JORRAYNE NARRANDO
Já perdi a noção do tempo, vivo trancada nesse apartamento; pelo menos agora posso sair do quarto. Serkan só veio uma vez e me beijou, não tentou nada. Também não deu tempo; o telefone dele não parava de tocar.
Eu agradeci internamente a quem estava ligando e, pelo jeito, era alguém importante, pois ele saiu apressado. Consegui me recuperar; o médico veio me ver novamente e me deu alta.
— Bom dia, Sra. Está precisando de alguma coisa? — Aslin perguntou ao entrar no quarto.
— Bom dia, preciso sair daqui, voltar para o Brasil — falei ainda deitada.
— Lamento, mas não posso ajudar a Senhora nessa questão. O Sr. Serkan pediu para arrumar a sua mala; vocês vão viajar — ela falou e me sentei.
Perguntei para onde, mas ela não sabe. Aqui nesse lugar, ninguém nunca sabe nad
