matar ou então me colocar para fora do morro e eu não vou ter nem onde morar mais. Eu preciso dar um jeito de controlar a minha língua, eu não posso ficar respondendo ele e nem o provocando. Ele está me olhando de um jeito estranho, o olhar dele me intimida e parece que vai me despir aqui no meio da rua. A Flor só falta me jogar em cima dele, ela está cheia de sorrisinhos e inventa uma desculpa atrás da outra. Ela acha que eu sou boba, eu não vou falar nada por que gosto muito dela e sei que ela não está fazendo por m*l, mas eu tô de olho nela. Eu tentei inventar uma desculpa, para não ir no carro junto com eles, mas o tal do Sombra é esperto, ele pegou a minha mentira no ar e ainda me provocou. - Você se acha demais sabia?! Você nem é tudo isso. - eu não consigo controlar a minha língua e acabo o provocando de volta. Ele da mais um passo na minha direção, fica bem próximo de mim, eu consigo sentir o seu perfume másculo. - Acho que vou ter que te ensinar a me respeita. - ele fala bem próximo do meu ouvido. Eu sinto o meu corpo inteiro se arrepiar e corresponder a sua provocação. O que está acontecendo comigo?! Eu engulo seco, tento recuperar a minha respiração e dou um passo atrás, mas eu me desequilibro e quase caio. O Sombra passa o seu braço na minha cintura e me puxa com força para o seu corpo, me fazendo arfar de prazer. Os nossos olhos se encontram, ele me olha com desejo passando a sua língua por cima dos lábios e me fazendo sentir vontade de beija-lo. A sua mão me segura com força, o seu corpo colado ao meu, me faz sentir muito desejo por ele e o jeito que ele me olha está me deixando completamente excitada. - Ob.brigada! - eu falo tentando me conter, mas os olhos dele em mim, estão me levando a loucura. Eu coloco uma mão em seu peito e tento empurra-lo, ele me ajeita em pé, mas não tira as mãos do meu corpo. Ele vai me levando até a porta do carro, abre e me ajuda a sentar no banco, ele coloca o sinto em mim e as nossas bocas ficam quase coladas, eu consigo sentir o seu hálito fresco. O Sombra se afasta de mim, fecha a porta do meu lado e da a volta no carro. Eu consigo respirar aliviada, sem sentir o seu corpo quente próximo ao meu. Antes de entrar no carro, vejo ele atender o celular, ele fica andando de um lado para o outro e parece bravo. - O que você achou dele?! - a Flor fala perto do meu ouvido, me fazendo assustar. O que aconteceu fora do carro me deixou tão desconsertada, que eu até tinha me esquecido da presença da Flor. Ela começa a gargalhar do meu susto, eu coloco a mão no peito tentando me acalmar, mas eu não tive tempo de respondê-la, pois o Sombra entrou no carro. - Vocês tem que ir à mais algum lugar ?! - ele fala me olhando desafiador. - Não meu filho! Vamo direto pra casa, hoje você vai almoçar com a gente. - a dona Flor fala e ele dá um sorriso convencido. Eu fico quieta e não olho mais para ele, estou me sentindo intimidada por ele, não sei explicar o que ele está me causando. Ele dirige até o morro, o carro tem os vidros todos insufilmados e não dá para ver quem está do lado de dentro, mas quando os homens veem o carro dele, já abrem passagem sem questionar. Eu percebo que ele me olha de vez em quando, mas eu não me atrevo a olhar mais para ele, eu não consigo me controlar quando olho em seus olhos. Ele estaciona o carro em frente a casa da Flor, desce primeiro que nós e vai abrir a porta para ela descer, eu aproveito e tiro o cinto de segurança, abro a porta para descer e dou de cara com ele do meu lado. - Eu te ajudo patricinha. – ele fala com o seu sorriso convencido. Eu juro que estou com vontade de arrancar esse sorriso dele com as minhas unhas, ele está me irritando com esse ar presunçoso dele. - Eu tenho nome. – eu falo e desço do carro sem segurar na sua mão. - Eu vou adorar tirar essa sua marra na cama. – ele fala no meu ouvido e eu fico corada. Eu estou morrendo de vergonha das suas palavras, mas o pior é que eu sinto a minha i********e pulsar com a sua ameaça. Eu nunca senti isso antes, eu nunca passei dos beijos e abraços, pois ainda sou virgem e só de imaginar o que ele está insinuando, já me deixa excitada. - Você só pode ser maluco. - eu falo e empurro ele para sair de perto. Não posso deixar isso me afetar, não posso ceder ao charme desse i****a, ele vai me usar e depois nem olhar na minha cara, eu não vou me entregar a ele. Eu preciso ficar longe dele, preciso dar um jeito de me ocupar e sair de perto sempre que ele aparecer na minha frente. Caminho para dentro de casa rápido, a Flor já está na cozinha e eu vou direto para o quarto, encosto a porta e respiro mais aliviada. Eu me sento na cama e fico pensando em tudo o que aconteceu até agora, como ele pode falar aquilo para mim sem me conhecer?! - Menina, você tá bem? – a Flor fala me olhando da porta. Estava tão imersa nos meus pensamentos, que eu nem me dei conta que ela estava parada na porta. - Estou sim, só vim trocar de roupa. – eu falo tentando disfarçar. - Ta bem, eu vou começar a preparar a comida. – ela fala e fecha a porta. Eu tiro os meus sapatos, caminho até o guarda roupa e pego um short jeans, uma regatinha básica e coloco em cima da cama, tiro o vestido que estou usando. Dobro o vestido e vou coloca-lo de volta no guarda roupas, quando volto para perto da cama a porta do meu quarto é aberta bruscamente e eu levo um grande susto.
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