2-CAPÍTULO 5

1386 Words
ANDRÉA SOUZA Já passou 1 mês que estou na faculdade e está sendo o melhor momento da minha vida! Estou aprendendo muito e minha mãe está super orgulhosa e meu irmão nem se fala. Disse que vai arrumar um serviço para mim no hospital onde ele trabalha, assim que eu puder começa a fazer estágio. Fiz duas amizades incríveis a Geovana e o Henrique eles são uns amores, descobri que os dois são muito ricos, ela eu já esperava sendo irmã daquele i****a, o Henrique com seu jeito doce ele lembra o meu irmão. Nós três víramos inseparáveis em pouco tempo! Hoje mesmo vou com eles em uma balada, eu não tenho dinheiro para ir, mas Henrique disse que o primo dele é o dono da boate e deixou nossa entrada vip. Não posso negar que fiquei super feliz! Estou terminando de me arrumar quando tocam a campainha, espero que seja a Geovana, ela insistiu um dia para me trazer em casa e viu onde moro e não posso negar que a humildade dela me encantou, ela é loira dos olhos verdes é uma mulher encantadora e muito doce, já teve uma desilusão amorosa assim como eu, porém não me contou o que ocorreu apenas disse que no dia quando estiver preparada falará. Desço para atender a porta e vejo Geovana linda com seus cabelos loiros e um vestido roxo bem justo. — Nossa que magnífica — digo dando um abraço nela. — Você está maravilhosa Andréa, vai arrasar corações esta noite. — Estou com um vestido preto que marca todas as minhas curvas, um batom vermelho e uma sandália de salto alto, sou baixa então o salto ajuda muito nessa parte. — Andréa você já vai? — Vejo minha mãe dona Vilma nos olhando. — Vou sim, mãe — olho para Geovana — Geo essa é minha mãe, dona Vilma, mãe essa é Geovana Alencar. — Minha mãe abre um sorriso, seguido de um olhar desconfiado. — Prazer Geovana, seus pais sabem que está aqui? — Com certeza minha mãe conhece os pais da Geovana já que são próximos à família Albuquerque onde ela trabalha. — Só vim buscar a Andréa para ir comigo para balada, pode ficar tranquila — Geovana abraça minha mãe — e prazer em te conhecer também. Saímos da minha casa sentido a balada, quando chegamos na porta já vemos o Henrique lindo como sempre com seus cabelos pretos e olhos castanhos, um moreno encantador, ele nos vê e abre um belo sorriso. — Andréa, Geo, que bom que vocês chegaram, estava esperando vocês. — Infelizmente pegamos um trânsito, o importante é que estamos aqui — Geovana fala animada. — Claro! — Ele me olha — Andréa está maravilhosa. — Obrigado Henrique — você também está lindo! Entramos os três na balada sem nem precisar pegar fila e logo na entrada vejo a loira ridícula, Stefany ta com uma morena que me olha de cima a baixo, não gostei dela e ela também não gostou de mim, então estamos kits e pelo jeito a amiga dela deve ser do mesmo jeito que ela porque não para de me olhar. — Geovana o que você faz aqui com ela? — Stefany por favor, a Andréa é minha amiga e eu vou onde eu quiser e com quem quiser, então se nos da licença, vamos dançar. — Geo me puxa para pista de dança. Estou dançando distraída quando sinto alguém esbarrar em mim, no primeiro momento não consigo ver quem é, está tudo escuro, ele me segura pela cintura para que eu não caia e sinto o cheiro do seu perfume, eu poderia jurar que já senti antes e sinto meu corpo todo arrepiar. — Cuidado morena, você pode se machucar — ele fala no meu ouvido ja escutei essa voz. Está escuro e tem apenas umas luzes piscando, não consigo ver seu rosto e nem ele o meu. — Desculpe eu acho que bebi demais — falo porque realmente me sinto meia tonta após tomar várias caipirinhas. — Vejo ele sorrir e que sorriso encantador, mesmo no escuro ele brilha. — Quer dança comigo? — Claro! Começamos a dançar e vejo que ele também está meio bêbado, no momento em que eu rebolo no seu p*u ele me vira e segura minha cintura, dando um beijo que me deixa toda molhada, não sei o porquê, ninguém nunca me beijou dessa forma, nem mesmo o Bruno no tempo em que namorávamos. Ele segura minha cintura com tanta força e ao mesmo tempo aprofunda nosso beijo, sua mão começa a passear pelo meu corpo quando sinto ele apertar a minha b***a, quando vejo que quase não consigo respirar eu paro, e ele me olha nos olhos, nesse momento consigo ver seu rosto e levo um susto fazendo-me da, um passo para trás, ele também parece surpreso. — Ai meu Deus! - Coloco a mão na boca - Não acredito é você? — falo indignada. — E nem eu acredito nisso — ele também parece indignado — Como você chegou aqui? — Acredite ou não essa balada é pública. — Falo com desdém — Como sempre atrevida — ele me olha de cima a baixo — se não fosse quem é, eu até pensava em continuar o que estavamos fazendo. — Qual seu problema? — Falo alto devido à música alta — você se acha melhor que os outros tudo porque é um riquinho de merda? — Falo cutucando seu peito e ele segura a minha mão. — Desculpe, eu não ficaria com uma pessoa de classe social inferior a minha — sinto uma pontada no meu peito, não vou deixar me abater e nem ele me humilhar. — Perfeito também não ficaria com alguém como você — falo olhando de cima a baixo e saiu em direção ao banheiro, no caminho não vejo Geovana e me pergunto onde será que ela está e também não vejo Henrique, ele eu acredito que deva está falando com o primo que ele disse que é o dono. Quando termino de usar o sanitário e vou lavar as mãos vejo a irmã da Geovana entrando com a menina que não fui com a cara — Nossa que surpresa te ver aqui e me pergunto como meu irmão pode beijar uma menina como você? — Quer saber? Vai se f***r você e todos aqui junto com seu irmão, eu não me importo, pra aquele i****a de merda, se eu tivesse visto ele jamais teria beijado. Passo por elas como um furacão e tudo que eu quero é ir embora dali. Como a balada está lotada não consigo encontrar a Geovana e nem o Henrique, nesse momento vejo que esse não é meu mundo então vou sozinha em direção a saída. Como não conheço o local, preciso usar o celular para encontrar um ponto mais próximo de um metrô. Estou andando sozinha no meio da rua quando vejo um carro se aproximar e me surpreendo quando vejo quem está dentro dele. — Andréa vai chover, entra que eu vou te deixar em casa — vejo o Felipe falando comigo. — Obrigado, não preciso da sua carona. - Viro o rosto e saio andando. Ele sai do carro enquanto eu continuo andando, sinto ele me pegar pelo braço e me virar para olha-lo. — Para de ser teimosa garota, eu só quero te ajudar. — Deus me livre, eu posso pegar uma doença de babaquice dentro do seu carro. — ele me olha e vejo ele colocar a mão no peito como se estivesse sendo atingido, meu Deus ele é muito dramático penso. — Andréa já está tarde e não é bom você estar andando sozinha essa hora. — penso em suas palavras, lembro do momento de agora a pouco. — Estando longe de você, eu já estou segura. Ele perde a paciência e segura meu braço forçando-me a entrar no carro, eu grito por socorro, como o local é deserto, ninguém sai. Ele entra no carro também e saímos, fomos os dois em silêncio. Como o Otávio já havia me trazido em casa é lógico que ele sabia o caminho, percebo que ao decorrer do percurso ele soa ao volante e me pergunto se isso é normal, ele dirige com atenção e vamos o caminho todo assim em absoluto silêncio.
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