2-CAPÍTULO 4

1036 Words
Felipe Alencar Hoje meu dia começou muito estressante, tenho vários documentos para resolver e meus pais estão me deixando loucos, eles querem que eu vá assumir os negócios da família. Já disse que não! Eles são donos de uma rede de restaurante, restaurantes dos Alencar, tenho muito orgulho dos negócios dos meus pais. Só não é minha área. Eu amo ser advogado! Amo fechar uma grande causa ou até mesmo pequena. Quando estava na faculdade fazendo direito já diziam que eu seria o melhor da minha turma e eu sempre tive muito orgulho. Estou agora em frente a janela olhando essa vista maravilhosa da avenida Paulista. A cidade de São Paulo é linda e amo morar aqui. Uma coisa está me deixando inquieto, não consigo tirar aquela morena dos olhos verdes da minha cabeça, o jeito que ela me respondeu mexeu comigo, ela é abusada, atrevida, tem s***s enormes e curvas delirantes, é eu reparei, ela é perfeita! Não queria ter reparado tanto! Aquela menina mexeu comigo de alguma forma que agora não sei dizer ao certo como foi. Estou perdido em meus pensamentos quando alguém bate na porta e digo que pode entrar. — Bom dia Doutor Felipe, sua mãe ligou e pediu para que vá à faculdade buscar suas irmãs. — Kátia minha secretária diz. — Não entendo, elas têm carros, porque eu preciso ir. - Pergunto. — Desculpe Doutor, não tenho essa informação. — Ok Kátia, obrigada! Ela sai da sala e eu pego o telefone para ligar para minha mãe. Ligação on — Felipe Alencar filho desnaturado, lembrou que tem uma mãe? — Só minha mãe mesmo para atender o telefone dessa forma. — Bom dia mãe! Porque a senhora quer que eu vá buscar a Stefany e a Geovana? — Vou direto ao ponto. — Vamos almoçar todos juntos. — desconfio. — A senhora sabe que eu trabalho né? — Você trabalha aí porque quer e sabe muito bem que a empresa precisa de você. — Mãe não começa. — Felipe Alencar espero você no almoço em família no nosso restaurante e não aceito desfeita. — Bufo irritado. — Está bem mãe, eu irei. — Perfeito! Agora vou desligar esses funcionários nunca sabem fazer nada, tchau! Ligação off Minha família é muito rica e eu praticamente nasci em berço de ouro, não n**o que gosto disso. Não me imagino sem dinheiro, sem fama, e sem uma mulher muito gostosa ao meu lado, de preferência uma por noite, gosto de vária. Pego a chave e saio do meu escritório, entro no elevador vejo que estou sendo seguido por Hanna que entra junto e a porta do elevador se fecha. — Vamos nos ver hoje? — Ela pergunta esperançosa — Só se eu for ganhar um boquete bem gostoso! — Ela me olha com olhar de malícia. — Se quiser faço agora no seu carro? E deixo você gozar na minha boca — p***a meu p*u deu sinal de vida a vagabunda é safada. — Hanna como eu queria te f***r, mas preciso ir buscar minhas irmãs na faculdade. — Ah você vai buscar a Stefany? — ela olha animada — diga-lhe que eu sinto saudades. Hanna conheceu minha irmã na balada que estávamos frequentando e já de cara uma gostou da outra, Stefany gosta muito dela e queria nos ver juntos, mas eu não me vejo com ninguém. — Claro mando sim. A porta do elevador se abre e saímos os dois mas vamos pra caminhos opostos. Entro na minha BMW x7 e vou em direção a faculdade que as minhas irmãs estudam. Quando chego na porta da faculdade, logo vejo Geovana e levo um susto ao ver com quem ela está conversando, aquela menina que não sai dos meus pensamentos. — Bom dia Geovana — olho para minha irmã, reparo que a morena me olha surpresa com lindos olhos verdes. — Bom dia Fe — ela me abraça e olha para menina — Andréa esse é o Felipe ele é meu irmão mais velho. — Nós já nos conhecemos e não digo ter sido um encontro muito agradável- falo com desdém, não esqueço que ela me chamou de Barbie. — Realmente não foi. — ela me encara. — Onde vocês se conheceram? — minha irmã pergunta desconfiada. — Ela me atropelou em uma das escolas da periferia com os patins que ela não sabe andar. — Ela me olha ofendida — Não teria atropelado se não estivesse andando no meio da quadra de patinação — ela se defende. — E me ofender foi sem querer? — Pergunto bem debochado. — Felipe para com isso, a Andréa é minha amiga agora. — Como você tem coragem de ter esse tipo de amizade? — Você está insinuando o quê? — Ela coloca a mão na cintura e me encara. — Felipe por favor não ofenda a Andréa, ela é uma ótima pessoa e a mãe dela trabalha na casa do Otávio de empregada. — Você fez amizade com uma filha de empregada? Sabe o que nossa mãe pensaria sobre isso? — Olha aqui seu i*****l, eu sou filha de empregada sim e sou muito feliz com isso, então não me venha com esse seu lado preconceituoso. — Quando vou responder vejo Stefany nos chamando. — Fe o que faz aqui? — Ela me abraça sorrindo. — A mãe pediu para buscar você, ela quer que todos nós almocemos juntos. — Claro — vejo Stefany olhar de cima a baixo para Andréa — O que essa garota está fazendo aqui? — Ah! quer saber, que se fodam, Geovana obrigada por me oferecer uma carona, mas estou bem indo de ônibus — ela da um abraço beija o rosto da minha irmã e sai. — Vocês são dois idiotas — Geovana olha indignada — eu vou no meu carro passar bem. — Ela entra no carro e vai embora. — Geovana e essa mania de defender gente pobre, vamos? — Entro no carro com Stefany e viemos o caminho todo em silêncio, ela mexendo no celular falando sabe Deus com quem e eu pensando naquela menina, ela é muito abusada, respondona, algo nela me chama a atenção ao qual eu não consigo parar de pensar.
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