CAPÍTULO 11
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Entrando na grande oficina de seu pai Sassas se lembrou de um tempo antigo:
A pequena Sassas brincava com o irmão mais velho. Enquanto seu pai terminava de fazer mais uma de suas espadas. E sua mãe trazia na mão uma travessa de biscoitos de sal. A espada dourada presa em seu lugar de origem tinha uma aparência incomum naquele dia especificamente. Suas inscrições espalhadas por toda a lâmina dourada brilhavam intensamente. Mas em um tom avermelhado. Volta e meia Sassas perdia o olhar naquela beleza incomparável, parava até de brincar com Otto por um curtíssimo período de tempo.
–– Anda Sassas vamos continuar lutando. Você não vai me derrotar–– dizia Otto sempre que Sassas voltava sua atenção para a espada dourada. Ela sempre a achou linda. Seu cabo vermelho, sua lâmina dourada, diferente de todas as outras espadas que já vira seu pai fabricar ali naquela mesma sala.
Sassas pegou sua espada novamente e voltou toda sua atenção para Otto. Os dois já sabiam manejar uma espada melhor do que muitos elfos da tribo Ignis. Já que seu pai era o fabricante de espadas e o guardião da própria espada dourada, ele ensinou aos dois filhos como batalhar com uma a**a na mão e os dois desenvolveram um talento único com ela, mesmo sendo muito novos. A principal diversão dos irmãos Ignis era batalhar com as espadas que o pai criara especificamente para eles.
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