Capítulo 9
Ele estava ali! Me beijando de forma única e intensa,demonstrando que mesmo passando anos distante e após um abandono no qual me deixou amarga,ele ainda poderia nos enganar demonstrando sentir um sentimento que deveria ser o mais puro possível,o mais intenso e delicado, não esse lixo tóxico que se encobre, não esse mar de mentiras e omissões que nos cerca a cada segundo e que,de certa forma,fará com que nos machuque além do possível. Não existia sentimento algum, forte o bastante para aquecer aquilo que um dia serviu para amar,para se doar por completo,mas que hoje,apenas bombeia sangue por minhas veias. Um órgão que se congelou e se despedaçou ao ter a triste realidade se manifestando aos poucos,de forma dolorosa.
Sentindo suas mãos tocarem na barra daquela blusa que estava usando, interrompi aquele beijo cheio de malícia e sentimentos nos quais eram desconhecidos, sentimentos que causam a sensação de impureza em minha mente,pois estava me sentindo atraída por ele,estava deixando meu instinto falar mais alto. Suas mãos macias e quentes tocaram em minha pele de forma ardente,como se houvesse brasas em ambas. Seu olhar fazia com que me sentisse nua diante seus olhos,como se não houvesse nada para cobrir meus sentimentos, meus desejos mais intensos. Seu coração acelerado transmitia a sensação de que havia bem mais que desejo,havia um sentimento que estava encoberto através de uma armadura de ferro forte o suficiente para não ser perfurada. Erick não era o mesmo homem de cinco anos atrás,mas isso não muda o fato de seu abandono.
— Certeza de que não sente mais nada? — com seus lábios próximos aos meus,sussurrou.
Puxando meus cabelos para trás fazendo com que erguesse a cabeça dando liberdade para o acesso a meu pescoço, Erick distribuía beijos molhados e prazerosos naquela região sensível. Desabotoando sua camisa em cor social,entrelaço minhas pernas ao redor de sua cintura e o puxei contra meu corpo podendo sentir sua ereção através de sua calça jeans. Soltando meus cabelos e permanecendo com seus beijos,seus dedos habilidosos tomaram direção às minhas costas e abriram o fecho de meu sutiã, tirando aquela peça de meu corpo.
— Você é perfeita! Tão linda.
Tirando sua camisa e jogando sobre minha pequena adega atrás de si,toco em seu abdômen o fazendo se arrepiar enquanto suas mãos apertavam meus s***s os massageando, arrancando suspiros de meus lábios. Descendo minhas mãos até o cós de sua calça,a desabotoando e abaixando-a, fazendo com que a tirasse de seu corpo,pude sentir com mais vigor sua ereção através de sua cueca branca. Sentindo o contato de sua língua quente contra um de meus s***s, suspiro profundamente deixando um gemido escapar por meus lábios ao senti-lo sugar com certa indelicadeza. Ele trabalhava com precisão e maestria,sua língua contornava levemente meu mamilo o fazendo endurecer com tamanho desejo que estava sentindo,suas mãos o massageando causavam reações em meu íntimo. Erick é perfeito no quesito sexo, isso não posso negar.
Colocando-me de pé à sua frente,suas mãos desabotoando minha calça e a tiraram de meu corpo,deixando-me somente de calcinha à sua frente. Sentindo seus olhos percorrem por meu corpo,o puxo para outro beijo o fazendo retribuir com o desejo gritando por nossos corpos,sendo perceptível a cada toque e gemido que escapou por nossos lábios. Erguendo-me em seus braços, Erick caminha em direção a porta de meu escritório e segue para a sala de estar comigo ainda em seu colo distribuindo beijos em seu pescoço intercalando com o mordidas fracas que o fez sentir um pouco mais de prazer,seus gemidos baixos evidenciam isso.
— Segunda porta a direita! — sussurro ao perceber que havíamos subido as escadas e estávamos entrando no corredor.
Entrando em um dos quartos daquela casa, Erick me joga sobre a cama e se deita sobre mim distribuindo beijos e mordidas em meu pescoço fazendo-me arfar pesadamente. Sentindo uma de suas mãos descerem até minha calcinha e colocando para o lado, suspiro profundamente ao senti-lo me penetrar com um de seus dedos.
— Você é tão apertadinha,Lia! — sussurrou enquanto movimentava seu dedo dentro de mim.
Como se não fosse o bastante, Erick adicionou um segundo dedo fazendo-me gemer alto cravando minhas unhas em seu ombro nú que se encontrava marcas de meus dentes devido as leves mordidas deixadas ali. Se levantando ficando de pé, Erick sorriu cafajeste em minha direção e tirou a última peça de roupa que cobria seu corpo malhado e em forma. Ajoelhando sobre aquela cama,o homem à minha frente segurou em meus cabelos fazendo-me sorrir, tocando em sua cintura,o puxei contra mim e seguro em seu p*u podendo ouvir seu suspiro profundo e pesado.
— Farei você gozar como nunca gozou com alguém!
Passando a língua na cabeça rosada de seu m****o ereto,ouço um gemido fraco escapar por seus lábios,e ao colocá-lo em minha boca olhando para seu rosto,o vi jogar a cabeça para trás gemendo rouco. Sentindo suas mãos deslizarem por minhas costas descendo até minha b***a,faço uma garganta profunda o fazendo puxar meus cabelos para trás. Puxando minha calcinha para o lado,pude ouvir a peça se fazer em pedaços,mas ao ter o contato de seus dedos em minha entrada,acelerei o ritmo o fazendo me penetrar com habilidade. Não sei ao certo quantos minutos durante necessários,apenas senti seu jato quente preencher minha boca fazendo-me engolir sua p***a olhando em seus olhos.
— Fica de quatro pra mim! — pediu ao recuperar o fôlego por gozar pela primeira vez de muitas.
Acatando seu pedido,me coloquei na posição abaixando o dorso sobre o colchão coberto por lençóis brancos. Com seu p*u deslizando para cima e para baixo sobre minha b****a,arfo pesadamente ansiando pelo seu toque profundo e íntimo. Sentindo uma ardência em minha v****a ao tê-lo me invadindo lentamente,deixo um gemido de dor preencher aquele quarto,pois foram cinco anos sem t*****r. Estava me sentindo virgem novamente.
— Está tudo bem? — sentindo preocupação em sua voz,apenas concordo.
Apertando os lençóis em meus dedos,sinto Erick forçar sua penetração de uma única vez fazendo outro gemido alto escapar por meus lábios. Uma de suas mãos em minha cintura,a apertava enquanto iniciava seus movimentos. Erick saia lentamente e entrava com força,suas investidas era intensas e dolorosas,porém não deixava de ser excitante tê-lo me fodendo com maestria,a agilidade em seus quadris se tornaram sobrenaturais e força que exercia nas penetrações eram prazerosas para ambas as partes.
Se afastando, Erick se sentou na cama e me puxou para seu colo fazendo-me sentar de frente para si. Me preenchendo novamente,sinto seus lábios sobre os meus enquanto me puxava para deitar sobre seu peito a medida que se deitava para trás, segurando em cada lado da minha b***a, Erick começava suas penetrações por baixo fazendo com que colocasse meu rosto em seu pescoço abafando os gemidos e pequenos gritos que deixava invadir aquele quarto.
— b****a apertada da p***a! Está esmagando meu p*u — gemia alto diminuindo o ritmo das investidas.
Sentindo seu p*u sair de dentro de mim, Erick pressiona seus dedos em minha outra entrada causando-me um sentimento de dor ao extremo, mordendo seu ombro,rebolo em seus dedos que me invadiam lentamente enquanto sentia seu m****o entrar em minha b****a novamente.
— Me fode! — sussurro em meio aos gemidos.
— Ainda vou te comer por trás, Malia — sussurrou em meu ouvido dando início a movimentos lentos.
Me sentando em seu colo,apoio minhas mãos em seu abdômen e rebolo em seu m****o o sentindo ter me preenchido por completo. Em movimentos circulares e sem pressa, Erick se senta na cama e beija a tatuagem com seu nome que havia feito em meu último dia em Londres.
Nossos corpos estavam molhados pelo suor,meus cabelos grudavam em minha testa e nossa respiração descompassada eram ouvidas naquele quarto. Acelerando os movimentos em seu colo,jogo a cabeça para trás me permitindo gozar em seu p*u ainda dentro de mim. Nos virando naquela cama, Erick se deita sobre meu corpo dando investidas rápidas e profundas fazendo-me gemer alto e sem me importar,pois estávamos sozinhos e não tinhas a p***a de vizinhos para incomodar. Seria um bom lugar para aproveitarmos,porém passamos dessa época,éramos apenas dois adultos transando sem compromisso,pois estarei indo atrás dele em pouco tempo,estaria lhe apontando uma arma dando-lhe permissão para suas últimas palavras.
Sentindo seu p*u pulsar dentro de mim, Erick se afasta e goza em minha barriga enquanto gemia rouco e cansado. Deitando-se ao meu lado esquerdo seus braços,ele puxa o lençol que se encontra nos pés da cama e me limpa para em seguida,me abraçar puxando-me para seu peito. Não me importei,pois estava cansada o bastante para renegar seu toque e nesse auge seria hipocrisia de minha parte, pois até segundos atrás,estava gemendo com seu p*u dentro de mim.
— Quando os paramédicos te levaram daquele galpão para o hospital...
— Não... Não irei ouvir suas mentiras! — intervenho ao entender que ele pretendia reviver a merda daquela história.
— Se não nos ouvir, não entender a nossa versão,a verdade que temos de contar, você sempre nos enxergará como vilões e malditos traidores que te viraram as costas — Erick insistia.
Levantando-me de seu lado,me enrolo em outro lençol e sigo em direção a porta,porém fui impedida ao sentir suas mãos segurarem em meus braços puxando-me para junto a si. Me livrando de seus toques me afasto novamente.
— Não quero ouvir desculpas cheias de mentiras,repletas de manipulações. Eu entrei naquele hospital sozinha e sai da mesma forma, fui mandada para a cadeia e vocês ao menos aparecerem para saber como estava. Fiquei de frente para um juiz e ouvi a p***a da minha sentença esperando que ao menos você fosse aparecer,mas isso não aconteceu — esbravejo o vendo levar suas mãos até seus cabelos os puxando em sinal de nervosismo.
— Há uma explicação para tudo isso Malia,mas se você não nos deixar explicar, você sempre enxergará o que quiseram te mostrar e fazer acreditar.
— Não vou ouvir mentiras. Vocês me olharam como monstro,me desprezaram como um, então farei suas definições serem verdadeiras. Eu sou o monstro que julgaram ser,sou a morte em pessoa,pois ninguém será perdoado — esbravejo o fazendo me olhar assustado.
Virando-me em direção a saída daquele quarto,abro a porta e saio sem ser impedida pelo homem que se manteve estático ao ouvir minha
s palavras. Queria me julgarem como monstro, então serei um.